23/01/2024
Matéria de janeiro de 2024 - Dados de dezembro 2023
CONSÓRCIOS SUPERAM AS EXPECTATIVAS E FECHAM 2023 COM NOVOS RECORDES EM VENDAS DE NOVAS COTAS, NEGÓCIOS REALIZADOS E PARTICIPANTES ATIVOS
Com 10,29 milhões de consorciados ativos, mais de R$ 316,70 bilhões em negócios realizados e 4,18 milhões de novas cotas vendidas, as perspectivas para 2024 são promissoras.
O Sistema de Consórcios fechou 2023 registrando novas quebras de recordes em diversos indicadores, confirmando a confiança do brasileiro e reafirmando sua importância na economia nacional. O ano de 2023 foi marcado pela posse dos novos governantes, em âmbito federal e estadual, e naturalmente ocorreram ajustes econômicos e políticos. Mesmo diante dessas mudanças, verificou-se a continuidade do crescimento da modalidade no cenário econômico do país. A consciência da população sobre a importância da educação financeira tem se ampliado, e o consórcio, com sua característica de planejamento, mostra-se um aliado do consumidor.
Presente nos mais diversos segmentos, a modalidade consórcio, alternativa para quem deseja adquirir bens móveis e imóveis e contratar serviços, de forma planejada, proporcionou a concretização de inúmeros objetivos pessoais, profissionais, familiares e empresariais.
De janeiro a dezembro, o acumulado de vendas atingiu 4,18 milhões de novas cotas, um recorde histórico. Cresceu 6,4% sobre as 3,93 milhões de adesões de 2022.
No total anual das vendas, a distribuição setorial ficou assim: 1,70 milhão de adesões de veículos leves; 1,27 milhão de motocicletas; 779,35 mil de imóveis; 310,37 mil de veículos pesados, 79,29 mil de eletroeletrônicos; e 47,06 mil de serviços. A média mensal de 348,58 mil, anotada nos doze meses, foi 6,4% acima da obtida no mesmo período de 2022, quando chegou a 327,75 mil cotas comercializadas.
Os negócios acompanharam o avanço e também bateram recorde. Atingiram a marca de R$ 316,70 bilhões, 25,6% acima dos R$ 252,09 bilhões anteriores, no mesmo período.
Um registro especial esteve nos 10,29 milhões de participantes ativos, volume inédito e crescente mês a mês, durante 2023. Encerrou dezembro com 9,4% acima dos 9,41 milhões de consorciados, alcançados no final daquele mesmo mês de 2022.
A participação de cada segmento no total de cotas ativas ficou assim distribuída: 43,4% nos veículos leves; 27,9% nas motocicletas; 16,6% nos imóveis; 7,5% nos veículos pesados; 2,6% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 2,0% nos serviços.
Paralelamente, ainda em 2023, o acumulado de contemplações, momento em que os consorciados podem utilizar seus créditos para a aquisição de bens e contratar serviços, chegou a 1,62 milhão, 6,6% acima das 1,52 milhão de 2022. Os consorciados contemplados tiveram R$ 83,93 bilhões em créditos concedidos, potencialmente injetados na economia, 21,4% superior aos R$ 69,14 bilhões de um ano antes.
No volume de consorciados contemplados de janeiro a dezembro, 1,62 milhão, incluem-se: os 696,92 mil de motocicletas; 636,02 mil de veículos leves; 103,65 mil de imóveis; 80,05 mil de veículos pesados; 57,64 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 47,61 mil de serviços. A média mensal chegou a 135,00 mil, 6,6% acima do atingido no ano passado, com 126,67 mil contemplações.
O tíquete médio de dezembro foi R$ 74,24 mil e pontuou aumento de 24,6% sobre o do mesmo mês de 2022, quando era R$ 59,56 mil. A evolução ratificou o interesse do consumidor por cotas de maior valor, com parcelas acessíveis ao bolso, provocando crescimento dos negócios realizados em 2022.
Ao considerar o comportamento dos tíquetes médios de dezembro nos últimos cinco anos, verificou-se aumento nominal de 38,7%, na evolução dos valores médios registrados. Ao descontar a inflação (IPCA) de 27,3% do período, na relação da diferença de R$ 53,51 mil, em dezembro de 2019, para R$ 74,24 mil, no mesmo mês de 2023, houve valorização real de 9,0%.
“No fechamento do ano, comparado ao anterior, o mecanismo trouxe números extremamente positivos. Ao considerar em sua essência os fundamentos da educação financeira, o consórcio tem demonstrado, desde 1962, que, com planejamento, é possível aos consorciados evoluir patrimonialmente e melhorar sua qualidade de vida”, explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. “O Sistema de Consórcios provou estar, cada vez mais, presente na cultura financeira do consumidor. Com mais conhecimento, ele auxilia na gerência das finanças de forma responsável, sem imediatismos, e com equilíbrio significando mais qualidade de vida com constantes conquistas”, completa.
AO LONGO DA DÉCADA, O SISTEMA DE CONSÓRCIOS CRESCEU
No decorrer dos últimos dez anos, somente em meses de dezembro, os 10,29 milhões de participantes ativos deste ano ultrapassaram os volumes contabilizados ao longo de 2014 até 2022. O menor na década ocorreu em 2017 com 6,87 milhões.
Em outro indicador, as vendas de novas cotas, acumuladas de janeiro a dezembro, apresentou resultado inédito em 2023, com 4,18 milhões de adesões, o maior volume alcançado no período, versus 2,28 milhões em 2016, o menor.
Nos acumulados de consorciados contemplados de
janeiro a dezembro, considerada a década de 2014 a 2023, foi possível verificar
que a soma de 1,62 milhão, deste ano, foi a melhor marca do período. Em
contrapartida, a menor foi de 1,20 milhão, registrada em 2018.
A IMPORTÂNCIA DOS CONSÓRCIOS NA CADEIA PRODUTIVA
Há mais de seis décadas, o panorama vivenciado por ocasião do início da indústria automobilística, quando da criação do Sistema de Consórcios, era pautado pela inexistência de linhas de crédito para aquisição dos primeiros automóveis. Desta forma, o consórcio tornou-se a alternativa para o consumidor. Tanto naquela época como atualmente, além de propiciar a realização dos objetivos dos consorciados, o mecanismo auxilia no planejamento industrial nos mais diversos segmentos da economia onde está presente, reafirmando sua contribuição ao desenvolvimento das diversas atividades produtivas do país.
Após alguns anos, o mecanismo passou a estar presente em mais setores como, por exemplo, o das duas rodas que, nos doze meses de 2023 as contemplações apontaram a potencial aquisição de uma moto a cada duas comercializadas no mercado interno, contribuindo para as boas marcas setoriais. No setor automotivo, a potencial presença esteve em um a cada três veículos leves vendidos no país.
Um outro exemplo de participação pode ser verificado no mercado de veículos pesados, onde a modalidade marcou quase uma a cada três comercializações de caminhões negociados para ampliação ou renovação de frotas do setor de transportes com destaque especial para utilização no agronegócio.
A forte presença dos consórcios na economia brasileira pode ser comprovada pelos totais de créditos concedidos. Nas liberações acumuladas de janeiro a dezembro, o Sistema atingiu 34,6% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 44,1% de possível participação, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 33,9%, no período.
No segmento imobiliário, somente em onze meses do ano passado, as contemplações representaram potenciais 17,5% de participação no total de 547,17 mil imóveis financiados, incluindo recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e os consórcios. Aproximadamente um imóvel a cada seis comercializados.
Ao término de 2023, a economia brasileira apresentou, ainda em estimativas, bons resultados dentro do esperado, considerando o comportamento mês a mês e as dificuldades enfrentadas, com o PIB situando-se em possíveis 3,0% de crescimento.
A inflação fechou o ano de 2023 em 4,62%, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ficando abaixo do teto da meta. Como contribuição, a taxa de juros básica da economia, a Selic, encerrou 2023, com viés de baixa, em 11,75% ao ano.
Outros fatores que interferiram para a retomada da economia foi a reação positiva no mercado de trabalho, com melhorias nos níveis de emprego, estabilidade no câmbio, esta colaborando diretamente no agronegócio, além do equilíbrio nas taxas de energia e nos preços dos combustíveis.
Ao projetar os negócios para o ano que está iniciando, o presidente da ABAC explicou que “em 2024, acredita-se na possibilidade de obtenção de resultados semelhantes ou até maiores que os alcançados em 2023. As boas perspectivas se apoiam principalmente na crescente conscientização do consumidor sobre o planejamento financeiro, que projetam o Sistema de Consórcios como uma opção criativa, racional e segura para consumidores e investidores.
Trata-se de um cenário nacional que aponta boas expectativas macroeconômicas, especialmente em razão das políticas de incentivo social promovidas pelo governo, como transferência de renda e renegociação de dívidas das famílias, o que vem resultando na melhoria do gradativo poder de compra da população, bastante positivo para o país.
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
Resumo geral e setorial das vendas de novas cotas
O Sistema de Consórcios manteve o ritmo de evolução nos bons resultados ao longo dos doze meses de 2022 e de 2023. Também elevou a média mensal de vendas contando com um tíquete médio maior, obtendo recorde no acumulado dos negócios realizados.
Dos seis indicadores, quatro registraram alta nas somas das comercializações: imóveis, com 20,8%; veículos leves, com 13,1%; motocicletas, com 4,0%; veículos pesados, com 2,5%. Somente dois apontaram retrações: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com -60,3%, e serviços, com -26,3%, que pouco interferiram no avanço geral de 6,4% na somatória das vendas de janeiro a dezembro.
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 10,29 MILHÕES (DEZEMBRO/2023)
- 9,41 MILHÕES (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 9,4%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 4,18 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 3,93 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 6,4%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 316,70 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 252,09 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 25,6%
TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 74,24 MIL (DEZEMBRO/2023)
- R$ 59,56 MIL (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 24,6%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 1,62 MILHÃO (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 1,52 MILHÃO (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 6,6%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 83,93 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 69,14 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 21,4%
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 501 BILHÕES (JUNHO/2023)
- R$ 405 BILHÕES (JUNHO/2022)
CRESCIMENTO: 23,9%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 18,33 BILHÕES (JUNHO/2023)
- R$ 23,47 BILHÕES (JUNHO/2022)
RETRAÇÃO: 21,9%
PARTICIPAÇÃO NO PIB DE 2022
4,7% - Calculado com base no valor de R$ 459 bilhões (ativos administrados de dez/22).
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 3,03 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2023)
- R$ 2,61 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2022)
CRESCIMENTO: 16,1%
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS)
MAIOR SETOR NO SISTEMA DE CONSÓRCIOS FECHA 2023 EM ALTA
Nos doze meses, as adesões nos grupos de consórcios de automotores, que inclui veículos leves, motocicletas e veículos pesados, avançaram 8,4%. O crescimento contribuiu para o aumento dos negócios que tiveram aumento de 20,9%.
Paralelamente, o acumulado de consorciados contemplados evoluiu 6,0%, com os correspondentes créditos disponibilizados anotando alta de 22,0%, potencialmente injetados no mercado consumidor dos diversos setores.
Os créditos concedidos pelo Sistema de Consórcios no total liberado entre financiamentos, leasing e consórcios do setor automotivo, divulgado pelo Banco Central do Brasil, apresentou evolução de 2,6 pontos percentuais, saltando de 21,0% para 23,6%, de janeiro a novembro deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior.
Dos 8,12 milhões de consorciados ativos em veículos automotores, 55,0% participavam dos grupos de veículos leves, 35,3% nos de motocicletas e 9,7% nos de veículos pesados.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 8,12 MILHÕES (DEZEMBRO/2023)
- 7,49 MILHÕES (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 8,4%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 3,28 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 3,02 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 8,6%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 174,03 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 143,96 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 20,9%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 1,41 MILHÃO (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 1,33 MILHÃO (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 6,0%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 64,02 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 52,48 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 22,0%
Na participação do Sistema de Consórcios em créditos concedidos ao setor automotivo houve crescimento de 21,0% para 23,6% no acumulado de janeiro a novembro do ano passado para o atual mesmo período.
PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
23,6% (JAN-NOV/2023) - R$ 58,92 BILHÕES SOBRE R$ 250,13 BILHÕES
21,0% (JAN-NOV/2022) - R$ 47,16 BILHÕES SOBRE R$ 224,87 BILHÕES
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
VEÍCULOS LEVES NOVOS (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)
MAIS DE R$ 100 BILHÕES EM NEGÓCIOS REALIZADOS EM 2023
O consórcio de veículos leves, é o maior em número de consorciados ativos no Sistema. No final do ano passado, cravou 1,70 milhão de adesões com negócios superando os R$ 100 bilhões.
Neste setor, que inclui automóveis, camionetas e utilitários, houve crescimento ainda em participantes ativos, tíquete médio, contemplações e créditos concedidos.
As mais de 635 mil contemplações de veículos leves foram injetadas potencialmente no mercado nacional e propiciaram 34,6% de participação nas comercializações internas cujo total chegou a 1,84 milhão. Portanto, um veículo a cada três vendidos, considerada a divulgação da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 4,47 MILHÕES (DEZEMBRO/2023)
- 4,23 MILHÕES (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 5,7%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,70 MILHÃO (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 1,50 MILHÃO (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 13,3%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 104,32 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 81,59 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 27,9%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 59,54 MIL (DEZEMBRO/2023)
- R$ 57,14 MIL (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 4,2%
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 636,02 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 590,59 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 7,7%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 38,84 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 32,01 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 21,3%
MOTOCICLETAS
EM 2023, UMA A CADA DUAS MOTOS FORAM POTENCIALMENTE COMERCIALIZADAS, VIA CONSÓRCIO, NO MERCADO INTERNO
O consórcio de motocicletas registra o segundo maior volume de participantes ativos. Encerrou 2023 com crescimento em todos os indicadores. Os principais destaques estiveram nos créditos comercializados e nos concedidos.
Na soma anual das vendas de novas cotas, houve aumento de 4,1% sobre o atingido em 2022. Também o tíquete médio apontou ligeira alta de 2,2% no ano passado.
As quase 700 mil contemplações, acumuladas de janeiro a dezembro, corresponderam a potencial compra de 44,1% do mercado interno, que totalizou 1,58 milhão de unidades comercializadas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual correspondeu a uma moto a cada duas comercializadas no país.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,87 MILHÕES (DEZEMBRO/2023)
- 2,61 MILHÕES (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 10,0%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,27 MILHÃO (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 1,22 MILHÃO (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 4,1%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 22,95 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 20,53 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 11,8%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 18,52 MIL (DEZEMBRO/2023)
- R$ 18,13 MIL (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 2,2%
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 696,92 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 671,77 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 3,7%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 12,58 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 11,29 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 11,4%
VEÍCULOS PESADOS (CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
PARTICIPANTES DO CONSÓRCIO DE PESADOS CRESCEM 18% EM 2023
No ano passado, com grande expansão setorial, os consórcios de pesados, que reúne caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas apresentaram crescimentos bastante significativos. Voltado ao transporte rodoviário de cargas e de passageiros, além das atividades no agronegócio, o setor registrou crescimento de 11,8% nos negócios. Houve ainda aumento de 2,5% nas vendas de novas cotas, com avanço de 17,6% do tíquete médio.
Nos doze meses, as contemplações evoluíram 24,8%, com os correspondentes créditos concedidos anotando alta de 37,1%.
As mais de 53 mil contemplações só de caminhões, acumuladas de janeiro a dezembro, corresponderam a potencial compra de 33,9% do mercado interno, que totalizou 157,17 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Aquele percentual equivaleu a quase um caminhão a cada três comercializados no país.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 776,18 MIL (DEZEMBRO/2023)
- 655,09 MIL (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 18,5%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 310,37 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 302,73 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 2,5%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 46,76 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 41,84 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 11,8%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 188,96 MIL (DEZEMBRO/2023)
- R$ 160,63 MIL (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 17,6%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 80,05 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 64,13 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 24,8%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 12,60 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 9,19 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 37,1%
IMÓVEIS
MAIS DE 100 MIL CONSORCIADOS CONTEMPLADOS
PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS, EM 2023
Com a casa própria sendo o principal sonho do brasileiro, o consórcio de imóveis, terceiro maior setor em número de participantes, tem realizado esse objetivo e registrado bons resultados ao longo do ano passado.
Com mais de 20% de alta nas vendas de novas cotas e 33,0% de aumento nos negócios realizados, o setor registrou ainda investimentos para formação ou ampliação de patrimônio.
As mais de 100 mil contemplações, acumuladas no ano, evidenciaram a grande procura com possível injeção financeira de quase R$ 19 bilhões. Com dados de novembro, houve potencial participação de 17,5% da modalidade no total de 547,17 mil imóveis financiados no período, incluindo os consórcios, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
UTILIZAÇÃO DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS – JANEIRO A DEZEMBRO
No acumulado de janeiro a dezembro de 2023 houve 3.324 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, que utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, totalizando pouco mais de R$ 205,19 milhões, de acordo com o Gepas/Caixa.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 1,71 MILHÃO (DEZEMBRO/2023)
- 1,43 MILHÃO (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 19,6%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 779,35 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 645,01 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 20,8%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 141,53 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 106,41 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 33,0%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 187,24 MIL (DEZEMBRO/2023)
- R$ 175,78 MIL (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 6,5%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 103,65 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 94,51 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 9,7%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 18,85 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 15,82 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 19,2%
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
TÍQUETE MÉDIO CRESCE MAIS DE 180% EM DEZEMBRO DE 2023
No encerramento de 2023, o consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, apesar de vários indicadores negativos, apontou crescimento em três: tíquete médio, contemplações e créditos concedidos.
O destaque foi o tíquete médio do mês com aumento de 186,3%, sinalizando boas expectativas para 2024.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 271,38 MIL (DEZEMBRO/2023)
- 282,21 MIL (DEZEMBRO/2022)
RETRAÇÃO: 3,8%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 79,29 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 199,92 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
RETRAÇÃO: 60,3%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 429,51 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 909,43 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
RETRAÇÃO: 52,8%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 5,01 MIL (DEZEMBRO/2023)
- R$ 1,75 MIL (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 186,3%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 57,64 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 50,73 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 13,6%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 337,83 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 237,87 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 42,0%
SERVIÇOS
NEGÓCIOS TOTALIZAM MAIS DE R$ 700 MILHÕES EM 2023 E COM TÍQUETE MÉDIO AVANÇANDO 35% EM DEZEMBRO
Com características de flexibilidade e diversidade por ocasião da utilização dos créditos, o consórcio de serviços anotou retração dos participantes. Paralelamente, registrou mais de R$ 700 milhões em negócios realizados, durante o período de janeiro a dezembro de 2023.
Apesar das retrações em vendas de novas cotas, contemplações e créditos comercializados, a modalidade sinalizou recuperação no tíquete médio ao crescer mais de 35%.
Com mais de 700 milhões de reais em créditos disponibilizados, as contemplações puderam potencialmente injetar recursos em atividades diversificadas. Trata-se de situação exclusiva do consórcio de serviços face as suas peculiaridades. A realização dos objetivos observada pelos consumidores reafirma as vantagens da modalidade como prazos mais longos oferecidos, baixa taxa mensal de administração com consequente custo final menor, manutenção do poder de compra e às parcelas mensais acessíveis aos orçamentos individuais, familiares ou, até mesmo, empresariais.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 184,58 MIL (DEZEMBRO/2023)
- 201,38 MIL (DEZEMBRO/2022)
RETRAÇÃO: 8,3%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 47,06 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 63,85 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
RETRAÇÃO: 26,3%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 710,88 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 801,87 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
RETRAÇÃO: 11,3%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 14,52 MIL (DEZEMBRO/2023)
- R$ 10,72 MIL (DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 35,4%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 47,61 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- 48,20 MIL (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
RETRAÇÃO: 1,2%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 714,51 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
- R$ 598,90 MILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
CRESCIMENTO: 19,3%
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