Consórcio



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20/12/2024

Matéria de dezembro de 2024 - Dados de novembro de 2024

CRESCE O INTERESSE PELO CONSÓRCIO COMO INVESTIMENTO
Em todos os segmentos é possível projetar lucratividade nos negócios

Com uma história de quinze anos no Brasil, a educação financeira vem, gradativamente, fazendo parte da vida do brasileiro. A crescente presença do tema no dia a dia coloca o fator investimento em evidência. 
A estreita relação entre investir e buscar qualidade de vida é perceptiva ao gerir as finanças para atingir objetivos pessoais, familiares e profissionais.
“Antes de definirmos qualquer estratégia”, Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios questiona: “Afinal, o que é investimento?”. 
“Em economia”, responde, “investimento significa a aplicação de capital com a expectativa de benefício futuro”.
Há variações quando pessoas físicas ou mesmo as jurídicas procuram definir objetivos correlacionando-os com os tipos de emprego para seus capitais. 
Dos ativos financeiros, que renderão juros e dividendos, aos bens físicos, que gerarão retornos de acordo com suas características, o economista pontua “a importância de considerar os possíveis riscos de cada escolha”.
Ao acrescentar o tempo como um dos fatores fundamentais nas projeções de resultados e cada ativo e respectiva forma de aplicação, as expectativas de curto, médio ou longo prazos terão que ser levadas em conta pelo investidor.
Ao lembrar o ditado que aconselha não colocar todos os ovos em uma mesma cesta, Barbagallo enfatiza a importância da diversificação, evitando concentrar os recursos em uma única opção. 
É OU NÃO É INVESTIMENTO?
As opiniões sobre se o consórcio é ou não é investimento se dividem, visto ser o mecanismo utilizado, desde a sua origem, como autofinanciamento destinado à aquisição de bens. 
“Em nosso entendimento, o consórcio engloba consumo, poupança e investimento, ou seja, é uma simbiose entre estas três formas de aplicação planejada de capital”, detalha o economista da ABAC.
Ao argumentar sobre a modalidade, Barbagallo considera a concretização de sonhos de milhares de pessoas, por meio do consórcio, há mais de sessenta anos. Tem sido o meio mais simples e econômico para adquirir veículo zero ou seminovo, imóvel ou bens móveis duráveis e até, mais recentemente, contratar serviços. 
Consórcio é poupança, não no sentido de aplicação financeira, mas na medida em que o consorciado, ainda não contemplado, acumula valores ao pagar as parcelas mensais, formando um pecúlio com disciplina. 
O economista complementa afirmando que “consórcio é investimento na medida em que o objeto da cota adquirido após a liberação do crédito da contemplação, pode, de acordo com seu uso, gerar retornos financeiros ou patrimoniais para o consorciado.”
“Nos últimos anos, observamos que, no crescimento das vendas de cotas, tem havido adesões de investidores, cujo objetivo tem sido usufruir do bem como gerador de renda”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
A DIVERSIDADE DE INVESTIMENTOS VIA CONSÓRCIO
Entre as diversas possibilidades de investimentos, via Sistema de Consórcios, estão os imóveis, veículos, bens móveis e os serviços.
Os vários exemplos começam pelo maior sonho do brasileiro: a casa própria. Contudo, a multiplicação de objetivos aponta para a aquisição de imóveis com duas vertentes. Enquanto uma é voltada para locação, como geradora de aluguéis por longos e curtos períodos, a outra é direcionada à construção e venda.
Na segmentação das oportunidades, tanto para pessoas físicas como para jurídicas, há ainda os imóveis comerciais, terrenos, reformas, galpões, além dos na planta ou aqueles para veraneio, incluindo os urbanos ou rurais, em praias, sítios, chácaras, fazendas, e até os localizados no exterior.
O Sistema de Consórcios conta com vantagens e peculiaridades exclusivas, tais como a flexibilidade na utilização do crédito dentro de cada segmento, o poder de compra à vista, que possibilita a obtenção de descontos no fechamento do negócio, e baixo custo final. 
Se voltarmos um pouco no tempo, será possível lembrar os conselhos de gerações anteriores que recomendavam para os filhos e netos a abertura de uma caderneta de poupança. 
Maurício Poliquesi, paranaense de 61 anos, casado com Clarice e com duas filhas, recebeu do sogro Vitorio Bolfe Neto, nos anos 80, ainda nos primeiros anos de casamento, a recomendação para aplicar suas economias em planos de consórcio.
Ao seguir aquele ensinamento, Poliquesi, formado farmacêutico clínico, logo construiu sua primeira farmácia, em Curitiba. “Sempre entendi o consórcio como a forma mais simples e segura para investir minhas reservas, especialmente quando se conta com o bom atendimento da administradora”, esclareceu. 
Ao lembrar que alguns anos antes, também com créditos de contemplações adquiriu sua casa própria, Poliquesi reafirmou que “a experiência comprovou que realmente a melhor maneira de construir um patrimônio era com o consórcio”, ao valorizar o imóvel que ainda reside.
Ao longo do tempo, com mais créditos contemplados, Poliquesi formou seu patrimônio e tem alguns apartamentos locados. Também repassou a fórmula para as filhas. Hoje, elas residem em casas próprias, resultados de investimentos em consórcio. “Há mais de quarenta anos, somos três gerações fiéis ao Sistema de Consórcios que nos possibilitou planejar, economizar e realizar objetivos, ao transformar os valores das cotas em patrimônio, qualidade de vida e renda”, complementa. Atualmente tem três cotas de imóveis em andamento, duas ainda por contemplar, pontuando que seu carro também foi adquirido por consórcio.
Barbagallo complementa e explica que “se inicialmente o objetivo do consorciado investidor era adquirir imóvel pronto para aluguel, caso surja oportunidade para compra de lotes para construção, é possível alterar os planos, atualizar os bens e realizar o novo propósito”.
DO IMÓVEL PARA O MÓVEL
Paralelamente, para a mobilidade urbana, as chances se ampliam. O constante crescimento das necessidades individuais ou coletivas nas cidades e de enfrentamento de congestionamentos e poluição, oportuniza novos negócios como, por exemplo, trabalhar em vendas com veículo próprio ou em atividades como o tradicional taxi ao uber, ou ainda na formação de frotas de utilitários como os Veículos Urbanos de Cargas VUC.
Após verificar as altas taxas de juros praticadas no mercado e avaliar os custos do consórcio, Claudinei Quintela, empresário no ramo automotivo, 39 anos, em Santo André, São Paulo, optou pela adesão à modalidade por meio de uma cota de R$ 35 mil para um automóvel. 
“Não me preocupei em esperar, visto ser financeiramente compensador”, explicou Quintela. “Depois de contemplado, tenho utilizado o carro para desenvolver minhas atividades profissionais junto aos meus clientes”. 
Entendendo ser um mecanismo flexível e com valorização do crédito, recentemente aderiu a uma cota de imóvel, no valor de R$ 200 mil. “Meu objetivo para este novo momento ainda não está definido. Estou entre morar ou alugar, quando da contemplação. Todavia, tenho objetivos maiores com o consórcio, principalmente formar patrimônio”.
Independente do bem ou serviço desejados, a ABAC disponibiliza informativos, blog, sites de orientação e atualização para consorciados e interessados em consórcio. 
Há ainda cartilhas disponíveis no site da ABAC, www.abac.org.br, com destaque para a Cartilha Na Corda Bamba, sobre educação financeira, possível de acesso direto pelo link do site https://materiais.abac.org.br/cartilha-educacao-financeira.
Outro exemplo está em Salvador, Bahia, onde o Marco Aurélio Guedes Dispazos Villas Boas, comerciante de 29 anos, casado com a Gleice e pai de uma filha, tem investido em consórcio para formar a frota de automóveis da sua locadora, a Villas Car Locações. 
“Depois que pesquisei e conheci o consórcio”, explica Villas Boas, ”entendi a grande oportunidade de empreender e transformá-lo na base de um negócio comercial, o que, para muitos, é somente a realização de um sonho pessoal”.
Hoje, passados cinco anos da primeira experiência, Villas Boas tem várias cotas de veículos leves, sempre com objetivo de ampliar e renovar sua frota. “Meu público principal é o motorista de aplicativo, que loca o carro por períodos mais longos, e, periodicamente, troca de modelo, uma situação que, com meu planejamento com o consórcio, torna possível o atendimento da clientela profissional e particular”, esclarece.
Como consorciado, já chegou a ter trinta cotas em andamento. Ao planejar cada aquisição de veículo, considera o não pagamento de juros, arcar com pequena taxa de administração, quitar mensalmente parcelas adequadas ao orçamento da empresa e prazos mais longos.
Rossi, lembra que “investimento em consórcio está na essência da educação financeira. Para tanto, visando conhecer mais detalhes, especialmente com objetivo de investimento econômico, basta acessar o site https://saberfinanceiro.org.br, mas, se o interesse for pelas características ou peculiaridades, aspectos legais, procedimentos sobre o Sistema de Consórcios, o acesso deverá ser no site https://consorciodeaaz.org.br.”  

SOBRE DUAS RODAS
Ao se tornarem cada vez mais populares na mobilidade urbana pela agilidade e economia proporcionadas, as motocicletas, à combustão ou elétricas, têm sido adquiridas por motoboys e motofretista, apoiados no consórcio para viabilizar suas profissões. 
Fortemente presente nas atividades de entrega, tem sido utilizada ainda por autônomos e frotistas nos serviços de segurança, manutenção, apoio clínico e de comunicação.
NO TRANSPORTE DE CARGA E DE PASSAGEIROS
Nos grandes deslocamentos de mercadorias e de passageiros, o transporte rodoviário tem buscado no consórcio de veículos pesados soluções para ampliação e renovação de frotas.
Autônomos e empresários do setor de transportes, que utilizam caminhões leves, médios, pesados, extrapesados e implementos, planejam seus negócios tendo o consórcio como aliado na ampliação ou renovação de suas frotas.
Principal meio de transporte de passageiros no turismo brasileiro, o ônibus permite, da origem ao destino, servir, não apenas nas viagens, mas nas interligações com hotéis, restaurantes, pontos turísticos ou integrado com outros modais como terminais rodoviários, portos, aeroportos.
Ao atender mais de 6.800 destinos no país, micro, médios e grandes empresários do setor de turismo vêm utilizando o consórcio como meio econômico de adquirir seus veículos.
INTEGRADO NO AGRONEGÓCIO
Como um dos principais impulsionadores da economia brasileira, os empreendedores do agronegócio vêm anotando crescente presença no Sistema de Consórcios. 
Dos clássicos tratores, passando pelos equipamentos com tecnologia embarcada como semeadoras, irrigadores, colheitadeiras, aos sofisticados medidores de umidades e drones, o consórcio tem participado diretamente do planejamento de custos ao aumentar a produtividade na agricultura e na pecuária, tornando o mercado mais competitivo.
OUTROS SETORES CONTAM COM O CONSÓRCIO
Simultaneamente, em outras atividades econômicas, a modalidade vem se tornando importante para os que desejam empreender. É possível, com o auxílio do Sistema de Consórcios, montar toda a estrutura de um negócio. 
Como exemplos, podemos citar a montagem de coworkings, ou a implantação de lojas e outros tipos de negócios que necessitam de mobiliário e equipamentos.
A ALTERNATIVA PARA INVESTIMENTO PESSOAL
O consórcio de serviços, embora a princípio não pareça um investimento, pode possibilitar crescimento pessoal e consequente elevação do poder aquisitivo do consorciado.
Por ser o mais recente do Sistema, com origem na Lei 11.795/2008, permite a contratação de serviços de quaisquer naturezas, como viagem, festa de casamento, pequena reforma, intercâmbio, tratamento odontológico, cirurgia plástica, educação etc.
Considerando, por exemplo, a carreira profissional, o consórcio pode ser utilizado como autofinanciamento para cursos de graduação, pós-graduação, MBA, entre outros. 
Pode ser uma forma de financiar os estudos e obter reconhecimento acadêmico para, posteriormente, ser um funcionário melhor remunerado. Neste caso, a evolução do salário torna o consórcio de serviços um investimento que gera retorno para o profissional que o contratou. 
CONSÓRCIO OFERECE BOAS PERSPECTIVAS
Ao comentar a presença do Sistema de Consórcios em cada segmento, Barbagallo destaca a avaliação da estratégia com o melhor aproveitamento das características da modalidade, adequado aos objetivos pessoais, familiares e profissionais.
“Independente do ramo de atuação, o investimento em consórcio pode ser a alavanca do sucesso individual e ou empresarial” diz o presidente executivo da ABAC.
Com 11,22 milhões de participantes, 4,17 milhões de adesões e R$ 354,13 bilhões em negócios, o Sistema de Consórcios vem quebrando recordes mês após mês, neste ano.
Rossi relembra que “ao longo de mais de seis décadas de criação do consórcio, milhões de brasileiros realizaram seus objetivos. Valeram-se da ausência de entrada, da parcela mensal acessível, do baixo custo final, da contemplação por sorteio ou lance, do poder de compra à vista, da flexibilidade do uso do crédito dentro de cada segmento e da correção do crédito, para tornar o mecanismo uma excelente opção”.

CONSÓRCIO SUPERA MARCAS DE VENDAS COM 4,17 MILHÕES DE COTAS E DE NEGÓCIOS COM R$ 354 BILHÕES EM ONZE MESES 

Em novembro, consorciados ativos ultrapassam 11,2 milhões e quebram, mais uma vez, o recorde histórico
Estudos econômicos sinalizam perspectiva de crescimento de 8,0% para o mecanismo no próximo ano

Faltando um mês para o encerramento do ano, o Sistema de Consórcios registrou, mais uma vez, o maior volume de vendas ao cravar 4,17 milhões de cotas, no acumulado de onze meses. O avanço de 7,8% sobre os 3,87 milhões anteriores esteve no intervalo entre 6% a 8% da projeção feita no final de 2023 pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

 

De janeiro a novembro, a somatória dos negócios realizados, a partir das cotas comercializadas, alcançou R$ 354,13 bilhões, 20,6% maior que os R$ 293,62 bilhões de um ano atrás.  

      

O volume de adesões teve sua base formada por 1,64 milhão de cotas de veículos leves; 1,23 milhão de motocicletas e motonetas; 924,92 mil de imóveis; 221,59 mil de veículos pesados; 115,25 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 48,42 mil de serviços.

Por decorrência, o total de consorciados ativos continuou crescendo e bateu novo recorde em novembro. Com 11,22 milhões de participantes ativos, o Sistema de Consórcios progrediu 9,1% sobre os 10,28 milhões daquele mês em 2023.

    

No acompanhamento mensal da assessoria econômica da ABAC, iniciado em janeiro de 2022, a soma de integrantes anotava 8,21 milhões. Em novembro deste ano, a totalidade quebrou mais um recorde ao chegar a 11,22 milhões. Concluídos trinta e cinco meses consecutivos de constante crescimento, o acréscimo foi de 36,7%. A um mês de completar três anos, houve apenas uma retração em abril de 2023.

No conjunto de setores onde o consórcio está presente, a divisão por bens e serviços apresentou altas em quatro setores: 22,8% nos imóveis; 11,7% nos veículos pesados; 8,1% nos veículos leves; e 7,3% em motocicletas. Aqueles, nos quais aconteceram retração, foram: serviços, com -32,7%, e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com -15,8%. 

 

Nos seis segmentos econômicos do Sistema de Consórcios, o total de cotas ativas ficou assim disposta: 43,0% em veículos leves; 27,4% em motocicletas; 18,7% em imóveis; 7,7% em veículos pesados; 2,1% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,1% em serviços. 

 

No décimo primeiro mês do ano, o tíquete médio do Sistema de Consórcios foi R$ 95,58, 13,9% superior aos R$ 83,93 anotados no mês de novembro do ano passado. 

 

Na relação nos últimos cinco anos, o tíquete médio demonstrou expansão nominal de 49,9% entre os valores médios considerados somente os meses de novembro. Ao descontar a inflação (IPCA) de 29,9% do período, na relação da diferença dos R$ 63,78 mil, em 2020, para os R$ 95,58 mil, em 2024, houve valorização real de 15,4%. 

 

O crescimento nominal de 49,9% do tíquete médio, ao longo dos últimos cinco anos, pode ser creditado a várias razões, em especial o aumento gradativo da renda do brasileiro que continua sendo o diferencial no Sistema de Consórcios. 

A renda média mensal domiciliar per capita do brasileiro em 2023 foi de R$ 1.848, o maior valor, até à época, registrado no país. Esse valor representou um aumento de 11,5% em relação a 2022, quando a renda média era de R$ 1.658. Já no primeiro trimestre de 2024, a renda habitual média dos brasileiros foi de R$ 3.137,00, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em paralelo, nos últimos doze meses, a inflação acumulada foi de 4,84%, com o IPCA avançando 0,39% em novembro, ultrapassando novamente o teto da meta, 4,50%, estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. 

O acumulado de consorciados contemplados atingiu 1,56 milhão, 4,7% maior que os 1,49 milhão verificados nos comparativos entre as somatórias de janeiro a novembro de 2024 e 2023.

 

Nas segmentações das contemplações, ocorridas por sorteio ou por lance, nos onze meses, houve: 647,47 mil de motocicletas; 637,80 mil de veículos leves; 103,54 mil de imóveis; 82,83 mil de veículos pesados; 52,85 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 32,46 mil de serviços.

A liberação de créditos para os consorciados contemplados atingiu R$ 91,03 bilhões, no período. Potencialmente injetados nos segmentos da economia nos quais o mecanismo está presente, o que correspondeu a aumento de 17,8% sobre os R$ 77,29 bilhões anteriores.

 

PERSPECTIVAS PARA 2025

“Ao somar 425,32 mil cotas comercializadas no mês de novembro, a segunda maior marca conquistada em vinte anos, o Sistema de Consórcios demonstrou sua força no mercado financeiro, evidenciando a crescente confiança do brasileiro e consequente expansão da presença nos elos da cadeia produtiva”, assegura Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. 

Na estimativa de fechamento de um dos melhores anos da modalidade, Rossi, baseado em estudos da assessoria econômica da ABAC, considerou diversos aspectos da economia brasileira. Ao acreditar na possível evolução da inflação com consequente elevação da taxa Selic, e na menor evolução do PIB, o presidente executivo da ABAC, ao analisar a percepção dos executivos do setor refletida no ICSC Índice de Confiança do Setor de Consórcios ao longo do ano, entende que 2025 será um ano de superação de desafios, para crescer e bater novos recordes de adesões, negócios e participantes. “Estimo, que, a exemplo deste ano, o Sistema de Consórcios possa crescer 8,0% no próximo, ponderando os aumentos de 20,0% para os imóveis, 10,0% para veículos pesados, 6,0% para os veículos leves, 2,0% para as motocicletas, 23,0% para os eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, e 10,0% para os serviços”. 

Ao evocar os diversos recordes históricos registrados ao longo de 2024, o presidente apontou ainda que “a ampliação do conhecimento sobre a essência da educação financeira tem sido e continuará sendo um dos principais fatores da demanda, também no próximo ano”, resume. 

O CONSÓRCIO NA ÚLTIMA DÉCADA

Na última década, ao chegar no novo recorde de 11,22 milhões de participantes ativos, registrados no mês de novembro deste ano, todas as marcas anotadas naquele mês de 2015 a 2023 foram superadas. De 2015 a 2024, houve evolução de 57,4%.

 


Na venda de cotas, acumuladas de janeiro a novembro durante os últimos dez anos, observou-se que a soma deste ano, com 4,17 milhões de unidades comercializadas, foi a maior do período. De 2015 a 2024, houve progresso de 94,0%.

 

Paralelamente, na totalização de consorciados contemplados, nos mesmos onze meses, também na mesma década, confirmou-se que o 1,56 milhão, foi o resultado com melhor performance no período.

 

A PRESENÇA DO CONSÓRCIO NOS ELOS DA CADEIA PRODUTIVA

Além das concretizações de desejos dos consorciados, um dos principais reflexos do Sistema de Consórcios tem sido, em mais de seis décadas, a presença da modalidade no planejamento da produção industrial nos mais diversos segmentos da economia nos quais está presente, contribuindo consequentemente para o desenvolvimento do país. 

O consórcio está em setores como o de motocicletas que, somente nos onze meses de contemplações, anotou a potencial aquisição de uma moto a quase cada três comercializadas no mercado interno. No setor automotivo, a possível presença esteve também em um a cada três veículos leves vendidos no país.

Outro exemplo de atuação pode ser verificado no mercado de veículos pesados, no qual o mecanismo apontou a potencialidade de um a cada três caminhões negociados no mercado automotivo, para ampliação ou renovação de frotas do setor de transportes, com destaque para uso de equipamentos no agronegócio.

A influência do consórcio na economia brasileira tem sido crescente. Pode ser demonstrada pelos totais de créditos liberados e à disposição dos consorciados, como nos mercados de veículos automotores e imobiliário. Nas concessões acumuladas de janeiro a novembro, o Sistema de Consórcios alcançou 28,5% de potencial participação no setor de automóveis, utilitários e camionetas. Nas de motos, houve 37,6% de provável participação, e no de veículos pesados, a relação somente para caminhões foi de 33,2%.

 
 
 

     

Nos dez meses iniciais deste ano, o segmento imobiliário apresentou 16,4% de consorciados contemplados em potenciais participações no total de 561,92 mil imóveis financiados, incluindo o consórcio. Aproximadamente houve um imóvel por consórcio a cada seis comercializados.

 

“É importante relembrar que muitos créditos liberados por ocasião das contemplações no Sistema de Consórcios”, esclarece o presidente executivo da ABAC, “não são transformados em bens ou em contratação de serviços de imediato. Assim, existem valores pertencentes a contemplados em vários segmentos que ainda não foram utilizados, razão pela qual seguimos divulgando em dois tipos de classificações: primeiro as estimativas de potenciais inserções dos créditos nos mercados de cada setor e na sequência as aquisições realizadas”, complementa.

AQUISIÇÕES DE VEÍCULOS VIA CONSÓRCIO MANTÉM SUA PARTICIPAÇÃO NAS VENDAS NO MERCADO INTERNO

Ao utilizar os dados divulgados pela B3 até outubro, os percentuais de aquisição de veículos automotores realizados via consórcio reafirmaram a presença e o gradativo crescimento do mecanismo nas vendas no mercado interno, nos dez meses deste ano.

A participação dos consórcios, incluindo leves, motos, caminhões e implementos rodoviários, novos e seminovos, variaram de 8,1% a 32,5% entre os totais no período. Cada percentual registrou o interesse dos consumidores, pessoas físicas e jurídicas, pela modalidade como forma de usufruir das características básicas como parcelas acessíveis, sem juros, prazos longos, poder de compra, sem cobranças retroativas, sem IOF, entre outros.

No segmento de veículos leves, observou-se que, do total geral, 8,1% foram realizados com créditos concedidos por contemplações, enquanto 91,9% originaram-se dos financiamentos.

Na divisão entre novos e usados, verificou-se que 9,2% dos veículos zero km foram via consórcio enquanto 90,8% foram por financiamentos. Nos seminovos, houve 7,9% pelo consórcio e 92,1% por financiamentos.

 

No segmento das duas rodas, observou-se que, do volume comercializado no mercado nacional, 25,9% foram utilizados a partir de créditos concedidos por consórcio, e 74,1% provenientes de financiamentos.

Ao separar em novas e usadas, 32,5% estiveram nas motos zero via consórcio e 67,5% foram por financiamentos. Nas seminovas, houve 7,8% pela modalidade consorcial e 92,2% por financiamentos.


 

No segmento dos veículos pesados, os caminhões mostraram que do total vendido internamente, 10,5% foram com uso de créditos liberados por consórcio e 89,5% procedentes de financiamentos.

Na separação entre novos e usados, houve 8,5% de caminhões zero comercializados via consórcio e 91,5% por financiamentos. Os seminovos somaram 12,1% via Sistema de Consórcios, enquanto 87,9% foram por financiamentos.

 

Ainda em veículos pesados, os implementos rodoviários totalizaram 18,3% de vendas pelo consórcio e 81,7% resultante de outras linhas de crédito, no mercado interno.

Na análise entre novos e usados, houve 16,5% de semirreboques zero via consórcio e 83,5% pelos vários tipos de financiamentos. Paralelamente, os seminovos atingiram 21,4% pelas contemplações e 78,6% por empréstimos variados.

 

O MOMENTO DO CONSÓRCIO NA ECONOMIA NACIONAL

O recente ajuste da taxa Selic para 12,25% a.a. foi realizado em razão de, no cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho seguirem apresentando dinamismo, com destaque para a divulgação do PIB do terceiro trimestre, que indicou abertura adicional do hiato. A inflação acumulada e as medidas subjacentes têm se situado acima da meta estabelecida e apresentaram elevação nas divulgações mais recentes. Vale complementar que, no sentido contrário, a taxa de desemprego diminuiu e chegou a 6,2%.

Presentes em todos os segmentos da economia brasileira como veículos automotores, que incluem veículos leves, motocicletas e veículos pesados, imóveis, serviços e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, o Sistema de Consórcios tem ampliado gradativamente seu market share setorial. Por decorrência, o mecanismo alavanca e impulsiona a produção industrial, sem gerar inflação.

O crescente interesse do mercado consumidor está vinculado a evolução comportamental do brasileiro relativamente à gerência de suas finanças pessoais. Ao planejar seus compromissos mensais, os interessados têm buscado fazê-los dentro do orçamento, administrando sua impulsividade, razões que os têm levado a separar parte da sua receita para investimentos.

Rossi finaliza esclarecendo que “as boas performances verificadas nos diversos indicadores consorciais são consequência das atitudes daqueles que, ao optarem pelo mecanismo, vêm provocando resultados expressivos nos volumes mensais de adesões como o alcançado em novembro”.

NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS 
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC 
 
RESUMO GERAL E SETORIAL DAS VENDAS DE COTAS 
  
No encerramento de novembro, o Sistema de Consórcios apresentou significativo avanço nos negócios realizados, apoiado pelo aumento observado nas vendas de cotas, considerando ainda alta do valor do tíquete médio mensal, que provocaram novo patamar no total dos participantes ativos. 

Dos seis indicadores setoriais básicos da modalidade, cinco apresentaram progressos na somatória das comercializações: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 52,6%; imóveis, com 27,3%; serviços, com 11,1%; veículos leves, com 5,1%; e motocicletas, com 5,1%. O único setor em que houve redução foi o de veículos pesados, com -24,5%.

O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL 
 
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 11,22 MILHÕES (NOVEMBRO/2024)
- 10,28 MILHÕES (NOVEMBRO/2023)
  CRESCIMENTO: 9,1%
 
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 4,17 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- 3,87 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 7,8%
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 354,13 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- R$ 293,62 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023)   
  CRESCIMENTO: 20,6%
 
TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 95,58 MIL (NOVEMBRO/2024)
- R$ 83,93 MIL (NOVEMBRO/2023)
  CRESCIMENTO: 13,9%
 
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 1,56 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- 1,49 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2023)
  CRESCIMENTO: 4,7%

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 91,03 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- R$ 77,29 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023)
  CRESCIMENTO: 17,8%

ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 586 BILHÕES (JUNHO/2024)
- R$ 501 BILHÕES (JUNHO/2023)
  CRESCIMENTO: 17,0%

PARTICIPAÇÃO NO PIB DE 2023
5,3% 
 

PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 20,41 BILHÕES (JUNHO/2024)
- R$ 18,33 BILHÕES (JUNHO/2023)
  CRESCIMENTO: 11,3%
 
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 3,22 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2024)
- R$ 3,03 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2023)
  CRESCIMENTO: 6,3%
 
Fontes:  
  *) Banco Central do Brasil   
**) ABAC 



O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES  
 
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS) 
ADESÕES E NEGÓCIOS CRESCEM EM ONZE MESES DESTE ANO. 
PERSPECTIVAS PARA 2025 APONTAM PARA CRESCIMENTO NOS TRÊS SETORES

O acumulado de vendas de cotas dos grupos de consórcios de automotores, que inclui veículos leves, motocicletas e veículos pesados, cresceu 1,7%, propiciando elevação de 8,2% nos negócios realizados, se aproximaram de R$ 175 bilhões, de janeiro a novembro em relação aos mesmos meses de 2023. Os participantes ativos somaram 8,76 milhões, no décimo primeiro mês do ano.

Paralelamente, a somatória de consorciados contemplados, no período, registrou aumento de 5,4%, com os correspondentes créditos liberados ampliando 19,6%, ao atingir R$ 70 bilhões, potencialmente injetados no mercado consumidor dos segmentos analisados.

Dos 8,76 milhões de consorciados ativos em veículos automotores, 55,0% pertenciam aos grupos de veículos leves, 35,0% nos de motocicletas e 10,0 % em veículos pesados.

O total de créditos concedidos pelo Sistema de Consórcios liberado entre financiamentos, leasing e consórcio ao setor automotivo, divulgado pelo Banco Central do Brasil, apresentou retração de 2,1 pontos percentuais, de 23,9% para 21,8%, de janeiro a outubro do ano passado para o mesmo período de 2024.

PERSPECTIVAS PARA 2025

Segundo estudos da assessoria econômica da ABAC, considerando a sequência da redução do desemprego, o aumento da taxa Selic, o controle da inflação, o mercado internacional, entre outros, as perspectivas para o setor de automotores, em 2025, sinalizam crescimento de 10,0% para veículos pesados, 6,0% para os veículos leves, e 2,0% para as motocicletas.


 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)  
- 8,76 MILHÕES (NOVEMBRO/2024) 
- 8,09 MILHÕES (NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 8,3%
 
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 3,08 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- 3,03 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 1,7%
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 174,14 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- R$ 160,88 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 8,2%
  
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 1,37 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- 1,30 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 5,4%

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 70,49 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- R$ 58,92 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 19,6%

PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
21,8% (JAN-OUT/2024) - R$ 62,86 BILHÕES SOBRE R$ 288,84 BILHÕES
23,9% (JAN-OUT/2023) - R$ 53,64 BILHÕES SOBRE R$ 224,78 BILHÕES

Fontes:  
  *) Banco Central do Brasil   
**) ABAC 

VEÍCULOS LEVES (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)  
VENDAS DE COTAS E NEGÓCIOS SUPERAM EXPECTATIVAS ATÉ NOVEMBRO. 
PERSPECTIVAS PARA 2025 SINALIZAM PROGRESSO DE 6,0%

O consórcio de veículos leves, maior setor do Sistema de Consórcios em número de participantes ativos, apresentou avanço de 5,1% nas vendas de cotas, de janeiro a novembro, em relação ao ano passado. Por decorrência, os negócios realizados no período somaram quase R$ 110 bilhões, originários das 1,64 milhão de cotas comercializadas nos onze meses, apesar da retração de 6,3% do tíquete médio. 

No período, os créditos concedidos aos consorciados contemplados mostraram alta de 9,1%, com potencial injeção de pouco mais de R$ 42 bilhões no mercado automotivo. Neste setor, que inclui automóveis, camionetas e utilitários, houve também avanços nos indicadores de participantes ativos, vendas acumuladas de cotas e consorciados contemplados. 

Com quase 638 mil contemplações de consorciados em veículos leves, houve liberações de créditos que, quando injetados potencialmente no mercado nacional, propiciaram 28,5% de participação nas comercializações internas, cujo total cravou 2,24 milhões de unidades, portanto, um veículo a cada três vendidos, considerada a divulgação da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).  


 

PERSPECTIVAS PARA 2025

As avaliações mercadológicas levantadas e analisadas pela assessoria econômica da ABAC, considerando fatores como a média de 7,0% de crescimento da categoria nos últimos 10 anos, previsão de aumento do salário mínimo, aumento da renda per capita familiar, a queda da taxa de desemprego para 6,2%, evolução do PIB, inflação controlada e o recente ajuste da taxa Selic para 12,25% a.a., entre outros, sugerem crescimento para o setor de Veículos Leves da ordem de 6,0% para 2025.

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 4,82 MILHÕES (NOVEMBRO/2024)
- 4,46 MILHÕES (NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 8,1% 
 
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 1,64 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- 1,56 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
CRESCIMENTO: 5,1% 
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 109,42 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- R$   96,14 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 13,8% 

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 68,90 MIL (NOVEMBRO/2024)
- R$ 73,55 MIL (NOVEMBRO/2023) 
  RETRAÇÃO: 6,3% 

CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 637,80 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- 584,61 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
   CRESCIMENTO: 9,1% 
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.  
 
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 42,43 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- R$ 35,78 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 18,6%

MOTOCICLETAS
AVANÇOS DE VENDAS E DE TÍQUETE GERAM MAIS NEGÓCIOS  
PERSPECTIVAS PARA 2025 INDICAM AVANÇO DE 2,0%

O total de consorciados ativos do segmento das duas rodas, segundo maior do Sistema, atingiu 3,07 milhões em novembro com 7,3% mais participantes do mesmo mês do ano passado. 

Os avanços das adesões e do valor do tíquete mensal médio proporcionaram quase R$ 24 bilhões em negócios, 12,5% maior que em 2023, no acumulado de janeiro a novembro. 

Enquanto a soma de consorciados contemplados mostrou alta, os créditos concedidos no período, potencialmente injetados no mercado motociclístico, ultrapassaram os R$ 12,50 bilhões.

As quase 650 mil contemplações, de janeiro a novembro, corresponderam a potencial aquisição de 37,6% de motocicletas no mercado interno, que totalizou 1,72 milhões de unidades comercializadas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual equivale a uma moto a cada duas vendidas no país.  


 

PERSPECTIVAS PARA 2025

Considerando as análises feitas pela assessoria econômica da ABAC, tendo em conta fatores como, por exemplo, a crescente demanda por serviços de entrega e transporte individual, que, segundo o IBGE, conta aproximadamente 340 mil motoboys, onde mais da metade trabalha por aplicativo. Ao acrescentar a importância da moto na solução para o trânsito caótico, as perspectivas para o setor de Motocicletas apontam o incremento consorcial de 2,0% para 2025.

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 3,07 MILHÕES (NOVEMBRO/2024)
- 2,86 MILHÕES (NOVEMBRO/2023) 
CRESCIMENTO: 7,3%
 
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 1,23 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- 1,17 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 5,1%
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 23,80 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- R$ 21,16 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 12,5% 
 
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 19,93 MIL (NOVEMBRO/2024) 
- R$ 18,53 MIL (NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 7,6%

CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 647,47 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- 637,04 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 1,6%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.  
 
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 12,55 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- R$ 11,47 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 9,4% 


VEÍCULOS PESADOS (CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS) 
TÍQUETE MENSAL CRESCE 76% GERANDO MAIOR VOLUME DE NEGÓCIOS
PERSPECTIVAS PARA 2025 PROJETAM EVOLUÇÃO DE 10,0%
 
Nos onze meses do ano, os grupos de consórcios de veículos pesados, que reúnem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, prognosticaram recuperação ao apontarem avanços em quatro de seis indicadores: participantes ativos, tíquete médio, contemplações e créditos concedidos. O destaque foi o aumento de 76,0% no valor do tíquete mensal que assinalou consorciados aderindo a créditos maiores, ao atingir R$ 244,81 mil. 

Mesmo com acumulado de vendas de cotas em retração, ainda em razão dos problemas climáticos, estiagem, inundações e queimadas, ocorridos em vários estados do país ao longo do ano, observou-se uma tendência de retomada da normalidade com adesões em patamares mais elevados. Por decorrência, os negócios realizados, influenciados ainda pelos reflexos negativos, somaram quase R$ 41 bilhões. 

Em virtude da expectativa de uma safra historicamente recorde para 2024/2025, as perspectivas para o consórcio de veículos pesados no segmento do agronegócio, neste final de ano, seguem otimistas. Por consequência, é possível esperar melhor desempenho em diversos segmentos da cadeia produtiva, que utilizam caminhões, máquinas agrícolas e implementos agrícolas e rodoviários. 

As pouco mais de 55 mil contemplações, dois terços do setor, exclusivas de caminhões acumuladas nos onze meses, corresponderam a potencial aquisição de 33,2% do mercado interno, que totalizou 166,19 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual equivaleu a um caminhão a cada três comercializados no país. 

 

PERSPECTIVAS PARA 2025

Em estudos desenvolvidos pela assessoria econômica da ABAC, levando em conta que o setor de Veículos Pesados se subdivide em dois terços para caminhões e implementos rodoviários e um terço para máquinas e implementos agrícolas, a projeção para 2025 deve considerar basicamente a esperada safra recorde incluindo no próximo Plano Safra a disponibilização de mais R$ 400 bilhões para agricultura empresarial. Ao acreditar no crescimento e nas projeções de produção de implementos, bem como o resultado consorcial acima da média do setor em 2021, 2022 e 2023, as perspectivas para o setor de Veículos Pesados indicam expansão setorial de 10,0% para o próximo ano.

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 864,93 MIL (NOVEMBRO/2024) 
- 774,59 MIL (NOVEMBRO/2023) 
CRESCIMENTO: 11,7%  

VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 221,59 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- 293,55 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  RETRAÇÃO: 24,5%  
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 40,91 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- R$ 43,58 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  RETRAÇÃO: 6,1%  
 
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 244,81 MIL (NOVEMBRO/2024) 
- R$ 139,06 MIL (NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 76,0%   
 
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 82,83 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- 75,13 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 10,2%   

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 15,52 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- R$ 11,67 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 33,0%  
   

IMÓVEIS 
CONTEMPLAÇÕES INJETAM POTENCIALMENTE QUASE R$ 20 BILHÕES 
PERSPECTIVAS PARA 2025 SINALIZAM PROGRESSÃO DE 20,0%
   

O sonho da casa própria e a formação ou ampliação de patrimônio podem ser realizados pela opção mais simples e econômica disponível no mercado: o consórcio de imóveis. Terceiro lugar em número de consorciados ativos do Sistema, a modalidade contabilizou até novembro um número expressivo de adesões com créditos superiores aos anotados anteriormente. Por decorrência, o acumulado de vendas e o de negócios prosperaram bastante nos onze meses deste ano, apoiado por um tíquete médio mensal também em alta. 

O mecanismo tem mostrado crescimentos constantes, comprovando a consciência do brasileiro em adquirir a casa própria, formar ou ampliar patrimônio, planejando com parcelas mensais acessíveis e com baixo custo final.

A superação dos dois milhões de consorciados ativos é resultado de gradativos upgrades, há alguns anos. Entre várias peculiaridades únicas, o consórcio de imóveis tem despertado também interesse de investidores econômicos cujo objetivo principal não é o recebimento de rendimentos imediatos, mas sim a formação ou a ampliação patrimonial visando auferi-los no futuro. 

As mais de 92 mil contemplações, de janeiro a outubro deste ano, propiciaram potencial injeção financeira de R$ 17,36 bilhões no mercado imobiliário. Houve potencial participação de 16,4% da modalidade no total de 561,92 mil imóveis financiados no período, incluindo os consórcios, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

 

PERSPECTIVAS PARA 2025

Ao ponderar fatores e tendências do mercado imobiliário, a assessoria econômica da ABAC, visando traçar uma perspectiva para 2025, levou em conta aspectos como ajuste da taxa Selic para 12,25% a.a. e altas já estabelecidas, funding a partir do FGTS e da poupança com baixa disponibilidade, novas regras e limites do financiamento de imóveis, inflação, entre outros. Também considerou as oportunidades decorrentes da redução de taxa de desemprego para 6,2%, a potencialidade do consórcio para os jovens de 18 a 30 anos, para os solteiros, bem como a aposentadoria tardia, déficit previdenciário, construção de patrimônio pessoal para geração de renda futura. Com este cenário, as perspectivas para o setor de Imóveis sinalizam progressão setorial de 20,0% para o ano que vem.

UTILIZAÇÃO DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS – JANEIRO A NOVEMBRO 

Nos meses de janeiro a novembro, a utilização de saldos nas contas do FGTS pelos consorciados-trabalhadores acumulou 3.455 participantes dos grupos de consórcios de imóveis. Houve uso para aquisições de imóveis prontos, amortizações de saldos devedores, aquisições de imóveis em construção e liquidações de saldos devedores.
 

 PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 2,10 MILHÕES (NOVEMBRO/2024)
- 1,71 MILHÃO   (NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 22,8%
 
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 924,92 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- 726,67 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 27,3% 

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 178,34 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- R$ 131,67 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 35,4%  

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 201,26 MIL (NOVEMBRO/2024) 
- R$ 166,24 MIL (NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 21,1%  

CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 103,54 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
-   95,87 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 8,0%  

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 19,60 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- R$ 17,40 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 12,6%  
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS 
NEGÓCIOS SUPERAM 100% E VENDAS DE COTAS CRESCEM MAIS DE 50% 
PERSPECTIVAS PARA 2025 INDICAM EVOLUÇÃO DE 23,0%

O consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis vem demonstrando novas expectativas naqueles que têm intenção de renovar ou atualizar seus eletrônicos e mobiliários. Ao longo dos onze meses, de janeiro a novembro, vem ocorrendo grande retomada. Com o crescimento de 43,7% no tíquete médio e na alta de 52,6% nas vendas de cotas, os negócios evoluíram 102,2%, na relação com o mesmo período de 2023.

O objeto principal do consórcio de eletros tem sido os telefones celulares entre os diversos tipos de bens móveis e duráveis disponíveis. No setor, além dos aumentos mencionados, houve ainda progresso de 21,5% nos créditos concedidos para os consorciados contemplados, potencialmente injetados no mercado consumidor. Em paralelo, o setor anotou redução de consorciados ativos e estabilidade nas contemplações.   

 

PERSPECTIVAS PARA 2025

As novidades observadas pela assessoria econômica da ABAC, considerando novos nichos de mercado como, por exemplo, convênios com operadoras de telefonia e implantação de drones no agronegócio são alguns dos fatores que, ao lado da recuperação de emprego com baixa taxa de desemprego, 6,2%, entre outros, sugerem boas perspectivas para o setor de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis de evolução de 23,0% em 2025.

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 233,45 MIL (NOVEMBRO/2024) 
- 277,41 MIL (NOVEMBRO/2023) 
  RETRAÇÃO: 15,8%
  
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 115,25 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
-   75,50 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 52,6%  

 VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 830,25 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- R$ 410,51 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 102,2%  
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 7,56 MIL (NOVEMBRO/2024) 
- R$ 5,26 MIL (NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 43,7%
 
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 52,85 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- 52,77 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  ESTÁVEL
 
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 380,82 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- R$ 313,43 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 21,5%

SERVIÇOS 
COM QUASE R$ 552 MILHÕES EM CRÉDITOS CONCEDIDOS 
PERSPECTIVAS PARA 2025 APONTAM AUMENTO DE 10,0%

Com mais de R$ 551 milhões em créditos concedidos em contemplações, de janeiro a novembro, potencialmente injetados no mercado, o consórcio de serviços contemplou mais de 30 mil consorciados. A modalidade com suas principais características e peculiaridades, a flexibilidade e a diversidade na utilização dos créditos liberados por ocasião das contemplações, conta com mais de 130 mil participantes ativos. 

Com uso como reformas residenciais; saúde e estética, com procedimentos estéticos, implantes, tratamentos odontológicos ou mesmo fertilização em vitro; turismo, com viagens, pacotes; educação, com estudos no Brasil ou no exterior; bem como festas e eventos como casamentos, formaturas, aniversário; entre outros serviços, o mecanismo tem sido buscado por aqueles que o entendem ser a forma mais simples e econômica para realizar um serviço de qualquer natureza.                                                                                                    

Ao participar do consórcio de serviços, os consorciados usufruem das vantagens e características como prazos mais longos, baixa taxa mensal de administração com consequente custo final menor, manutenção do poder de compra, isenção de IOF, bem como parcelas mensais acessíveis aos orçamentos individuais, familiares ou, até mesmo, empresariais.

No período, houve boas performances dos indicadores como o tíquete médio mensal, a comercialização de cotas com consequente crescimento dos negócios. Em contrapartida, os indicadores de participantes ativos, contemplações e créditos concedidos apresentaram retrações. 

 

PERSPECTIVAS PARA 2025

Os estudos preparados pela assessoria econômica da ABAC, considerou um cenário com a queda da taxa de desemprego para 6,2%, evolução do PIB, inflação, expansão possível com turismo, entre outros. Por se tratar de um dos maiores segmentos econômicos do país, as perspectivas para o consórcio de Serviços em 2025 têm possibilidade de crescer 10,0% setorialmente.


PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 130,50 MIL (NOVEMBRO/2024) 
- 193,83 MIL (NOVEMBRO/2023) 
  RETRAÇÃO: 32,7%
  
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 48,42 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- 43,60 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 11,1%  

 VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 829,35 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024)
- R$ 660,65 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 25,5%  
 
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 18,40 MIL (NOVEMBRO/2024) 
- R$ 15,31 MIL (NOVEMBRO/2023) 
  CRESCIMENTO: 20,2%
 
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 32,46 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- 43,49 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  RETRAÇÃO: 25,4%
 
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 551,91 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2024) 
- R$ 654,66 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2023) 
  RETRAÇÃO: 15,7%



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