Consórcio



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29/11/2023

Matéria de novembro de 2023 - Dados de outubro de 2023

RENDA PESSOAL OU FAMILIAR É A PRINCIPAL VARIÁVEL PARA CRESCIMENTO DAS ADESÕES AO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
Ao analisar a demanda de um determinado produto ou serviço, os economistas têm como foco identificar as variáveis explicativas, ou estatisticamente, as variáveis independentes, que exercem influência direta na decisão do consumidor. Trata-se de deliberações de consumo que ocorrem em função de taxa de juros, nível de emprego, renda, entre outros. 

Ao demonstrar que o total de rendas é a soma do consumo mais investimentos, é possível resumi-las na equação y = c + i - base do raciocínio - onde a renda é representada pela letra "y"; o consumo, pela "c"; e o investimento pela "i".

"Não é preciso ser economista para deduzir que, se o valor da renda é produto da totalização do que consumimos mais o que investimos, as decisões são pautadas, em grande medida, pelo nível de renda disponível, sempre sujeita às flutuações", diz Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

O consórcio é considerado, por muitos consumidores, como a forma mais simples de concretizar aspirações de consumo ou de poupança, enquanto para outros é apontado como meio de investimentos. 

No sonho do carro novo, por exemplo, ou na conquista do maior objetivo do brasileiro - a compra de um imóvel, o uso do mecanismo, além de induzir ao hábito de disciplinar e economizar para uma aquisição futura, também estimula o planejamento das finanças pessoais. "Aliás, no caso de formação ou ampliação de patrimônio imobiliário, a renda passiva advinda dos aluguéis é exemplo de como o consórcio se encaixa perfeitamente na equação", esclarece Barbagallo.

Estudo elaborado pela assessoria econômica da ABAC identificou conexão relevante entre a venda de cotas de consórcio e a renda dos consumidores. Apoiado em dados divulgados sobre Renda Per Capita Familiar Anual, obtida na Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios - PNAD, realizada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre os anos de 2009 a 2022, e a quantidade de cotas de consórcio vendidas anualmente nesse período, a avaliação revelou que, mesmo em tempos de crise econômica, não houve diminuição na venda de cotas, pois aqueles consumidores que mantiveram seus empregos e renda, continuaram a investir no consórcio. 

OS PERCENTUAIS OBSERVADOS NOS ESTADOS DA FEDERAÇÃO

Ao analisar o resultado dos cálculos estatísticos de regressão, elaborado pelo economista Barbagallo, produzido com 95% de grau de confiança, foi observada que a renda familiar explica 67,3% das vendas de cotas de consórcio no Brasil. O trabalho concluiu que para cada R$ 1,00 de renda per capita familiar, 1.824 cotas são comercializadas, em média.

No gráfico abaixo, originado a partir dos cálculos estatísticos, "é possível verificar que todos os pontos de intersecção entre renda e venda de cotas, nos últimos 14 anos, estão próximos da média representada pela linha reta no gráfico, o que ratifica a forte relação entre as duas variáveis", detalha o economista.
 Fonte: Assessoria Econômica da ABAC

No Brasil, os percentuais obtidos nas unidades federativas foram expressivos em sua maioria. São quinze estados e o Distrito Federal, cuja variável explicativa ficou acima de 50%, isto é, a renda nesses estados foi fator preponderante para a venda de cotas, de acordo com o mapa.

 

RENDA PER CAPITA CRESCE, ADESÕES TAMBÉM CRESCEM

Com base no estudo empírico, é possível projetar ainda boas perspectivas futuras, pois dados divulgados pela empresa Tendências - Consultoria Integrada, apontam recente crescimento da média salarial de 6,2%, verificado no segundo trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2022.

"Como consequência, é de se acreditar que os números relativos à renda per capita familiar de 2023 seguirão crescendo e influirão diretamente no desempenho do consórcio, aliás como já vem ocorrendo há alguns anos", esclarece Barbagallo.

Se, porventura, houver um crescimento menor do PIB ou até mesmo uma retração, existe a possibilidade de implicações na renda e decorrências na performance setorial, "porém, nem sempre um PIB menor ou até mesmo negativo significa uma renda familiar per capita menor", contrapõe o economista da ABAC.

Barbagallo complementa ainda que, diferentemente da renda per capita, a renda familiar per capita, de acordo com a definição do IBGE, é calculada como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, e o total dos moradores. Neste cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os moradores classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Os dados de 2015 e 2016, por exemplo, evidenciam que naquele primeiro ano a queda no PIB foi de -3,5%. No entanto, a renda familiar per capita, também no mesmo período, cresceu 5,8%. No ano seguinte, em 2016, a retração foi ligeiramente inferior, -3,3%, e, novamente, a renda cresceu: 10,2%. 

"Recessões são ruins, geram desemprego e queda no consumo, entre outras mazelas. Contudo, aquelas famílias que conseguem manter seus empregos e não têm seus rendimentos reduzidos, continuam com seus planos, incluindo participação no Sistema de Consórcios como um forte aliado para conseguir realizá-los", conclui Barbagallo.

Em razão do constante crescimento do total de novos consorciados nos últimos anos, Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, apontou o estudo desenvolvido pela assessoria econômica da entidade como "uma fonte de projeção e otimismo para o Sistema, ao agregar a constatação que, se no passado, a modalidade já contribuiu para o crescimento da economia nacional, certamente, com o mesmo ritmo continuará agregando, sendo aliada do brasileiro na realização dos seus sonhos", finaliza.

EM OUTUBRO, CONSÓRCIOS SUPERAM A MARCA INÉDITA DE DEZ MILHÕES DE PARTICIPANTES ATIVOS 
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Adesões avançam 6,2%, aceleram total de consorciados e movimentam mais de R$ 260,51 bilhões, em dez meses
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Contemplações injetam potencialmente mais de R$ 70 bilhões nos diversos setores da economia nacional, de janeiro a outubro 

Ao alcançar dez milhões de participantes ativos, o Sistema de Consórcios registrou um recorde histórico em outubro. O total foi 9,5% maior que os 9,18 milhões anotados há um ano, naquele mesmo mês. Com mais de seis de décadas de criação, a modalidade vem ampliando sua presença nos vários segmentos da economia, contribuindo para o crescimento de vários setores, e possibilitando a realização de objetivos pessoais e empresariais.

 

Nos 10,05 milhões de consorciados, a modalidade contou com as altas de 22,8% nos veículos pesados; 15,5% nos imóveis; 10,8% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; 9,4% nas motocicletas; 6,0% nos veículos leves; e apenas uma retração de -5,6% em serviços.

Paralelamente, de janeiro a outubro, as adesões somaram 3,48 milhões de novos participantes, anotando 6,2% de crescimento sobre as 3,27 milhões comercializadas no mesmo período em 2022. As comercializações movimentaram R$ 260,51 bilhões, 22,5% maior que os R$ 212,70 bilhões anteriores. O volume alcançado evidencia que não há correlação entre a crescente demanda das vendas e a decrescente taxa de juros, 12,25% da Selic, praticada no mercado.

        

Por setor, o acumulado de vendas de novas cotas resultou em 1,39 milhão de veículos leves; 1,07 milhão em motocicletas; 639,16 mil em imóveis; 261,31 mil em veículos pesados, 69,29 mil em eletroeletrônicos; e 39,66 mil em serviços.

Os créditos concedidos nas contemplações, totalizados de janeiro a outubro deste ano no Sistema de Consórcios, assinalaram aumento de 21,9% sobre os mesmos meses de 2022. Foram injetados R$ 70,60 bilhões nos diversos segmentos de mercado, onde a modalidade está presente, segundo levantamento da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. Há um ano, a soma era de R$ 57,91 bilhões. 

 

Neste mesmo período, o total de consorciados contemplados correspondeu a 1,36 milhão de cotas e ultrapassou em 7,9% a marca de 1,26 milhão, anotada há doze meses. 

 

Ao analisar as contemplações setoriais, por sorteio e por lance, houve 575,15 mil de motocicletas; 540,34 mil de veículos leves; 87,84 mil de imóveis; 68,81 mil de veículos pesados; 48,28 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 40,60 mil de serviços, nos dez meses.

INDICADORES APONTAM CRESCIMENTOS
  
No período, considerados os seis principais indicadores do Sistema de Consórcios, quatro assinalaram altas nos percentuais das adesões: imóveis, com 18,3%; veículos leves, com 11,5%; motocicletas, com 5,3%, e veículos pesados, com 4,9%. Os dois setores que apresentaram retração foram: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com -56,8%; e serviços, com -25,6%; que, mesmo menores, não interferiram no crescimento geral de 6,2%.

Com o avanço dos consorciados ativos, observou-se aumento no valor do tíquete médio geral, apesar da redução em alguns setores, especialmente em razão de grande número de cotas comercializadas ter apresentado valor abaixo das médias setoriais. O tíquete médio de outubro atingiu R$ 77,56 mil, 19,8% acima dos R$ 64,76 mil constatado naquele mês do ano passado. 

 

Ao considerar o comportamento do tíquete médio de outubro nos últimos cinco anos, verificou-se aumento nominal de 56,0%, na evolução dos valores médios registrados. Ao descontar a inflação (IPCA) de 28,5% do período, na relação da diferença de R$ 49,71 mil, em outubro de 2019, para R$ 77,56 mil, no mesmo mês de 2023, houve valorização real de 21,4%. 

 

Por decorrência, no curto prazo existe a possibilidade de aumento real da renda em razão de menor inflação. O IPCA de outubro registrou alta de 0,24%, abaixo do percentual de setembro. O acumulado dos últimos doze meses atingiu 4,82%. Paralelamente, as perspectivas sinalizam ampliação do poder de compra dos trabalhadores. Destaque-se que um dos fatores que explicam a demanda por consórcio é a renda, pois, como indicamos, há uma correlação muito forte com essa variável e o aumento das vendas.

Presentes em todos os segmentos da economia brasileira como veículos automotores, que incluem veículos leves, motocicletas e veículos pesados, imóveis, serviços e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, "o recente recorde do Sistema de Consórcios é justificado pelo aumento de opções feitas pelo consumidor brasileiro que, ao  decidir pela compra de bens ou contratação de serviços, planeja seus compromissos mensais dentro do orçamento, administrando com conhecimento suas finanças pessoais", explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. "As boas performances verificadas nos diversos indicadores são consequência da mudança de postura dos consumidores que, com confiança e credibilidade, têm optado pelo mecanismo, ano após ano, sempre considerando a capacidade financeira para realizar seus objetivos", complementa Rossi.

Em cada um dos setores, onde o mecanismo está presente, o total de cotas ativas esteve assim distribuída: 43,6% em veículos leves; 27,9% em motocicletas; 16,4% em imóveis; 7,5% em veículos pesados; 2,8% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,8% em serviços. 

 

O BOM DESEMPENHO DO CONSÓRCIO AO LONGO DA DÉCADA

No decorrer dos últimos dez anos, somente nos meses de outubro, os 10,05 milhões de participantes ativos deste ano ultrapassaram os volumes contabilizados ao longo de 2014 até 2022.

 

Em outro indicador, as vendas de novas cotas, acumuladas de janeiro a outubro, apresentaram resultado inédito em 2023, com 3,48 milhões de adesões, como o maior volume alcançado no período.

 

Nos acumulados de contemplações de janeiro a outubro, considerada a década de 2014 a 2023, foi possível verificar que a soma de 1,36 milhão, deste ano, foi a melhor do período.

 

OS CONSÓRCIOS NA CADEIA PRODUTIVA

No cenário vivido no início da indústria automobilística e por ocasião da criação do Sistema de Consórcios, nos primeiros anos da década de 60, a inexistência de linhas de crédito para aquisição dos primeiros automóveis, fez com que o consórcio se tornasse alternativa para o consumidor. Tanto naquela época como atualmente, um dos principais objetivos da modalidade, além daqueles de cada consorciado, tem sido a importância para o planejamento da produção industrial nos mais diversos segmentos da economia onde o consórcio está presente, confirmando sua importante contribuição ao desenvolvimento das diversas ligações produtivas do país. 

Após alguns anos, o mecanismo passou a estar em outros setores como, por exemplo, o das duas rodas que, nos dez meses de 2023 as contemplações apontaram a potencial aquisição de uma moto a cada duas comercializadas no mercado interno. No setor automotivo, a potencial presença esteve também em um a cada três veículos leves vendidos no país.

Um outro exemplo de participação pode ser verificado no mercado de veículos pesados, onde a modalidade marcou quase uma a cada três comercializações de caminhões negociados para ampliação ou renovação de frotas do setor de transportes com destaque especial para utilização no agronegócio.

A forte presença dos consórcios na economia brasileira pode ser comprovada pelos totais de créditos concedidos. Nas liberações acumuladas de janeiro a outubro, o Sistema atingiu 36,6% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 43,6% de possível participação, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 35,1%, no período.

     


No segmento imobiliário, somente em nove meses deste ano, as contemplações representaram potenciais 14,1% de participação no total de 621,94 mil imóveis financiados, incluindo os consórcios. Aproximadamente um imóvel a cada sete comercializados.

 

De janeiro a outubro, a economia brasileira voltou suas metas para a continuidade do crescimento econômico, incentivando a reativação de obras paralisadas e aprovação da reforma tributária. O ajustamento de novas medidas aprovadas para controlar a dívida pública, acelerando o processo desinflacionário via arcabouço, vem contando com a expectativa e o esforço para a redução da taxa de juros básica, sempre visando a geração do reaquecimento econômico. 

"No passar deste ano, o balanço do Sistema de Consórcios tem apresentado o mesmo ritmo de crescimento", diz Rossi. "A sequência constante e crescente reafirma que os avanços sobre marcas passadas de adesões, tíquete médio, e consequentemente dos negócios realizados, independente da alta ou da baixa do percentual da taxa de juros, com destaque para os valores concedidos e injetados na economia por ocasião das contemplações, permitem projetar perspectivas otimistas para os últimos dois meses deste ano", detalha.

NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS 
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC 
 
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS – RESUMO GERAL 

O Sistema de Consórcios assinalou avanços nos indicadores nacionais e em quase todos setoriais, quando comparados com os obtidos um ano antes. De forma inédita, os participantes ativos superaram a marca dos 10 milhões, além das altas observadas nas vendas de novas cotas, negócios realizados, tíquete médio, consorciados contemplados e créditos disponibilizados. 
 
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS 
(CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 10,05 MILHÕES (OUTUBRO/2023)
-   9,18 MILHÕES (OUTUBRO/2022)
  CRESCIMENTO: 9,5%
 
VENDAS DE NOVAS COTAS 
(NOVOS CONSORCIADOS)
- 3,48 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023)
- 3,27 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 6,4%
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 260,51 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023)
- R$ 212,70 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022)   
  CRESCIMENTO: 22,5%
 
TÍQUETE MÉDIO 
(VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 77,56 MIL (OUTUBRO/2023)
- R$ 64,76 MIL (OUTUBRO/2022)
  CRESCIMENTO: 19,8%

CONTEMPLAÇÕES 
(CONSORCIADOS QUE POTENCIALMENTE PUDERAM COMPRAR BENS)
- 1,36 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2023)
- 1,26 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2022)   
  CRESCIMENTO: 7,9%

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 70,60 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023)
- R$ 57,91 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022)
  CRESCIMENTO: 21,9%

ATIVOS ADMINISTRADOS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS SUPERAM R$ 500 BILHÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2023

O Sistema de Consórcios administrou ativos de R$ 501 bilhões de janeiro até junho deste ano. Essa é a somatória de todos os créditos disponíveis, somados aos créditos a receber contratados pelos consorciados ativos ao final do primeiro semestre. A alta de 23,9% em relação ao mesmo período de 2022 representa não apenas o sucesso crescente do segmento, mas a importância do setor e desse indicador para a previsão de demanda do mercado consumidor. Afinal, muitos desses créditos serão injetados futuramente no mercado quando mais consorciados forem contemplados. 

Nos mesmos seis meses, o Patrimônio Líquido Ajustado anotou retração de 21,9%, em razão de lançamentos contábeis, diminuindo de R$ 23,47 bilhões para R$ 18,33 bilhões. Paralelamente, a participação dos ativos do ano passado, R$ 459 bilhões, no PIB de 2022, ficou em 4,7%.

ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 501 BILHÕES (JUNHO/2023)
- R$ 405 BILHÕES (JUNHO/2022)
  CRESCIMENTO: 23,9%
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 18,33 BILHÕES (JUNHO/2023)
- R$ 23,47 BILHÕES (JUNHO/2022)
  RETRAÇÃO: 21,9%

PARTICIPAÇÃO NO PIB DE 2022
4,7% - Calculado com base no valor de R$ 459 bilhões (ativos administrados de Dez/22).
 
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
 - R$ 3,03 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2023)
 - R$ 2,61 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2022)
   CRESCIMENTO: 16,1%
Fontes:  
  *) Banco Central do Brasil   
**) ABAC 

O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES  
 
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL 
(LEVES, PESADOS E MOTOS) 
PARTICIPANTES ATIVOS APROXIMAM-SE DOS OITO MILHÕES, EM OUTUBRO, E MERCADO AUTOMOTIVO RECEBE POTENCIALMENTE MAIS R$ 53 BILHÕES, EM DEZ MESES

O destaque do setor de automotores foi o total de quase oito milhões de participantes ativos, representando 78,9% do recorde de 10,05 milhões. Paralelamente, os créditos concedidos de R$ 53,64 bilhões, acumulados de janeiro a outubro, a partir da totalização de consorciados contemplados, que, potencialmente injetados, contribuíram para o avanço das vendas de veículos no período, segundo as entidades setoriais.

Em dez meses do ano, as adesões nos grupos de consórcios em andamento, que incluem veículos leves, motocicletas e veículos pesados, cresceram 8,3% propiciando aumento de 18,7% nos créditos comercializados, cujo total atingiu pouco mais de R$ 142 bilhões.

Os créditos concedidos pelo Sistema de Consórcios no total liberado entre financiamentos, leasing e consórcios ao setor automotivo, divulgado pelo Banco Central do Brasil, apresentou evolução de 3,8 pontos percentuais, saltando de 20,9% para 24,7%, de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior.

Dos 7,93 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 55,2% participaram dos grupos de veículos leves, 35,3% nos de motocicletas e 9,5% nos de veículos pesados.

 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)  
- 7,93 MILHÕES (OUTUBRO/2023) 
- 7,30 MILHÕES (OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 8,6%
 
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 2,73 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 2,52 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 8,3%
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 142,41 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 120,02 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 18,7%
  
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 1,18 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 1,10 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 7,3% 

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 53,64 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 43,52 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 23,3%

PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
24,7% (JAN-SET/2023 - R$ 49,59 BILHÕES SOBRE R$ 200,96 BILHÕES)
20,9% (JAN-SET/2022 - R$ 38,30 BILHÕES SOBRE R$ 183,00 BILHÕES)
Fontes:  
  *) Banco Central do Brasil   
**) ABAC 

VEÍCULOS LEVES NOVOS 
(AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)  
CONTEMPLAÇÕES INJETAM POTENCIALMENTE MAIS DE R$ 32,50 BILHÕES NO MERCADO, DE JANEIRO A OUTUBRO DESTE ANO

No décimo mês do ano, o maior setor do Sistema de Consórcios em número de consorciados ativos, composto por quem deseja adquirir veículo leve, zero km ou seminovo, somou mais de 540 mil contemplados, gerando potencialmente mais de R$ 32,50 bilhões, injetados nas diversas ligações produtivas automobilísticas. 

O setor, que inclui automóveis, camionetas e utilitários, apontou avanços nos indicadores de participantes ativos, vendas de novas cotas, negócios realizados, apoiados em alta do tíquete médio. 

 

Dos pouco mais de 540 mil consorciados contemplados em veículos leves houve liberações de créditos que, quando injetados potencialmente no mercado nacional, propiciariam 36,6% de participação nas comercializações internas, cujo total atingiu próximo a 1,48 milhão de unidades. Portanto, um veículo a cada três vendidos, considerada a divulgação da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 4,38 MILHÕES (OUTUBRO/2023) 
- 4,13 MILHÕES (OUTUBRO/2022)
  CRESCIMENTO: 6,1% 
 
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 1,39 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 1,25 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2022)  
CRESCIMENTO: 11,2% 
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 84,00 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 67,54 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 24,4% 

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 60,81 MIL (OUTUBRO/2023) 
- R$ 56,83 MIL (OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 7,0% 

CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 540,34 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 494,84 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
   CRESCIMENTO: 9,2% 
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.  
 
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 32,53 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 26,60 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 22,3%

DUAS RODAS
MOTOCICLETAS E MOTONETAS
MAIS DE R$ 10 BILHOES SÃO POTENCIALMENTE INJETADOS NO MERCADO DAS DUAS RODAS, EM DEZ MESES

No segundo maior setor em número de consorciados ativos no Sistema de Consórcios, o de motocicletas e motonetas, foi registrado mais de R$ 10 bilhões em créditos para potencial aquisição de motos, no acumulado de dez meses.
 
Assim, a modalidade também contribuiu para o crescimento do mercado das duas rodas, de acordo com a recente divulgação da Abraciclo Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares como um dos melhores resultados mensais deste ano.

O total das adesões, acumulado no mesmo período, também apontou aumento sobre o volume do ano passado. A somatória dos negócios realizados acompanhou a evolução, acrescido do avanço verificado no tíquete médio de outubro.  

 

As mais de 575 mil contemplações, acumuladas de janeiro a outubro, equivaleram-se à potencial compra de 43,6% do mercado interno, que somou quase 1,32 milhão de unidades comercializadas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual correspondeu a quase uma moto a cada duas comercializadas no país.  

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 2,80 MILHÕES (OUTUBRO/2023) 
- 2,56 MILHÕES (OUTUBRO/2022) 
CRESCIMENTO: 9,4%
 
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 1,07 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 1,02 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2022)
  CRESCIMENTO: 5,0%
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 19,31 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 17,02 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 13,5 % 
 
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 18,78 MIL (OUTUBRO/2023) 
- R$ 17,60 MIL (OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 6,7 %

CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 575,15 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 555,36 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 3,6%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.  
 
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 10,33 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$   9,25 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 11,7% 

VEÍCULOS PESADOS 
(CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS) 
UM A CADA TRÊS CAMINHÕES SÃO POTENCIALMENTE ADQUIRIDOS VIA CONSÓRCIO, EM DEZ MESES
 
Os consórcios de veículos pesados, que incluem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, apresentaram crescimentos significativos nos seis indicadores, nos dez meses: participantes ativos, vendas de cotas, negócios realizados, tíquete médio, contemplações e créditos concedidos. 

Os principais destaques estiveram nos consorciados contemplados e nos créditos concedidos que variaram de 30% a 40%, evidenciando o forte interesse pelos produtos, em razão do bom desempenho do agronegócio e do transporte rodoviário de carga. Vale considerar que consorciados de caminhões participam, basicamente, com dois terços dos indicadores apresentados, enquanto os equipamentos destinados às atividades no agronegócio envolvem um terço do total geral.

Com mais 20% em participantes ativos e, quase 30% no tíquete médio mensal, houve, em outubro, bons resultados também a partir das vendas de novas cotas e dos negócios, nos acumulados de janeiro a outubro.

 

Os quase 46 mil consorciados contemplados, exclusivos de caminhões, acumulados nos dez meses deste ano, corresponderam a potencial compra de 35,1% do mercado interno, que somou 130,61 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual equivaleu a um caminhão a cada três comercializados no país. 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 752,79 MIL (OUTUBRO/2023) 
- 612,80 MIL (OUTUBRO/2022) 
CRESCIMENTO: 22,8%  

VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 261,31 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 249,20 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 4,9%  
 
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 39,10 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 35,46 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 10,3%  
 
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 165,78 MIL (OUTUBRO/2023) 
- R$ 128,43 MIL (OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 29,1%  
 
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 68,81 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 52,69 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 30,6%   

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 10,79 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$   7,67 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 40,7%  
 
IMÓVEIS 
IMÓVEIS SÃO ADQUIRIDOS POTENCIALMENTE VIA CONSÓRCIO, DE JANEIRO A OUTUBRO, HOUVE INJEÇÃO ACIMA DE R$ 16 BILHÕES    

O consórcio de imóveis, considerado como a maneira mais simples e econômica para realização do maior sonho do brasileiro, tem contemplado grande número de consorciado com a casa própria ou outro tipo de imóvel. Por se tratar do terceiro maior setor em número de consorciados ativos do Sistema, a modalidade vem registrando grande interesse pelo consumidor, confirmado pelos bons resultados em todos os indicadores nos dez meses deste ano. 

No período, o grande volume de créditos concedidos, com aumento de 17,5%, superou mais de R$ 16 bilhões potencialmente injetados no mercado imobiliário. Paralelamente, ainda de janeiro a outubro, foram comercializadas quase 640 mil novas cotas, resultando na movimentação de pouco mais de R$ 117 bilhões.

Observou-se ainda que entre outras peculiaridades exclusivas, a modalidade vem motivando, cada vez mais, investidores econômicos, cujo objetivo maior tem sido a formação ou a ampliação patrimonial ou ainda para locação do imóvel visando a obtenção de renda extra. 

Os mais de 87 mil consorciados contemplados, nos nove meses deste ano, propiciaram potencial injeção financeira em mais de R$ 16 bilhões no mercado imobiliário.  

 

UTILIZAÇÃO DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS – JANEIRO A OUTUBRO 

No acumulado de janeiro a outubro deste ano houve 2.770 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, que utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, totalizando pouco mais de R$ 167,70 milhões, de acordo com o Gepas/Caixa.

 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 1,65 MILHÃO (OUTUBRO/2023) 
- 1,43 MILHÃO (OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 15,4%
 
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 639,16 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 540,46 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 18,3% 

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 117,12 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$   91,19 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 28,4%  

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 189,01 MIL (OUTUBRO/2023) 
- R$ 161,35 MIL (OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 17,1%

CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 87,84 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 80,49 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 9,1%  

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 16,06 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 13,67 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 17,5%  
 
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS 
TÍQUETE MÉDIO DOS ELETROS CRESCE MAIS DE 40,0% EM OUTUBR0
 
No término do décimo mês do ano, o consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, mesmo com a retração das vendas de novas cotas, segue apontando aumento acima de 40,0% no valor do tíquete médio mensal. 

Paralelamente, nos acumulados de consorciados contemplados e nos créditos concedidos também houve aumento, bem como no total de participantes ativos. 

 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 280,61 MIL (OUTUBRO/2023) 
- 253,22 MIL (OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 10,8% 
  
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
-   69,29 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 160,29 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  RETRAÇÃO: 56,8%  

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 377,88 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 812,45 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  RETRAÇÃO: 53,5%  
 
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 6,06 MIL (OUTUBRO/2023) 
- R$ 4,28 MIL (OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 41,6%
 
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS) 
- 48,28 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 41,99 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 15,0%
 
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 289,83 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 215,11 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 34,7%

SERVIÇOS 
CRÉDITOS CONCEDIDOS SOMAM MAIS DE R$ 600 MILHÕES, POTENCIALMENTE INVESTIDOS EM DEZ MESES

De janeiro a outubro, o consórcio de serviços, cujas principais características são flexibilidade e diversidade de utilizações com os créditos concedidos quando das contemplações, injetou potencialmente no mercado mais de R$ 600 milhões, investidos, por exemplo, em reformas residenciais, saúde e estética, turismo, educação, fertilização em vitro, entre outros.

Nos dez meses, houve avanços em três indicadores: tíquete médio, consorciados contemplados e créditos concedidos. Os outros três, que anotaram retrações, foram: participantes ativos, vendas de novas cotas e negócios realizados. 

 

Com peculiaridades exclusivas, o consórcio de serviços permite que os participantes possam realizar seus objetivos usufruindo vantagens como baixa taxa mensal de administração com consequente custo final menor, prazos mais longos oferecidos, manutenção do poder de compra, além de parcelas mensais acessíveis a orçamentos individuais, familiares ou, até mesmo, empresariais.

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
- 187,55 MIL (OUTUBRO/2023) 
- 198,60 MIL (OUTUBRO/2022) 
  RETRAÇÃO: 5,6%

VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS) 
- 39,66 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 53,31 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  RETRAÇÃO: 25,6% 

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 600,27 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 683,85 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  RETRAÇÃO: 12,2%  
 
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA) 
- R$ 16,01 MIL (OUTUBRO/2023) 
- R$ 12,92 MIL (OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 23,9%  

CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS) 
- 40,60 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- 39,07 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 3,9% 
  
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO) 
- R$ 610,37 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2023) 
- R$ 497,20 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2022) 
  CRESCIMENTO: 22,8%  
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CARTILHA DIGITAL

A ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios disponibiliza a cartilha digital Transforme Sonhos em Projetos – Planejamento, Poupança e Crédito Consciente.

Com conteúdo orientando a transformação de sonhos em projetos, a cartilha é baseada na essência da educação financeira, que ensina a gerenciar o dinheiro, planejar e poupar para o futuro, e, inclusive, se proteger contra fraudes.

Para acessar a cartilha digital, acesse o site www.abac.org.br e clique em Blog da ABAC – Educação Financeira.

 

CAMPANHA INSTITUCIONAL

"Chegou sua vez. Vai de Consórcio"

Acesse:

https://www.consorciodeaaz.org.br

 

SABER FINANCEIRO - UM SITE FOCADO EM EDUCAÇÃO FINANCEIRA

A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios disponibiliza 

um canal de comunicação para consumidores e investidores financeiros 

Focado no tema "Educação Financeira".

O site da entidade - https://saberfinanceiro.org.br - disponibiliza conteúdo exclusivo 

sobre o assunto, que possibilita aos interessados testar seus conhecimentos 

e melhorar sua compreensão sobre o mercado financeiro.

 

CONSÓRCIOS DE A A Z NA INTERNET

A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios proporciona 

vídeos e podcasts na internet com informações sobre a modalidade.

A ABAC, entidade representativa do Sistema de Consórcios, está disponibilizando mais informações 

sobre a modalidade por meio de um exclusivo site: https://consorciodeaaz.org.br.

 

GUIA CONSÓRCIOS DE A A Z 

A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios coloca à disposição o 

Guia Consórcios de A a Z.

 

Todas as informações sobre o Sistema de Consórcios, desde a adesão até o encerramento do grupo. Acesse: https://materiais.abac.org.br/guia-consorcio-de-a-a-z 

 


 

PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO ABAC - PCA 10 

A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios oferece o Programa de Certificação ABAC, destinado aos profissionais de vendas e representantes de administradoras de consórcios, sejam associadas ou não à entidade de classe. Trata-se da primeira certificação exclusiva do Sistema de Consórcios, o PCA10. 

Saiba mais em https://certificacaoabac.org.br

 

CONHEÇA A CARTILHA "NA CORDA BAMBA" SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA 

ACESSE: https://materiais.abac.org.br/cartilha-educacao-financeira.

 


 

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