Assessoria Abac
Rua Avanhandava, 126 - 5º andar
São Paulo - SP - CEP 01306-901
Tel.:(11) 3155-5252 - e-mail: [email protected]
Pesquisa aponta que os consórcios, criação genuinamente brasileira, oferece inúmeras vantagens para o consumidor
O conjunto de instituições que formam o Sistema Financeiro Nacional é reconhecido internacionalmente como um dos mais avançados e completos do mundo. Ao longo dos anos, várias inovações tecnológicas foram implementadas nos serviços e na sistemática de funcionamento, tornando-se grandes conquistas. Mais recentemente, com o advento das fintechs, houve disponibilização de novos acessos aos produtos, antes restritos a uma pequena parcela da população e, agora, oferecidos notadamente para a faixa de menor renda. Esse acesso a produtos e serviços, quando bem utilizado, traz diversos benefícios às pessoas. Contudo, é fundamental que essa inclusão financeira seja acompanhada de conhecimento.
A educação financeira, área importante e que desperta a consciência das pessoas sobre as escolhas, tem influenciado positivamente as decisões do brasileiro. Com a proliferação das figuras do influenciador financeiro e do coaching em finanças nas mídias, é possível obter bons conselhos. Alguns já conhecidos, como a organização da vida financeira por meio da identificação de receitas e despesas em planilhas e sobre negociação de dívidas. Aliás, além disso, sempre há os conselhos sobre o “melhor” investimento, o mais rentável, entre tantos. Vale destacar que o Banco Central disponibiliza o Programa de Educação Financeira do Banco Central, que envolve ações que visam propiciar orientação à sociedade sobre assuntos financeiros.
Com a gama de oportunidades à disposição no mercado, é preciso atenção e cautela nas decisões sobre a solução mais adequada para cada perfil de investidor ou consumidor. “Ao afirmar que determinado produto é o melhor entre todos, somos levados a uma situação hipotética de que toda a população investidora direcionaria seus recursos para ele”, aponta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. “Cientes desse paradoxo, poderíamos ter a falsa conclusão que seria uma solução ideal, porém extremamente prejudicial para a economia como um todo”, enfatiza.
Atualmente, há no mercado um leque de opções de investimentos e produtos de crédito como as aplicações em Caderneta de Poupança, Fundos, CDBs, Letras do Tesouro, Mercado de Capitais. “Vale incluir ainda outros tipos como empréstimos, financiamentos, e a opção do consórcio”.
Além das características de cada categoria para os investidores e tomadores de recursos, os produtos alimentam setores fundamentais ao desenvolvimento econômico do país. O consórcio, por exemplo, além de ser uma forma de autofinanciamento com baixos custos, voltado à aquisição de bens e contratação de serviços, estimula os diversos elos da cadeia produtiva. “Ao funcionar como ferramenta para o planejamento da produção”, especifica Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC, “mostra-se um verdadeiro regulador da demanda por não exercer pressão sobre os preços dos bens. Até junho/2022, os ativos administrados pelo Sistema de Consórcios somavam acima de R$ 400 bilhões de reais”, acresce.
Face as semelhanças, vale citar a tradicional Caderneta de Poupança. “Muito criticada por seu baixo rendimento, registrou saldo de R$ 968,8 bilhões de reais em fevereiro deste ano, ou seja, milhões de pessoas continuam enxergando nesta aplicação fatores positivos como a segurança, simplicidade e ausência de tributação”, diz o economista.
“Mesmo com todas as críticas que ela recebe, os investidores entendem que essa é a alternativa que mais se adequa aos seus princípios e necessidades”, agrega Rossi. “Certo ou errado, fica a certeza que, mesmo em caso de um “depende”, a poupança tem, por outro lado, grande importância na expansão imobiliária, sendo uma das bases para as políticas habitacionais no país”, conclui.
No mercado financeiro, outros aplicadores têm preferência por inversões que ofereçam rendimentos maiores, como em renda fixa, nos resultados dos fundos e nos CDBs, que, além dos rendimentos, são os funding, captados para concessão de empréstimos e financiamentos pessoais e empresariais, que também contribuem para o progresso da economia.
Paralelamente, há os que atuam no mercado de capitais, um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização, presente nas bolsas de valores.
Por outro lado, existe mais um tipo de investidor cujo foco está na aposentadoria. Porém, sem conhecimento e sem paciência para aplicar seus recursos por conta própria, adere aos planos de previdência privada. “Apesar das críticas e mesmo sabendo dos custos que esses produtos possuem, optam por eles pela praticidade”, esclarece Barbagallo. “Enquanto isso, há outros que preferem adquirir imóveis pelo Sistema de Consórcios projetando renda futura a partir dos aluguéis”, destaca.
“Face à variedade de opções” conclui Rossi, “cada investidor escolhe o que lhe é mais adequado, baseado em sua cultura e perfil de conhecimento, confiança e segurança. Portanto, não há certo ou errado, melhor ou pior. Tudo dependerá da necessidade, prazo, momento de cada um, investidor ou consumidor”.
Em recente pesquisa, elaborada pela AMBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais e divulgada no seu “Raio X do Investidor Brasileiro - 4ª Edição” - 2021, há resultados nacionais, baseados nas tabulações feitas após pouco mais de 3.400 entrevistas, das classes A, B e C, com idade acima de 16 anos, que possibilitaram avaliar a existência de um perfil de 103,5 milhões de pessoas economicamente ativas.
Neste contexto, ainda na pandemia, quando os juros estavam em patamares baixos, o levantamento assinalou, por exemplo, que vários investidores migraram para aplicações de maior risco, visando maior lucratividade. Do total da amostragem, 40% aplicaram no mercado financeiro, enquanto 60% buscaram os ativos reais, como imóveis, educação ou investiram no próprio negócio. “Neste cenário, é possível deduzir que parcela significativa deste percentual teria total relação com o investidor em consórcios, face às características desse produto”, depreende o economista da ABAC.
Em uma correlação de pesquisas, enquanto daquela minoria investidora, apontada pela AMBIMA, 64% não conseguiram economizar durante a pandemia, outra, realizada pela Kantar Divisão de Pesquisa de Mercado, Insights e Consultoria da WPP, encomendada pela ABAC, que envolveu 1.600 pesquisados no mesmo período, mostrava que os consumidores preferiram o consórcio, visto que ele, mais maduro, trazia a ideia de investimento e o sentimento que era um bom negócio no momento de incerteza. “Como consequência, os resultados contabilizados ao longo do período e divulgados no balanço do Sistema de Consórcios encerrado em 2021 pela ABAC, confirmaram o que foi apurado na pesquisa: houve recordes históricos de participantes ativos e de marcas inéditas de entradas de novos consorciados”, apontou Barbagallo.
Em nova pesquisa encomendada em 2022, verifica-se a consolidação da tendência de crescimento que o mercado de consórcios apresentou em 2021.
Com uma população aproximada de 214,3 milhões de habitantes, dimensões continentais e com uma diversidade cultural muito rica entre suas regiões, consumidores e investidores do Brasil têm à disposição vários instrumentos financeiros que auxiliam na realização dos objetivos. “O Sistema de Consórcios, uma criação genuinamente brasileira com mais de 60 anos de história, é uma opção segura, econômica e planejada para quem pretenda realizar sonhos e concretizar projetos”, finaliza Rossi.
Nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, o Sistema de Consórcios registrou crescimento nas vendas de novas cotas e nos negócios. O acumulado de adesões apresentou aumento de 11,8%, ao saltar de 570,38 mil para 637,54 mil no bimestre. Os correspondentes contratos comercializados somaram R$ 42,13 bilhões, 20,7% acima dos R$ 34,91 bilhões, de 2022.
O total das novas vendas ficaram distribuídas em 255,31 mil de veículos leves; 207,24 mil de motocicletas; 105,35 mil de imóveis; 36,03 mil de veículos pesados, 26,17 mil de eletroeletrônicos; e 7,44 mil de serviços.
O volume de consorciados ativos alcançou 9,47 milhões em fevereiro, 11,3% maior que os 8,51 milhões de participantes, anotados no mesmo mês de 2022. Vale ressaltar que os totais de participantes vêm apresentando crescimento constante desde janeiro do ano passado, não tendo sido registrada qualquer retração nos últimos quatorze meses.
Desde 2014 até 2022, os totais de participantes ativos têm apontado ligeiras oscilações para cima ou para baixo. Contudo, com viés de alta, no segundo mês do ano, em relação ao encerramento verificado em dezembro do ano passado, observou-se avanço para 9,47 milhões de consorciados.
Na somatória das contemplações, foram assinalados 268,24 mil consorciados contemplados, 3,3% superior às 259,78 mil, observadas no bimestre do ano passado, possibilitando a utilização de créditos para a aquisição de bens e serviços. Naquele acumulado, foram concedidos R$ 12,84 bilhões, potencialmente injetados na economia, 8,7% acima dos R$ 11,81 bilhões dos mesmos dois meses de 2022.
Entre os participantes contemplados por sorteio ou por lance, no primeiro bimestre, houve 118,74 mil de motocicletas; 105,03 mil de veículos leves; 17,30 mil de imóveis; 10,78 mil de veículos pesados; 8,37 mil de serviços; e 8,01 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis.
“No primeiro bimestre, ficou, mais uma vez, evidenciada a maturidade do consumidor que planeja o futuro ao controlar suas finanças pessoais”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. “A manutenção do ritmo de crescimento do Sistema de Consórcios, constatadas pelos aumentos de vendas de novas cotas e de negócios, é a melhor prova desta postura. Mesmo com os compromissos pessoais comuns à essa época, como as matrículas escolares e impostos veiculares, os mais conscientes sobre educação financeira administraram seus orçamentos e continuaram aderindo aos consórcios, com objetivo de adquirir bens e contratar serviços, sem decisões por impulso”.
O tíquete médio de fevereiro foi R$ 68,57 mil, marcando uma alta de 10,2% sobre o mesmo mês de 2022, que ficou em R$ 62,26. O progresso reafirmou o desejo do consumidor em participar do mecanismo por cotas de valores variados, com parcelas acessíveis ao bolso, provocando consequentemente crescimento dos negócios realizados no primeiro bimestre de 2023.
Desde sua criação, o Sistema de Consórcios vem contribuindo diretamente para os mais variados setores da economia, confirmando sua importância para o desenvolvimento do país.
Entre os vários segmentos, onde a modalidade está presente, destaque-se o setor das motocicletas que, somente no primeiro bimestre de contemplações, ocorreu a potencial aquisição de uma moto a cada duas comercializadas no mercado interno. Considerando o setor automotivo, a potencial presença esteve também em um a cada dois veículos leves vendidos no país.
Mais um exemplo da forte participação, é possível de ser notada no mercado de veículos pesados, onde a presença do mecanismo nas comercializações esteve em pouco mais de dois a cada três caminhões negociados, adquiridos por consórcio, ampliando ou renovando frotas do setor de transportes com destaque para o agronegócio.
A consistência dos consórcios na economia brasileira pode ser registrada pelos totais de créditos concedidos e potencialmente inseridos, como nos mercados de veículos automotores e imobiliário. Nas liberações acumuladas em janeiro e fevereiro, o Sistema de Consórcios assinalou 49,1% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 56,3% de potencial participação, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 39,8%, no mesmo período.
No segmento imobiliário, somente no primeiro mês deste ano, as contemplações representaram potenciais 19,3% de participação no total de imóveis financiados, incluindo os consórcios. Aproximadamente um imóvel a cada nove comercializados.
Do volume de 9,47 milhões de participantes ativos, os consórcios anotaram aumento de 48,5% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; 37,1% nos veículos pesados; 16,8% nos serviços; 16,1% nos imóveis; 14,2% nas motocicletas; e 3,1% nos veículos leves.
Em cada um dos setores, onde a modalidade está presente, a soma de cotas ativas ficou assim distribuída: 44,2% nos veículos leves; 28,1% nas motocicletas; 15,5% nos imóveis; 7,0% nos veículos pesados; 3,0% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 2,2% nos serviços.
Nas adesões comercializadas em meses de janeiro e fevereiro, ao longo da última década, foi possível constatar que as de 2023, com 637,54 mil novas cotas vendidas, foram as melhores dos dez anos.
Paralelamente, entre os consorciados contemplados nos mesmos dois meses deste ano, ainda na última década, foi possível ressaltar que, com 268,24 mil, houve o melhor desempenho.
Os primeiros meses de um novo ano têm tido como característica principal a expectativa de comportamento ou tendência da economia brasileira em geral, especialmente quando este mesmo ano conta-se com novos governantes federais e estaduais. Já o principal indicador do ano passado, o crescimento de 2,9% do PIB, foi uma boa notícia. Para 2023 alguns analistas preveem crescimento menor, de 1,5%, ainda assim um número que não diminui nossas perspectivas para o ano.
Mesmo com o fechamento da inflação em 5,63% nos últimos doze meses, até fevereiro, além da taxa de juros básica (Selic) ainda em 13,75%, a assessoria econômica da ABAC acredita na sequência do crescimento do Sistema de Consórcios para 2023 e sua importante presença na economia nacional.
“Os bons resultados obtidos pelo Sistema de Consórcios, no primeiro bimestre, projetam boa performance anual apoiada nas atitudes dos consumidores que têm demonstrado cuidados necessários ao administrar suas finanças pessoais. Neste ano, precisaremos também dar tempo aos novos governantes para apresentarem suas propostas, confiando que os resultados esperados permitam repetir os números alcançados em 2022”.
Resumo geral e setorial das
vendas de novas cotas
No primeiro bimestre, o Sistema de Consórcios seguiu em ritmo de avanços constantes, vistos nos bons resultados ao longo dos doze meses de 2022. Novamente, elevou o total de adesões apoiando-se no aumento do tíquete médio com consequente alta dos negócios realizados.
Dos seis indicadores, quatro registraram alta nas somas das comercializações: imóveis, com 24,9%; veículos pesados, com 19,6%; motocicletas, com 13,8%; e veículos leves, com 9,1%. Somente dois tiveram retração: serviços, com -31,8%; e, eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com -9,4%; que não chegaram a interferir no crescimento geral de 11,8% na soma das vendas de novas cotas de janeiro e fevereiro.
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 9,47 MILHÕES (FEVEREIRO/2023)
- 8,51 MILHÕES (FEVEREIRO/2022)
CRESCIMENTO: 11,3%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 637,54 MIL (JANEIRO-FEVEREIRO/2023)
- 570,38 MIL (JANEIRO-FEVEREIRO/2022)
CRESCIMENTO: 11,8%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 42,13 BILHÕES (JANEIRO-FEVEREIRO/2023)
- R$ 34,91 BILHÕES (JANEIRO-FEVEREIRO/2022)
CRESCIMENTO: 20,7%
TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 68,57 MIL (FEVEREIRO/2023)
- R$ 62,26 MIL (FEVEREIRO/2022)
CRESCIMENTO: 10,1%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 268,24 MIL (JANEIRO-FEVEREIRO/2023)
- 259,78 MIL (JANEIRO-FEVEREIRO/2022)
CRESCIMENTO: 3,3%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 12,84 BILHÕES (JANEIRO-FEVEREIRO/2023)
- R$ 11,81 BILHÕES (JANEIRO-FEVEREIRO/2022)
CRESCIMENTO: 8,7%
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 404 BILHÕES (JUNHO/2022)
- R$ 322 BILHÕES (JUNHO/2021)
CRESCIMENTO: 25,5%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 23,47 BILHÕES (JUNHO/2022)
- R$ 20,06 BILHÕES (JUNHO/2021)
CRESCIMENTO: 17,0%
4,7%
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 4,11 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2021)
- R$ 3,26 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2020)
CRESCIMENTO: 26,1%
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**)
ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS)
MAIOR SETOR NO SISTEMA DE CONSÓRCIOS CRESCE 11,7% NAS ADESÕES, NO PRIMEIRO BIMESTRE
Nos dois primeiros meses, as adesões aos grupos de consórcios de automotores, que inclui veículos leves, motocicletas e veículos pesados, avançaram 11,7%. O aumento gerou evolução dos negócios realizados que apontaram alta de 17,8%.
Simultaneamente, o acumulado de contemplações cresceu 4,1%, enquanto os correspondentes créditos disponibilizados tiveram acréscimo de 10,6%, potencialmente injetados no mercado consumidor dos diversos segmentos.
A presença dos créditos concedidos pelo Sistema de Consórcios no total liberado entre financiamentos, leasing e consórcios ao setor automotivo, divulgado pelo Banco Central do Brasil, apresentou retração de 0,7 ponto percentual, descendo de 24,8% para 24,1%, entre fevereiro deste ano e aquele mês do ano passado.
Rua Avanhandava, 126 - 5º andar
São Paulo - SP - CEP 01306-901
Tel.:(11) 3155-5252 - e-mail: [email protected]