23/10/2024
Matéria de outubro de 2024 - Dados de setembro de 2024
DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA OBRIGA REPENSAR PLANOS PARA APOSENTADORIA
Investir em imóveis, via consórcio, pode ser o caminho seguro
Dados do Balanço Geral da União, publicado no ano passado, revelam que as projeções das contas da seguridade social deverão apresentar um déficit de R$ 326,20 bilhões, aproximadamente 2,5% do PIB, em 2024.
O regime de previdência é baseado na contribuição da população mais jovem que trabalha visando sustentar a aposentadoria daqueles mais idosos que já estão aposentados.
Segundo Luiz Antonio Barbagallo, economista da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), “especialistas em contas públicas são unânimes em afirmar que previdência brasileira é uma bomba-relógio, devendo exigir uma nova reforma”.
Ao esclarecer que a base da pirâmide, constituída de trabalhadores na ativa e que sustenta a parte superior, está atualmente encolhendo. Barbagallo destaca que “a parte de cima dos aposentados está ficando maior, devendo em um futuro breve não dispor de recursos para todos que estão ou estarão aposentados. Para agravar a conjuntura, observamos o crescimento da informalidade, sem quaisquer contribuições, que mostra desaceleração dos trabalhadores formais”.
Mantendo-se esse ritmo, sem quaisquer providências ou reformas que contenham o déficit, a projeção para 2100 sinaliza a necessidade de R$ 25,5 trilhões para financiá-lo.
Ao analisar as causas para esses números ameaçadores, Barbagallo destaca que “a principal delas é o envelhecimento da população brasileira”.
De 2010 a 2022, o total de cidadãos acima de 65 anos saltou de 14,1 milhões para 22,2 milhões, 11% mais que dependerão dos recursos da aposentadoria para sobreviver.
O economista observa ainda que, “além dos aspectos citados, há que se destacar que as alterações implementadas pela reforma da previdência, tais como mudanças nas regras de cálculo dos benefícios, aumento da idade mínima, redução dos valores a receber pelos dependentes por ocasião do falecimento do titular, desvinculação do salário mínimo para quem ganha acima deste, e os possíveis descompassos entre os reajustes e a inflação, acabam por reduzir o poder de compra dos idosos”.
A exemplo do acontece em diversos países, onde a preocupação em garantir um futuro mais tranquilo fica a cargo de cada um, no Brasil, muitas pessoas, mais conscientes, têm buscado na educação financeira conhecimento do que podem fazer hoje para assegurar uma vida mais tranquila na melhor idade.
“Dentre as várias alternativas de investimento”, explica o economista da ABAC, “o consórcio de imóveis é uma opção interessante. Além de garantir um teto próprio, livre do aluguel em uma idade em que inevitavelmente a renda cai, há também a possibilidade de geração de renda com aluguéis”, completa.
Estudos da entidade indicam várias opções de investimentos patrimoniais:
• Imóveis de pequeno porte como apartamentos de um dormitório ou estúdios para aluguel.
• Terrenos para construção e revenda.
• Imóveis pequenos e bem localizados, mais fáceis de vender ou alugar.
“Paralelamente, há ainda a locação pelo sistema Short Stay”, detalha Barbagallo. “Trata-se de locação por curtos períodos, especialmente para estudantes, podendo ser uma alternativa ao tipo de locatário, não regulados pela Lei do Inquilinato, visto se tratar de hóspedes”.
Atualmente, o consórcio de imóveis conta com quase dois milhões de participantes ativos, que objetivam adquirir um imóvel, residencial ou comercial.
Por meio deste mecanismo, investidores vêm adotando diversas estratégias para alavancar seus patrimônios. “Desde as opções da compra de várias cotas com valores menores que permitem a compra de pequenos imóveis, mais fáceis de alugar, até utilizar o lance embutido, que possibilita a contemplação sem qualquer recurso próprio, dando início à formação de patrimônio a partir do zero”, detalha o economista.
Entre as diversas características do Sistema de Consórcios estão o baixo custo, prazo longo, poder de compra à vista, atualização do crédito e uso de parte do valor para cobrir despesas relacionadas ao bem, que o tornam um produto diferenciado e adequado àqueles que visam um futuro equilibrado e tranquilo.
Nos consórcios de quaisquer segmentos, inclusive no de imóveis, há outra peculiaridade exclusiva: a flexibilidade no uso do crédito por ocasião da contemplação que permite a mudança do bem dentro da sua categoria. Ao exemplificar, Barbagallo particulariza: “se inicialmente o objetivo do investidor era adquirir imóvel pronto para aluguel, mas que, como oportunidade, surge a compra de lotes para construção, é possível alterar os planos, atualizar os bens e realizar o novo propósito”.
O presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, sintetiza o espírito do Sistema de Consórcios. “No consórcio de imóveis, é importante planejar visando um futuro mais tranquilo. Ao entender que a decisão é individual, vale projetar que, com uma base financeira e patrimonial sólida, todos merecem descanso após anos de trabalho”.
CONSÓRCIO SUPERA 11 MILHÕES DE PARTICIPANTES, O MAIOR VOLUME DA HISTÓRIA, EM SETEMBRO
Vendas atingem 3,37 milhões de cotas e negócios chegam a R$ 283 bilhões, em nove meses
No primeiro semestre, ativos administrados e patrimônio líquido crescem e fortalecem o Sistema de Consórcios
No nono mês do ano, o Sistema de Consórcios registrou o maior volume de consorciados da história da modalidade. Em setembro, após 62 anos de sua criação, foram alcançados 11,07 milhões de consorciados, 11,1% acima dos 9,96 milhões atingidos no mesmo mês do ano passado.
Paralelamente, o acumulado de vendas totalizou 3,37 milhões de cotas de janeiro a setembro, 7,0% maior que as 3,15 milhões obtidas no mesmo período de 2023. Nos mesmos meses, os negócios decorrentes somaram R$ 282,98 bilhões, 20,5% superior aos R$ 234,90 bilhões anteriores.
A totalização das adesões é resultado da somatória das 1,32 milhão de cotas de veículos leves; 994,48 mil de motocicletas e motonetas; 734,24 mil de imóveis; 184,47 mil de veículos pesados; 97,03 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 39,63 mil de serviços.
As 391,34 mil cotas comercializadas em setembro foram a terceira melhor marca do ano. Ficaram abaixo somente das 481,82 mil anotadas em agosto, recorde mensal nos últimos vinte anos, e das 396,74 mil de julho, evidenciando boa performance nos três meses iniciais do segundo semestre.
De acordo com o acompanhamento da assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), a partir de janeiro de 2022, quando apontou 8,21 milhões de consorciados ativos, até setembro de 2024, ocasião que chegou a 11,07 milhões, o consórcio completou trinta e três meses consecutivos de constante crescimento, atingindo 34,8% de crescimento. Neste período, houve apenas uma retração em abril de 2023.
No total de participantes ativos, o mecanismo anotou aumentos em quatro setores: 24,4% nos imóveis; 8,3% nos veículos leves; 11,7% nos veículos pesados e também 11,7% em motocicletas. Os setores que tiveram retração foram 4,6% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e 23,2% em serviços.
Entre os seis segmentos econômicos, nos quais o mecanismo participa, o volume de cotas ativas ficou assim distribuído: 43,1% em veículos leves; 27,5% em motocicletas; 18,2% em imóveis; 7,6% em veículos pesados; 2,5% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,1% em serviços.
Em setembro, houve ligeira elevação do valor do tíquete médio em relação ao mesmo mês do ano passado. Os R$ 79,65 mil constatados em 2024 no Sistema de Consórcios foram 1,5% maior que os R$ 78,46 mil, verificados um ano atrás.
Comparativamente, nos últimos cinco anos, os tíquetes médios, somente dos meses de setembro, demonstraram expansão de 29,6% entre os valores médios registrados.
O crescimento de 29,6% do tíquete médio, ao longo dos últimos cinco anos, pode ser creditado, especialmente em setembro último, à maior procura por créditos menores demonstrada pelas últimas adesões, em vários setores.
Entre os diversos motivos para esse desempenho, a renda do brasileiro continua sendo uma das principais, completada pela gradativa queda da taxa de desemprego nos últimos meses, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE).
Em contrapartida, houve recente aumento de 0,44% na inflação de setembro, divulgada pelo governo federal, ficando o acumulado do ano em 3,31%, ainda dentro do teto para 2024.
Nos nove meses deste ano, o acumulado de consorciados contemplados somou 1,27 milhão, estável em relação aos mesmos 1,27 milhão registrados naquele período do ano passado.
Nas contemplações por segmento, constatadas por sorteio ou por lance, tivemos: 547,17 mil de motocicletas; 507,53 mil de veículos leves; 81,14 mil de imóveis; 66,44 mil de veículos pesados; 43,58 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 26,94 mil de serviços.
No período, a concessão de créditos para os consorciados contemplados atingiu R$ 72,39 bilhões, potencialmente injetados nos segmentos da economia nos quais a modalidade está presente, 10,3% acima dos R$ 65,63 bilhões de um ano.
“Completados três trimestres do ano, o Sistema de Consórcios voltou a superar as expectativas ao ultrapassar a marca dos 11 milhões de participantes ativos, evidenciando o conhecimento e a confiança do brasileiro na modalidade”, destaca Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
“Ao demonstrar boas performances, vale registrar que os três maiores volumes mensais de vendas do ano - julho, agosto e setembro -, acumularam 1,27 milhão de cotas. Trata-se de total acima dos dois trimestres anteriores. No primeiro, a soma foi de 975,95 mil cotas, enquanto no segundo o montante foi de 1,12 mil. Foram crescimentos expressivos que sinalizam otimismo na projeção para os últimos três meses do ano”, afirma Rossi.
Com mais de 3,37 milhões de cotas vendidas, resultando em quase R$ 283 bilhões de negócios realizados, o Sistema de Consórcios ratificou o peso do planejamento das finanças pessoais para os investidores que, a médio e longo prazos, objetivam concretizar suas metas pessoais, profissionais, familiares e empresariais.
“Entendemos que a essência da educação financeira vem gradativamente consolidando, tanto nas pessoas físicas como nas jurídicas, uma postura consciente sobre o consórcio, como parcela importante em suas finanças. É possível afirmar que as expectativas são cada vez mais positivas ao observar um progresso constante da presença do mecanismo na vida financeira das pessoas e das empresas”, complementa o presidente da ABAC.
O PROGRESSO DO CONSÓRCIO NA DÉCADA
Nos últimos dez anos, ao chegar aos inéditos 11,07 milhões de participantes ativos, registrados no mês de setembro deste ano, todas as marcas anotadas naquele mês nos anos de 2015 a 2023 foram superadas. De 2015 a 2024, houve evolução de 54,8%.
Nas vendas de cotas, totalizadas de janeiro a setembro durante a última década, observou-se que a deste ano, com 3,37 milhões de unidades comercializadas, foi a maior do período. De 2015 a 2024, houve progresso de 90,9%.
Paralelamente, no acumulado de consorciados contemplados, nos mesmos nove meses, também durante os últimos dez anos, ratificou-se que os 1,27 milhão, repetiu-se em duas oportunidades, 2023 e 2024, foi o resultado que apontou melhor desempenho no período.
O CONSÓRCIO NOS ELOS DA CADEIA PRODUTIVA
Ao longo de mais de 60 anos, uma das principais metas do Sistema de Consórcios tem sido, além das realizações de desejos individuais dos consorciados, a presença da modalidade no planejamento da produção industrial nos mais diversos segmentos da economia nos quais está presente, contribuindo consequentemente para o desenvolvimento do país.
O consórcio está em setores como o de duas rodas que, somente nos nove meses de contemplações, apontou a potencial aquisição de uma moto a cada duas comercializadas no mercado interno. No setor automotivo, a possível presença esteve também em um a cada três veículos leves comercializados no país.
Outro exemplo de atuação pode ser verificado no mercado de veículos pesados, no qual o mecanismo anotou a potencialidade de uma a cada três comercializações de caminhões no mercado automotivo, negociados para ampliação ou renovação de frotas do setor de transportes, com destaque para uso de equipamentos no agronegócio.
A influência do consórcio na economia brasileira pode ser demonstrada pelos totais de créditos liberados e à disposição dos consorciados, como nos mercados de veículos automotores e imobiliário. Nas concessões acumuladas de janeiro a setembro, o Sistema de Consórcios atingiu 29,0% de potencial participação no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 38,8% de provável participação, e no de veículos pesados, a relação somente para caminhões foi de 33,2%, no período.
Nos oito meses iniciais deste ano, o segmento imobiliário apresentou 15,4% de consorciados contemplados em potenciais participações no total de 425,93 mil imóveis financiados, incluindo o consórcio. Aproximadamente houve um imóvel por consórcio a cada sete comercializados.
“É importante relembrar que muitos créditos liberados por ocasião das contemplações no Sistema de Consórcios”, esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, “não são transformadas em bens ou em contratação de serviços de imediato. Assim, existem valores pertencentes a contemplados em vários segmentos que ainda não foram utilizados, razão pela qual seguimos divulgando em dois tipos de classificações: primeiro as estimativas potenciais de inserções dos créditos nos mercados de cada setor e na sequência as aquisições realizadas”, complementa.
AQUISIÇÕES REALIZADAS CONFIRMAM A PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS NAS VENDAS SETORIAIS NO MERCADO INTERNO
Ao utilizar os dados divulgados pela B3 até agosto, os percentuais de aquisição de veículos automotores realizados via consórcio reafirmaram a presença e o gradativo crescimento do mecanismo nas vendas no mercado interno, nos oito meses deste ano.
A participação dos consórcios, incluindo leves, motos, caminhões e implementos rodoviários, novos e usados, variaram de 8,2% a 26,1% entre os totais acumulados nos oito meses. Cada percentual registrou o interesse dos consumidores, pessoas físicas e jurídicas, pela modalidade como forma de usufruir das características básicas como parcelas acessíveis, sem juros, prazos longos, poder de compra, sem cobranças retroativas, sem IOF, entre outros.
No segmento de veículos leves, observou-se que, do total geral, 8,2% foram realizados com créditos concedidos por contemplações, enquanto 91,8% originaram-se dos financiamentos.
Na divisão entre novos e usados, verificou-se que 9,2% dos veículos zero km foram via consórcio enquanto 90,8% foram por financiamentos. Nos seminovos, houve 7,9% pelo consórcio e 92,1% por financiamentos.
No segmento das duas rodas, observou-se que, do volume comercializado no mercado nacional, 26,1% foram utilizados a partir de créditos concedidos por consórcio, e 73,9% provenientes de financiamentos.
Ao separar em novas e usadas, 32,5% estiveram nas motos zero via consórcio e 67,5% foram por financiamentos. Nas seminovas, houve 7,9% pela modalidade consorcial e 92,1% por financiamentos.
No segmento dos veículos pesados, os caminhões mostraram que do total vendido internamente, 10,4% foram com uso de créditos liberados por consórcio e 89,6% procedentes de financiamentos.
Na separação entre novos e usados, houve 8,2% de caminhões zero comercializados via consórcio e 91,8% por financiamentos. Os seminovos somaram 12,0% via Sistema de Consórcio, enquanto 88,0% foram por financiamentos.
Ainda em veículos pesados, os implementos rodoviários totalizaram 18,6% de vendas pelo consórcio e 81,4% resultante de outras linhas de crédito, no mercado interno.
Na análise entre novos e usados, houve 16,9% de semirreboques zero via consórcio e 83,1% pelos vários tipos de financiamento. Paralelamente, os seminovos atingiram 21,6% pelas contemplações e 78,4% por empréstimos variados.
O CONSÓRCIO NO CENÁRIO ECONÔMICO NACIONAL
A elevação das taxas de juros com vista ao controle da inflação, considerando o recente aumento de 0,44% de setembro do IPCA, tem sido uma necessidade que se justifica na economia brasileira, porém, no sentido inverso, há bons indicadores econômicos tais como a redução da taxa de desemprego.
No segmento de serviços, onde o Sistema de Consórcios se inclui, observou-se que o acumulado do primeiro semestre de 2024 cresceu 1,6% em relação ao mesmo período de 2023, apontando para bons resultados no segundo semestre, cuja sinalização de confirmação foi registrada no crescimento de 1,2% observado de julho em relação a junho.
Um dos principais fatores de crescimento dos consórcios é a renda. Para o brasileiro, a média em 2024 apresentou crescimento interanual de 5,8%. No entanto, o rendimento habitual médio real atingiu o pico em abril de 2024, com R$ 3.255,00. No segundo trimestre de 2024, a renda média do trabalho principal alcançou um patamar recorde, com R$ 3.424,00 para os homens e R$ 2.696,00 para as mulheres.
Rossi sintetiza, comentando que “como efeito, tem havido expansão do consumo das famílias, o que reforça a perspectiva de crescimento na venda de cotas. Os dados indicam que o consórcio, em razão de suas exclusivas características, é um dos propulsores do crescimento pessoal, profissional e familiar do brasileiro. Concomitantemente, é um alavancador do avanço econômico dos diversos elos da cadeia produtiva, ressaltando que não gera inflação e impulsiona a produção industrial”, finaliza.
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
RESUMO GERAL E SETORIAL DAS VENDAS DE COTAS
Ao obter bons avanços em diversos indicadores, o Sistema de Consórcios, de janeiro a setembro, mostrou expressivo aumento nos negócios, apoiado pelo crescimento anotado nas vendas de cotas em setembro e na pequena alta do valor do tíquete médio mensal, que provocaram evolução do total dos participantes ativos.
Dos seis indicadores setoriais básicos do mecanismo, cinco registraram elevações na somatória das comercializações: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 50,4%; imóveis, com 26,6%; serviços, com 9,7%; veículos leves, com 4,8%; e motocicletas, com 2,1%. O único setor em que houve retração foi veículos pesados, com -22,1%.
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 11,07 MILHÕES (SETEMBRO/2024)
- 9,96 MILHÕES (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 11,1%
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 3,37 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 3,15 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 7,0%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 282,98 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 234,90 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 20,5%
TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 79,65 MIL (SETEMBRO/2024)
- R$ 78,46 MIL (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 1,5%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 1,27 MILHÃO (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 1,27 MILHÃO (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
ESTÁVEL
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 72,39 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 65,63 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 10,3%
ATIVOS ADMINISTRADOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CRESCEM E FORTALECEM O SISTEMA DE CONSÓRCIOS
No encerramento do primeiro semestre deste ano, os Ativos Administrados dos grupos de consórcios em andamento atingiram total de R$ 586 bilhões, anotando alta de 17,0% sobre os R$ 501 bilhões alcançados no mesmo período do ano passado.
Em paralelo, o Patrimônio Líquido Ajustado (PLA), soma do capital e reservas das administradoras de consórcio verificado em junho de 2024, totalizou R$ 20,41 bilhões, 11,4% maior que os R$ 18,33 bilhões do mesmo mês de 2023.
Importante destacar que a participação dos Ativos Administrados no PIB de 2023, registrados em dezembro, representou 5,3%, ao somar R$ 574 bilhões.
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 586 BILHÕES (JUNHO/2024)
- R$ 501 BILHÕES (JUNHO/2023)
CRESCIMENTO: 17,0%
PARTICIPAÇÃO NO PIB DE 2023
5,3%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 20,41 BILHÕES (JUNHO/2024)
- R$ 18,33 BILHÕES (JUNHO/2023)
CRESCIMENTO: 11,4%
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 3,22 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2024)
- R$ 3,03 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2023)
CRESCIMENTO: 6,5%
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS)
VENDAS DE COTAS CRAVAM 2,5 MILHÕES E NEGÓCIOS CHEGAM A R$ 140 BILHÕES, DE JANEIRO A SETEMBRO
No mês de setembro, a comercialização de cotas dos grupos de consórcios de automotores, que inclui veículos leves, motocicletas e veículos pesados, aumentou em 1,2%, gerando alta de 10,0% no fechamento dos negócios, que superaram a marca dos R$ 140 bilhões.
O acumulado de consorciados contemplados manteve-se estável, enquanto os correspondentes créditos liberados cresceram 13,8%, cujo montante alcançou pouco mais de R$ 56 bilhões, potencialmente injetados no mercado consumidor dos segmentos analisados.
Os créditos concedidos pelo Sistema de Consórcios no total liberado entre financiamentos, leasing e consórcio ao setor automotivo, divulgado pelo Banco Central do Brasil, apresentou retração de 2,0 pontos percentuais, de 24,1% para 22,1%, de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Dos 8,65 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 55,1% pertenciam aos grupos de veículos leves, 35,1% nos de motocicletas e 9,8 % em veículos pesados.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 8,65 MILHÕES (SETEMBRO/2024)
- 7,87 MILHÕES (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 9,9%
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 2,50 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 2,47 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 1,2%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 140,91 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 128,05 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 10,0%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 1,12 MILHÃO (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 1,11 MILHÃO (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
ESTÁVEL
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 56,43 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 49,59 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 13,8%
PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
22,1% (JAN-AGO/2024) - R$ 49,90 BILHÕES SOBRE R$ 226,07 BILHÕES
24,1% (JAN-AGO/2023) - R$ 42,14 BILHÕES SOBRE R$ 174,74 BILHÕES
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
VEÍCULOS LEVES (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)
VOLUME DE NEGÓCIOS CRESCE E APROXIMA-SE DOS R$ 90 BILHÕES, EM NOVE MESES
O maior setor do Sistema de Consórcios em número de participantes ativos, o consórcio de veículos leves, com quase R$ 90 bilhões, mostrou crescimento de 16,7% nos negócios realizados, no acumulado de janeiro a setembro.
A liberação de créditos nas contemplações, no mesmo período, apresentou alta de 12,6%, com potencial injeção de mais de R$ 33 bilhões no mercado automotivo.
Neste setor, que inclui automóveis, camionetas e utilitários, houve também crescimento nos indicadores de participantes ativos, vendas acumuladas de cotas, consorciados contemplados e tíquete médio.
Com pouco de 500 mil contemplações de consorciados em veículos leves, houve liberações de créditos que, quando injetados potencialmente no mercado nacional, propiciaram 29,0% de participação nas comercializações internas, cujo total chegou a 1,75 milhão de unidades, portanto, um veículo a cada três vendidos, considerada a divulgação da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 4,77 MILHÕES (SETEMBRO/2024)
- 4,41 MILHÕES (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 8,2%
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,32 MILHÃO (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 1,26 MILHÃO (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 4,8%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 88,18 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 75,56 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 16,7%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 63,94 MIL (SETEMBRO/2024)
- R$ 59,01 MIL (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 8,4%
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 507,53 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 497,49 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 2,0%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 33,69 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 29,92 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 12,6%
MOTOCICLETAS
CONSORCIADOS ATIVOS SEGUEM ACIMA DOS TRÊS MILHÕES, EM SETEMBRO
O total de participantes ativos do consórcio de motocicletas e motonetas, segundo maior setor em volume de participantes ativos, atingiu a marca de 3,04 milhões ao crescer 11,8%, em setembro.
Com as altas do tíquete mensal médio e das vendas de cotas, os negócios realizados avançaram 10,1% e aproximaram-se dos R$ 20 bilhões, no acumulado de janeiro a setembro.
Enquanto as contemplações estiveram estáveis, os créditos concedidos no período, potencialmente injetados no mercado motociclístico, chegaram aos R$ 10,55 bilhões.
As quase 550 mil contemplações, de janeiro a setembro, corresponderam a potencial aquisição de 38,8% de motos no mercado interno, que totalizou 1,41 milhão de unidades comercializadas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual equivale a uma moto a cada duas vendidas no país.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 3,04 MILHÕES (SETEMBRO/2024)
- 2,72 MILHÕES (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 11,8%
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 994,48 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 974,50 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 2,1%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 19,20 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 17,44 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 10,1%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 19,61 MIL (SETEMBRO/2024)
- R$ 18,20 MIL (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 7,7%
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 547,17 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 544,39 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
ESTÁVEL
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 10,55 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 9,75 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 8,2%
VEÍCULOS PESADOS (CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
CRÉDITOS CONCEDIDOS NAS CONTEMPLAÇÕES CRESCEM MAIS DE 22% NO ACUMULADO DE JANEIRO A SETEMBRO
De janeiro a setembro, os grupos de consórcios de veículos pesados, que reúnem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, apontaram crescimento em quatro de seis indicadores: participantes ativos, tíquete médio mensal, contemplações e créditos concedidos. O destaque foi o total de créditos concedidos nas contemplações que superaram R$ 12 bilhões, potencialmente injetados no mercado de veículos pesados.
Mesmo com o acumulado de vendas de cotas e consequentemente nos negócios realizados, ainda decorrentes dos problemas climáticos, estiagem, inundações e queimadas, ocorridos em vários estados do país, observou-se uma estabilidade no tíquete médio mensal.
Em razão das expectativas de safra recorde para 2024/2025, as perspectivas para os consórcios de veículos pesados no segmento do agronegócio são otimistas. Por consequência, é possível observar recuperações em diversos segmentos da cadeia produtiva, que utilizam caminhões, máquinas agrícolas e implementos agrícolas e rodoviários, sinalizando boas performances para o final do ano.
As quase 45 mil contemplações, exclusivas de caminhões acumuladas nos nove meses, corresponderam a potencial compra de 33,2% do mercado interno, que totalizou 133,36 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual equivaleu a um caminhão a cada três comercializados no país.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 835,84 MIL (SETEMBRO/2024)
- 748,13 MIL (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 11,7%
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 184,47 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 236,86 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
RETRAÇÃO: 22,1%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 33,53 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 35,04 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
RETRAÇÃO: 4,3%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 175,12 MIL (SETEMBRO/2024)
- R$ 173,32 MIL (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 1,0%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 66,44 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 63,60 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 4,5%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 12,18 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 9,92 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 22,8%
IMÓVEIS
VENDAS DE COTAS E NEGÓCIOS REALIZADOS CRESCEM NO ACUMULADO DE JANEIRO A SETEMBRO
Na opção mais simples e econômica para realização do sonho da casa própria, o consórcio de imóveis reúne o terceiro lugar em número de consorciados ativos do Sistema. Em setembro, houve grande número de adesões a cotas de valores inferiores aos registrados em meses anteriores. Assim, as vendas e os negócios cresceram no acumulado de janeiro a setembro, enquanto o tíquete médio mensal retraiu-se.
O mecanismo tem apresentado constante crescimentos, evidenciando a consciência do brasileiro em adquirir a casa própria planejando com parcelas mensais e custo final menores.
Ao ultrapassar a marca dos dois milhões de consorciados ativos, o consórcio de imóveis tem tido sucessivos crescimentos em relação a 2023. Entre outras características exclusivas, o consórcio de imóveis tem despertado interesse de investidores econômicos cujo objetivo principal tem sido a formação ou a ampliação patrimonial com objetivo de auferir rendimentos extras.
Os mais de 70 mil consorciados contemplados, de janeiro a agosto deste ano, proporcionaram potencial injeção financeira acima dos R$ 13 bilhões no mercado imobiliário. Houve potencial participação de 15,4% da modalidade no total de 425,93 mil imóveis financiados no período, incluindo os consórcios, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
UTILIZAÇÃO DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS – JANEIRO A SETEMBRO
Nos meses de janeiro a setembro, a utilização de saldos nas contas do FGTS pelos consorciados-trabalhadores acumulou 2.803 participantes dos grupos de consórcios de imóveis. Houve usos para aquisições de imóveis prontos, amortizações de saldos devedores, aquisições de imóveis em construção e liquidações de saldos devedores.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,01 MILHÕES (SETEMBRO/2024)
- 1,61 MILHÃO (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 24,8%
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 734,24 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 580,10 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 26,6%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 140,72 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 105,96 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 32,8%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 179,64 MIL (SETEMBRO/2024)
- R$ 184,65 MIL (SETEMBRO/2023)
RETRAÇÃO: 2,7%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 81,14 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 83,33 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
RETRAÇÃO: 2,6%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 15,20 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 15,21 BILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
ESTÁVEL
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
NEGÓCIOS QUASE DUPLICAM E ATINGEM MAIS DE R$ 680 MILHÕES NO ACUMULADO DE JANEIRO A SETEMBRO
O consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis vem registrando forte recuperação ao longo dos nove meses do ano. Apoiada pelo aumento de quase 30% no tíquete médio e no crescimento de mais de 50% nas vendas de cotas, alcançou a duplicação dos negócios com 96,1%, no período de janeiro a setembro deste ano comparados com o mesmo período do ano passado.
Com foco principal em telefones celulares entre diversos tipos de bens móveis, o setor, além dos avanços citados, teve ainda, aumento de quase 15% no total de créditos concedidos para os consorciados contemplados, potencialmente injetados no mercado consumidor. Paralelamente, o setor anotou retrações em contemplações e participantes ativos.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 274,44 MIL (SETEMBRO/2024)
- 287,65 MIL (SETEMBRO/2023)
RETRAÇÃO: 4,6%
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 97,03 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 64,50 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 50,4%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 684,23 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 348,84 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 96,1%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 7,51 MIL (SETEMBRO/2024)
- R$ 5,86 MIL (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 28,2%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 43,58 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 44,68 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
RETRAÇÃO: 2,5%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 307,91 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 267,97 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 14,9%
SERVIÇOS
CONTEMPLAÇÕES LIBERAM E INJETAM POTENCIALMENTE MAIS DE R$ 450 MILHÕES, DE JANEIRO A SETEMBRO
Ao injetar potencialmente no mercado pouco mais de R$ 450 milhões, o consórcio de serviços contemplou quase 27 mil consorciados, no acumulado de janeiro a setembro. Esta modalidade tem, entre suas principais características e peculiaridades, a flexibilidade e a diversidade na utilização dos créditos liberados por ocasião das contemplações.
Importante acrescentar que o total de créditos concedidos foram potencialmente investidos, por exemplo, em reformas residenciais; saúde e estética, com procedimentos estéticos, implantes, tratamentos odontológicos ou mesmo fertilização em vitro; turismo, com viagens, pacotes; educação, com estudos no Brasil ou no exterior; bem como festas e eventos como casamentos, formaturas, aniversário; entre outros.
No período, além do avanço verificado no tíquete médio mensal, houve também alta na comercialização de cotas com consequente crescimento dos negócios. Em contrapartida, os indicadores de participantes ativos, contemplações e créditos concedidos apresentaram retrações.
Ao participar do consórcio de serviços, os consorciados usufruem das vantagens e características como prazos mais longos, baixa taxa mensal de administração com consequente custo final menor, manutenção do poder de compra, isenção de IOF, bem como parcelas mensais acessíveis aos orçamentos individuais, familiares ou, até mesmo, empresariais.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 139,52 MIL (SETEMBRO/2024)
- 181,67 MIL (SETEMBRO/2023)
RETRAÇÃO: 23,2%
VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 39,63 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 36,13 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 9,7%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 673,06 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 543,90 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 23,7%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 17,04 MIL (SETEMBRO/2024)
- R$ 15,88 MIL (SETEMBRO/2023)
CRESCIMENTO: 7,3%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 26,94 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- 37,29 MIL (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
RETRAÇÃO: 27,8%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 453,67 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2024)
- R$ 557,35 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2023)
RETRAÇÃO: 18,6%
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