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2010, NEGÓCIOS COM CONSÓRCIOS
CRESCEM 30% E SUPERAM R$ 63 BILHÕES
Novas adesões ao Sistema superaram 2,12 milhões de cotas
Dois anos da nova Lei dos Consórcios
O Sistema de Consórcios fechou 2010 apresentando um crescimento significativo em, praticamente, todos os setores. Com a mudança de comportamento das classes sociais C e D e a consolidação das A e B, os consórcios de automóveis, motos, caminhões, imóveis e serviços mostraram alta nas vendas de novas cotas.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, ?quando projetávamos para 2010 um crescimento entre 6% e 8% nas novas vendas, fomos, além de conservadores, mais cuidadosos em relação ao volume de negócios. A expectativa era, no mínimo, superar 2009 com os mesmos percentuais. Contudo, respaldado em cenário de estabilidade econômica, a maior presença das classes sociais C e D e a segurança no emprego, com aumento de renda para pessoas economicamente ativas, elevaram o valor do ticket médio de vários setores, provocando um total negociado de R$ 63,2 bilhões, 30,8% maior que o ano anterior, 1,8% do PIB (2010). Os fatos mostraram ainda que o brasileiro, começando a praticar cada vez mais seu planejamento financeiro, buscou uma alternativa mais econômica e inteligente para realização de suas compras, bem como para a formação ou mesmo a ampliação do patrimônio pessoal, familiar ou empresarial?.
Os números de 2010, segundo a assessoria econômica da entidade, fecharam com uma evolução de 8,2% nas novas adesões, segundo a assessoria econômica da entidade. O acumulado dos doze meses de 2010 foi de 2,12 milhões de cotas (recorde) contra 1,96 milhão, totalizado em 2009. As contemplações, momento em que os consorciados de posse da carta de crédito podem adquirir seus bens ou serviços, acumularam 980,6 mil (jan-dez/2010) (recorde), 4,4% a mais que as 939,6 mil (jan-dez/2009), do mesmo período um ano antes.
O número de participantes ativos, incluindo veículos leves (automóveis, camionetas e utilitários), veículos pesados (caminhões, ônibus, semirreboques, tratores, implementos agrícolas, entre outros), imóveis, eletroeletrônicos e serviços atingiu 4,06 milhões (recorde), em dezembro de 2010, 6,8% a mais que os 3,80 milhões registrados no mesmo mês de 2009.
Os ativos administrados do Sistema de Consórcios estão estimados em R$ 89 bilhões, em 2010, 64,8% maior que o registrado em 2006. Somente os recebíveis cresceram 61,7%. Saltaram de R$ 47 bilhões (2006) para R$ 76 bilhões (estimados para 2010). As disponibilidades também apresentaram alta no mesmo período, 85,7%. Somavam R$ 7 bilhões em 2006 e estão estimados em R$ 13 bilhões, para o ano passado.
Também a arrecadação de tributos e as contribuições sociais acompanharam o crescimento das atividades consorciais apontando alta de 69,3%. Em 2006, o volume atingiu R$ 566 milhões, enquanto em 2010 está estimado em R$ 958 milhões. O Sistema de Consórcios gera atualmente 50 mil empregos diretos e indiretos.
DOIS ANOS DA LEI DOS CONSÓRCIOS
Ao completar dois anos de entrada em vigor, a Lei dos Consórcios foi uma conquista de todos os envolvidos no Sistema de Consórcios, ?desde fevereiro de 2009, temos tido uma maior e melhor estabilidade jurídica na atividade consorcial e junto às partes envolvidas, ou seja, grupo, participantes e administradora de consórcios?, afirma Rossi.
Em um cenário de endividamento pessoal, registrado na sociedade, cada dia mais o consórcio tem se tornado a atitude inteligente para a disciplina da poupança programada e do planejamento financeiro para a aquisição de bens e serviços. A lei deu maior transparência e reforçou a credibilidade já existente. Com uma história de vinte anos de normatização e fiscalização pelo Banco Central do Brasil, os consórcios ampliaram a confiança do mercado e acumularam um aumento constante do número de participantes.
PERSPECTIVAS PARA 2011
A estabilidade econômica reafirma o Sistema de Consórcios no cenário brasileiro como mecanismo importante para a consolidação dos diversos segmentos como a indústria, o comércio e a prestação de serviços.
?A migração que vem ocorrendo entre as classes sociais, com brasileiros da classe D transferindo-se para C, e os da C indo para B, sinalizam o desejo de conquistar e usufruir maior qualidade de vida. Isto nos permite projetar um crescimento nos consórcios entre 7% e 8% nos negócios com novas cotas?, diz o presidente executivo da ABAC.
Entre os veículos automotores, a expectativa maior está nos leves (automóveis, camionetas e utilitários) pela entrada de novas marcas e por fatores como a estabilidade dos preços e a oportunidade de utilização do crédito da contemplação nas promoções periódicas, já tradicionais nesse mercado. Os veículos seminovos também fazem parte da cadeia de negócios, visto que a compra de um novo gera, por vezes, a comercialização de um usado, cuja aquisição também pode ser feita por meio de uma carta de crédito. As recentes alterações nas condições de financiamento também poderão favorecer as adesões ao Sistema, especialmente para aqueles que têm o perfil de poupador e que planejam o futuro.
No setor de veículos pesados (caminhões, ônibus, tratores, semirreboques, implementos rodoviários e agrícolas, entre outros), vários fatores impactarão as vendas de cotas como as grandes obras necessárias para realização da Copa do Mundo 2014 e da Olimpíada do Rio de Janeiro, o aumento na produção agrícola e nas exportações de commodities, e a substituição dos caminhões pesados por leves e semileves quando da circulação nas principais regiões metropolitanas, além do início da renovação dos veículos já se enquadrando no EURO V. Ou seja, nesse cenário o consórcio se adequa para a renovação de frota propiciando ao frotista ou ao autônomo maior performance do veículo com conseqüente redução de despesas de manutenção do caminhão ou da máquina agrícola, em uso.
Para o deslocamento rápido e fácil, o brasileiro continuará utilizando a motocicleta para fazer frente às deficiências do transporte urbano de passageiros, para agilizar a entrega mercadorias e até para lazer. Sua aquisição, principalmente pelo maior poder aquisitivo da classe C, aliada a preços acessíveis desses produtos, provocará um maior número de novas adesões. Fora das regiões metropolitanas, a moto tem presença marcante, substituindo, às vezes, a tração animal, além de, em alguns municípios, ser autorizada para transporte de passageiro.
O setor de construção civil vem apresentando crescimento contínuo na última década marcado pela grande presença de crédito, oriundos da caderneta de poupança, do FGTS e dos consórcios. Contudo, ao se considerar o mesmo ritmo de investimentos nos próximos dois anos, projeta-se escassez de recursos com elevação do custo do dinheiro, o que possibilitará uma análise mais aprofundada dos compradores sobre a alternativa consórcio.
A possibilidade de atualização periódica dos eletroeletrônicos, aproveitando tecnologias mais eficientes, fez do consórcio o meio mais simples e barato para renovação dos bens duráveis em casa ou no escritório. Desta forma, muitos brasileiros mudaram seus hábitos de consumo adquirindo uma cota com valor menor, face à retração nos preços, visando a aquisição de vários bens por ocasião da contemplação. Essa tendência, observada no ano passado, deverá continuar em 2011.
Enquanto nos setores de bens observa-se uma maturidade nas atitudes do consumidor, no de Serviços, que está completando dois anos de autorização, vive-se a diversificação e a multiplicidade de aplicações. O consórcio de serviços continuará entrando em novos nichos, em busca da consolidação.
Outros fatores como o uso do FGTS nos imóveis; as parcelas baixas nas motocicletas; o crescimento contínuo na comercialização dos veículos leves; preços acessíveis e inovações nos eletroeletrônicos; a renovação e a expansão de frotas nos veículos pesados, aliados a novos investimentos; e o portfólio de opções nos serviços são mais alguns fatores que completam as expectativas do crescimento.
?Seguro no emprego, o brasileiro sente-se confiante em assumir compromissos de longo prazo como os consórcios. Com planejamento financeiro, o veículo novo ou seminovo ou a sonhada casa própria tornam-se cada vez mais possíveis?, completa Rossi.
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RESUMO DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
MAIS ATIVOS ADMINISTRADOS E MAIOR VOLUME DE NEGÓCIOS SINALIZAM A GRANDE PROCURA PELO SISTEMA DE CONSÓRCIOS EM 2011
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO
- R$ 3,7 BILHÕES (SETEMBRO/2010)
VOLUME DE NEGÓCIOS
- R$ 63,2 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2010)
- R$ 48,3 BILHÕES (JANEIRO- DEZEMBRO/2009)
CRESCIMENTO: 30,8%
ATIVOS ADMINISTRADOS
- R$ 89,0 BILHÕES (DEZEMBRO/2010)*
- R$ 78,0 BILHÕES (DEZEMBRO/2009)
CRESCIMENTO: 14,1%
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ARRECADADOS
- R$ 958,0 MILHÕES (JANEIRO- DEZEMBRO/2010)*
- R$ 818,0 MILHÕES (JANEIRO- DEZEMBRO /2009)
CRESCIMENTO: 17,1%
EMPREGOS GERADOS
- 50 MIL EMPREGOS* DIRETOS E INDIRETOS
*ESTIMATIVA
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
NOVAS ADESÕES ULTRAPASSAM DOIS MILHÕES E AUMENTAM O NÚMERO DE CONSORCIADOS PARTICIPANTES
- PARTICIPANTES (CONSORCIADOS)
- 4,06 MILHÕES (EM DEZEMBRO/2010)
- 3,80 MILHÕES (EM DEZEMBRO/2009)
CRESCIMENTO: 6,8%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 2,12 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2010)
- 1,96 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2009)
CRESCIMENTO: 8,2%
- CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
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