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CONSORCIADO CONTEMPLADO TEM A VANTAGEM DO PODER DE COMPRA À VISTA
Correções no Sistema de Consórcios não são cobradas retroativamente, somente a posteriori
Para adquirir bens ou contratar serviços, independentemente do valor, sempre é necessário planejamento, visto que há diversas implicações financeiras observadas por cada pessoa em seus orçamentos. Ao raciocinar matematicamente, dentro da essência da educação financeira, a recomendação dos especialistas para concretizar melhor negócio é a compra à vista, em razão dos custos financeiros incluídos nas opções parceladas.
"No Sistema de Consórcios, considerado como um autofinanciamento, os benefícios da compra à vista acontecem quando o consorciado é contemplado", adianta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, "resultando também em baixo custo final e, principalmente, na não retroatividade da correção das parcelas ao longo do plano", completa.
Custo do dinheiro sempre envolve tempo. Ao lembrar um antigo comercial de TV, quando dois amigos, em uma fila, um deles pede uma moeda emprestada para o outro, a fim de pagar um cafezinho, Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC, conclui a história esclarecendo que "aquele que havia pedido emprestado, encontrou na carteira outra moeda e imediatamente devolveu ao amigo. Para sua surpresa, o amigo cobrou juros pelos minutos em que seu dinheiro ficou nas mãos do companheiro. Exageros à parte, no comercial a bem-humorada cena reflete a consequência de dispormos de recursos que ainda não temos", finaliza.
Além de eliminar os juros da compra a prazo, o pagamento à vista apresenta outros benefícios como o de manter as rédeas da vida financeira, a obtenção de descontos pelo poder de barganha e não se expor à inadimplência.
Apesar do consenso, a compra à vista também tem algumas implicações que podem ser impeditivas ao consumidor. "Uma delas é a dificuldade de dispor de grandes quantias desembolsadas ao adquirir bens de alto valor, pois é preciso tempo para juntar todo o dinheiro", cita Barbagallo.
Ao acrescentar outras situações, o economista da ABAC aponta mais um motivo: a insegurança de ficar com a conta bancária zerada e não ter reservas para enfrentar eventuais dificuldades as quais qualquer pessoa está sujeita, como, por exemplo, desemprego ou doença.
Em pesquisa encomendada pela ABAC à Kantar, Divisão de Pesquisa de Mercado, Insights e Consultoria da WPP, verificou-se que entre os motivos que levaram o consumidor a aderir ao consórcio durante a pandemia, estava a declaração de um dos entrevistados: "não comprei à vista, pois não era o momento de gastar grandes quantias", "ou seja, a sensação de ficar sem dinheiro, ou melhor, sem uma reserva para emergências, é, de fato, um incômodo", conclui Barbagallo.
Ao optar pelo consórcio, o consumidor tem as vantagens da compra à vista após a contemplação pois, de posse da carta de crédito, seu poder de barganha aumenta e o desconto, possível de obtenção na negociação do bem ou do serviço, minimiza, parcialmente, os já baixos custos finais previstos.
Um plano da modalidade tem reajustes, pois está entre suas características a manutenção do poder de compra do consorciado. Parcelas e valor do bem são corrigidos de acordo com o estipulado em contrato, cujos índices podem ser àqueles que refletem a inflação, como, por exemplo, o INCC para imóveis, ou aqueles vinculados às tabelas dos fabricantes, no caso de veículos.
Contudo, é necessário lembrar que a correção sobre o preço do bem ou serviço começa a ser aplicada conforme estabelecido no contrato de adesão. O que já foi pago anteriormente permanece inalterado, tornando-se uma das vantagens do Sistema com ganho maior para compra enquanto o crédito está sendo valorizado.
Ao simular uma cota de R$ 60.000,00, com prazo de 60 meses e parcelas de R$ 1.000,00, e reajuste, por exemplo, de 10% após 1 ano, Barbagallo calcula a parcela passando para R$ 1.100,00, com valor do bem atualizado em R$ 66.000,00. "Nota-se que, somente a partir da 13ª parcela o crédito estará reajustado em 10% e o consorciado já terá quitado doze sem qualquer reajuste", ou seja, 20% das 60 parcelas do plano, diz o economista.
"Ao lembrar ainda que muitos financiamentos embutem uma perspectiva de inflação futura, cobrada do consumidor, paga-se por uma inflação que ainda ocorrerá, o que não existe nos consórcios, como pode ser visto no cálculo", finaliza Barbagallo.
O Sistema de Consórcios, que em 2022 completa 60 anos, tem crescido e superado sucessivos recordes nos últimos anos. "Mostra aos consumidores as vantagens do planejamento e da gestão das finanças pessoais em linha com as melhores práticas da educação financeira", sintetiza Rossi.
CONSÓRCIOS SUPERAM 1,5 MILHÃO DE NOVAS COTAS VENDIDAS E BATEM NOVO RECORDE DE PARTICIPANTES COM 8,62 MILHÕES EM MAIO
Apoiado nas vendas de 1,5 milhão de novas cotas, acumuladas nos cinco primeiros meses do ano, o Sistema de Consórcios quebrou mais um recorde de participantes ativos ao atingir, em maio, 8,62 milhões e ultrapassar as marcas registradas anteriormente. O total apontou crescimento de 7,5% sobre os 8,02 milhões anotados no mesmo mês do ano passado.
Neste 2022, quando a modalidade está completando 60 anos, as adesões avançaram 11,1%, sobre a soma de janeiro a maio de 2021 quando eram 1,35 milhão.
Para alcançar 8,62 milhões de participantes, os consórcios contaram com 80,7% para o setor de veículos automotores, 14,5% para os de imóveis, 2,5% nos de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e 2,3% nos de serviços.
Os negócios correspondentes às vendas de novas cotas contabilizaram R$ 96,13 bilhões, nos cinco meses, 15,6% maior que os R$ 83,19 bilhões, alcançados no mesmo período de 2021.
O tíquete médio de maio continuou a tendência das altas observadas nos demais indicadores setoriais, evoluindo 7,2%, ao sair de R$ 62,09 mil, daquele mês no ano passado, para os presentes R$ 66,53 mil.
No recorde obtido em participantes ativos, o consórcio registrou aumento de 77,5% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; 32,6% nos veículos pesados; 15,4% nos imóveis; 3,7% nas motocicletas; e 3,2% nos veículos leves. Houve retração de 1,9% em serviços.
No acumulado de consorciados contemplados no período, houve avanço de 12,0%, ao saltar de 553,23 mil, em 2021, para 619,88 mil, neste ano. Os correspondentes créditos liberados relativos às contemplações, ainda nos mesmos cinco meses, apresentaram progresso ao efetivarem R$ 28,19 bilhões, 11,2% superior aos R$ 25,35 bilhões anteriores.
"Ao chegar a maio, contatamos com satisfação as marcas de 1,50 milhão de vendas de novas cotas e o novo recorde batido com 8,62 milhões de consorciados ativos. O crescente aumento, projetado com conservadorismo, sinalizou que o Sistema de Consórcios mais que surpreende, ao demonstrar o quanto os consumidores estão atentos às suas finanças pessoais", esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. "Aliás, mais que a surpresa pela conquista, está a diversificação nas adesões verificadas nos vários setores onde o consórcio está presente, ratificando um comportamento financeiro planejado, maduro e consciente, a partir da essência da educação financeira", conclui.
Ao comparar as potenciais participações dos acumulados de contemplações, de janeiro a maio, com as vendas realizadas nos mercados internos, notou-se que, no automotivo, houve comercialização de quase um a cada dois automóveis via consórcio. Também em ritmo de alta, verificou-se que as vendas, no setor das duas rodas, obtiveram potencial influência com mais de uma a cada duas motos originadas por créditos concedidos a consorciados contemplados.
No segmento de veículos pesados, o consórcio registrou sua importância ao proporcionar, de forma econômica e planejada, a renovação ou ampliação de frotas de caminhões, máquinas agrícolas e implementos. Potencialmente, um a cada três caminhões negociados no mercado interno foram adquiridos pela modalidade. O agronegócio, fundamental para a economia, também pôde usufruir das vantagens do Sistema para a aquisição de equipamentos.
Passadas seis décadas, desde quando o Sistema de Consórcios foi implantado, a partir da inexistência de linhas de crédito para aquisição de veículos produzidos pela recém instalada indústria automobilística, "observa-se um gradativo e consolidado desenvolvimento das diversas atividades econômicas brasileiras, com o consórcio contribuindo, direta e indiretamente, para os elos da cadeia produtiva nos segmentos industrial, comercial e de prestação de serviços", arremata Rossi.
Os resultados do Sistema de Consórcios, nestes cinco meses, voltaram a comprovar que, apesar das oscilações vividas pela economia brasileira como a inflação mensal, reajustes constantes em vários segmentos como em postos de gasolina e supermercados, bem como a influência de um ano eleitoral, preparativos para a copa do mundo e dificuldades globalizadas causadas pela guerra no leste europeu, "a modalidade vem avançando a passos largos como melhor forma de adquirir bens ou contratar serviços, para planejar o futuro", adiciona o presidente executivo da ABAC.
Os indicadores, nos cinco primeiros meses, legitimam a importância do mecanismo na economia nacional. Na estimativa dos créditos concedidos e potencialmente injetados nos mercados automotivo e imobiliário, constatou-se que o segmento marcou 40,7% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No setor de motocicletas, houve 53,9% de possível participação, enquanto no de veículos pesados, a relação para os caminhões foi de 34,7%.
No acumulado dos cinco primeiros meses do segmento imobiliário, as contemplações representaram potenciais 13,3% de participação no total de imóveis financiados, incluindo os consórcios.
Nas vendas de novas cotas nos meses de janeiro a maio, 1,50 milhão de adesões, a distribuição setorial ficou assim dividida: 592,90 mil de veículos leves; 480,48 mil de motocicletas; 236,10 mil de imóveis; 95,58 mil de veículos pesados, 73,95 mil de eletroeletrônicos; e 24,26 mil de serviços.
Na somatória das vendas de novas cotas comercializadas nos cinco meses de cada ano, de 2013 a 2022, pode-se notar que a deste ano foi a mais alta da década.
O acumulado de 619,88 mil consorciados contemplados deste ano foi, a exemplo das adesões, o maior dos últimos dez, registrando a potencial contribuição da modalidade à economia brasileira.
No acumulado de consorciados contemplados no período ? 619,88 mil -, estão inclusas 275,73 mil cotas de motocicletas; 242,60 mil de veículos leves; 38,92 mil de imóveis; 24,12 mil de veículos pesados; 19,50 mil de eletroeletrônicos e 19,01 mil de serviços.
MOMENTO E PERSPECTIVAS
A expectativa de manutenção da previsão de crescimento de 1,5% para o PIB brasileiro, apontado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mantida a eventual estabilidade futura, apesar da retração no desempenho do PIB - tiveram o destaque positivo do segmento de serviços que sinalizam o processo de recuperação do mercado de trabalho brasileiro.
Com este cenário, incluindo o pequeno avanço do setor industrial, sem desconsiderar as altas da inflação; taxa de juros ascendente, pequenas oscilações do dólar, momento político-eleitoral, entre outros, "acreditamos nos avanços dos diversos setores do Sistema de Consórcios, nos próximos meses, levando-se em conta o comportamento do consumidor em suas decisões financeiras", cogita Rossi.
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
Resumo geral e setorial das vendas de novas cotas
Nos meses de janeiro a maio, o Sistema de Consórcios manteve o ritmo de crescimento observado em 2021. Os destaques estiveram nas vendas, que atingiram 1,50 milhão de novas cotas e avançaram 11,1%. Ao lado da alta do tíquete médio de maio, contribuíram para o aumento de 15,6% no total de negócios realizados.
Dos seis indicadores, cinco anotaram avanços nas novas comercializações: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 124,6%; veículos pesados, com 53,4%; imóveis, com 22,6%; motocicletas, com 7,6%; e veículos leves, com 1,9%. Adesões a serviços apresentaram retração de 27,4%.
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 8,62 MILHÕES (MAIO/2022)
- 8,02 MILHÕES (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 7,5%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,50 MILHÃO (JANEIRO-MAIO/2022)
- 1,35 MILHÃO (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 11,1%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 96,13 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 83,19 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 15,6%
TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 66,53 MIL (MAIO/2022)
- R$ 62,09 MIL (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 7,2%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 619,88 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 553,23 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 12,0%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 28,19 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 25,35 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 11,2%
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 412 BILHÕES (DEZEMBRO/2021)
- R$ 289 BILHÕES (DEZEMBRO/2020)
CRESCIMENTO: 42,6%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 21,58 BILHÕES (DEZEMBRO/2021)
- R$ 18,58 BILHÕES (DEZEMBRO/2020)
CRESCIMENTO: 16,1%
PARTICIPAÇÃO NO PIB DE 2021
4,7%
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 4,11 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2021)
- R$ 3,26 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2020)
CRESCIMENTO: 26,1%
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS)
VENDAS ATINGEM 1,17 MILHÃO DE NOVAS COTAS, NO ACUMULADO DOS CINCO PRIMEIROS MESES
O acumulado de vendas de novas cotas nos consórcios de automotores, incluindo veículos leves, motocicletas e veículos pesados, registrou a marca de 1,17 milhão, de janeiro a maio. Houve também alta de 14,8% nos negócios realizados no período.
Os participantes ativos nos consórcios de veículos automotores estão divididos em 58,0% para os leves, 34,2% para as motocicletas e 7,8% para os pesados.
A concessão de créditos, relativos às contemplações, avançou 13,5%, potencialmente injetados no mercado interno do setor automotivo, decorrentes do acumulado de consorciados contemplados que cresceu 11,4%.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 6,95 MILHÕES (MAIO/2022)
- 6,61 MILHÕES (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 5,1%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,17 MILHÃO (JANEIRO-MAIO/2022)
- 1,09 MILHÃO (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 7,3%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 53,96 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 46,99 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 14,8%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 542,45 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 486,74 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 11,4%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 20,98 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 18,49 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 13,5%
PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
23,4% (JANEIRO A FEVEREIRO/2022 - R$ 8,77 BILHÕES SOBRE R$ 37,54 BILHÕES)
21,8% (JANEIRO A FEVEREIRO/2021 - R$ 7,49 BILHÕES SOBRE R$ 34,30 BILHÕES)
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
VEÍCULOS LEVES NOVOS (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)
CRÉDITOS CONCEDIDOS PARA CONSORCIADOS CONTEMPLADOS CRESCE 13%, NO ACUMULADO DE JANEIRO A MAIO
Classificado como o principal volume de consorciados ativos no Sistema de Consórcios, veículos leves, que inclui automóveis, utilitários e camionetas, apontaram aumento nos valores liberados para consorciados contemplados em 13,0%. Paralelamente, o total de contemplados avançou 6,2% nos cinco meses iniciais. Houve ainda alta de 7,3% no tíquete médio, em maio.
Foram contabilizados também altas de 3,3% nos consorciados ativos, de 1,9% nas adesões e de 8,3% nos créditos comercializados.
As mais de 242 mil contemplações de veículos leves, com créditos potencialmente injetados no mercado nacional, propiciaram 40,7% de participação nas vendas internas, que somaram 596,65 mil. Portanto, praticamente um veículo a cada dois vendidos, considerada a divulgação da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 4,03 MILHÕES (MAIO/2022)
- 3,90 MILHÕES (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 3,3%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 592,90 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 581,89 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 1,9%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 30,94 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 28,58 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 8,3%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 53,53 MIL (MAIO/2022)
- R$ 49,90 MIL (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 7,3%
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 242,60 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 228,47 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 6,2%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 12,64 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 11,19 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 13,0%
MOTOCICLETAS
EM CINCO MESES, ACUMULADOS DE VENDAS E DE CONTEMPLAÇÕES AUMENTAM
Nos consórcios de motocicletas, segundo maior entre os participantes ativos do Sistema de Consórcios, houve resultados positivos em todos os indicadores. Os destaques ficaram novamente para os acumulados de contemplações e os créditos disponibilizados, que aumentaram 15,6% e 28,0%, respectivamente.
O aumento de 7,6% nas vendas de novas cotas, considerando também a alta de 15,9% do tíquete médio de maio, propiciaram mais 19,2% no acumulado dos negócios nos cinco primeiros meses.
As mais de 275 mil contemplações, totalizadas no período de janeiro a maio, corresponderam a potencial compra de 53,9% do total verificado no mercado interno, que atingiu 511,93 mil unidades comercializadas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual correspondeu a pouco mais de uma moto a cada duas vendidas no país.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,38 MILHÕES (MAIO/2022)
- 2,29 MILHÕES (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 3,9%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 480,48 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 446,43 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 7,6%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 7,65 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 6,42 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 19,2%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 16,81 MIL (MAIO/2022)
- R$ 14,50 MIL (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 15,9%
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 275,73 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 238,53 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 15,6%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 4,39 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 3,43 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 28,0%
VEÍCULOS PESADOS (CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
PARTICIPANTES ATIVOS SUPERAM 545 MIL E CRESCEM 32,6%, EM MAIO
Nos cinco meses iniciais, os consórcios de veículos pesados, que incluem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, continuaram apontando crescimento em cinco dos seis indicadores setoriais. O destaque foram os participantes ativos que ultrapassaram 545 mil, em maio.
Ao acompanhar o desenvolvimento do agronegócio, a modalidade seguiu com expressiva presença no transporte rodoviário de cargas e de passageiros e no segmento da agricultura e pecuária, ao anotar alta de 53,4% nas vendas de novas cotas. Os negócios avançaram 28,19%, mesmo com a retração de 9,86% no tíquete médio de maio.
Os dois outros indicadores setoriais - acumulados de consorciados contemplados e créditos concedidos - também evoluíram.
As 16,08 mil contemplações somente de caminhões, anotadas no acumulado dos cinco meses, corresponderam a potencial compra de 34,7% do mercado interno, que totalizou 46,31 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual correspondeu a um caminhão a cada três comercializados no país.
OBSERVAÇÃO: ACESSE https://abac.org.br/imprensa/press-releases-detalhe&id=336 E VEJA OS RESULTADOS DE RECENTE PESQUISA FEITA JUNTO AOS CONSÓRCIOS DE CAMINHÕES.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 545,68 MIL (MAIO/2022)
- 411,62 MIL (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 32,6%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 95,58 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 62,32 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 53,4%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 15,37 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 12,00 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 28,1%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 155,17 MIL (MAIO/2022)
- R$ 172,09 MIL (MAIO/2021)
RETRAÇÃO: 9,8%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 24,12 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 19,75 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 22,1%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 3,95 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 3,87 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 2,1%
IMÓVEIS
NEGÓCIOS CRESCEM 16,5% COM ADESÕES AVANÇANDO 22,6%, EM CINCO MESES
As vendas de novas cotas nos consórcios de imóveis, onde o objetivo maior do participante é ter a sua casa própria, atingiram 22,6% de alta. Houve ainda avanço de 16,5% nos negócios realizados nos primeiros cinco meses.
Enquanto no volume de consorciados ativos, observou-se aumento de 15,6%, o tíquete médio de maio indicou crescimento de 4,4%, que contribuiu para os bons resultados dos negócios.
O acumulado de consorciados contemplados e de créditos concedidos também registraram elevações: 10,0% e 4,6%, respectivamente.
As 38,92 mil contemplações, registradas nos cinco primeiros meses do ano, ratificaram o interesse dos consorciados com possível injeção financeira acima de R$ 6,83 bilhões. Com dados daqueles cinco meses, houve potencial participação de 13,3% da modalidade no total de 293,1 mil imóveis financiados no período, incluindo os consórcios, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
UTILIZAÇÃO DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS ?JANEIRO A MAIO
Em cinco meses de 2022, 1.425 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, totalizando pouco mais de R$ 71,44 milhões, de acordo com o Gepas/Caixa.
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 236,10 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 192,63 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 22,6%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 41,40 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 35,54 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 16,5%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 180,75 MIL (MAIO/2022)
- R$ 173,20 MIL (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 4,4%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 38,92 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 35,39 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 10,0%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 6,83 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 6,53 BILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 4,6%
OBSERVAÇÃO: ACESSE https://abac.org.br/imprensa/press-releases-detalhe&id=336 E VEJA OS RESULTADOS DE RECENTE PESQUISA FEITA JUNTO AOS CONSÓRCIOS DE IMÓVEIS.
SERVIÇOS
TÍQUETE MÉDIO DE MAIO CRESCE 43,5%, PORÉM ADESÕES E NEGÓCIOS NÃO ACOMPANHAM AUMENTO NOS PRIMEIROS MESES
Apesar da retração das vendas nos cinco primeiros meses, o tíquete médio de maio, relativo às novas cotas comercializadas, cresceu 43,5%. Também os negócios correspondentes não cresceram.
Potencialmente, foram injetados quase R$ 260 milhões no mercado consumidor, consideradas as características de flexibilidade e diversidade na utilização dos créditos, por ocasião da contemplação.
Recente levantamento feito pela assessoria econômica da ABAC, junto às administradoras de consórcios que atuam neste setor, mostrou que os participantes contemplados preferiram utilizar mais seus créditos nas pequenas reformas residenciais, com 75,5%.
A seguir, empatados em 1,6%, estiveram turismo e viagens, ao lado de saúde e estética. Depois vieram 0,5% para educação; 0,4% para festas e eventos, e 0,3% para serviços odontológicos e oftalmológicos. Mais usos, como assessoria jurídica, informática, segurança, blindagem e instalação de ar condicionado em caminhões frigoríficos, alarmes residenciais, entre outros, somaram 20,1%.
OBSERVAÇÃO: PARA CONHECER A ÍNTEGRA DOS RESULTADOS DA RECENTE PESQUISA SOBRE CONSÓRCIOS DE SERVIÇOS, ACESSE https://abac.org.br/imprensa/press-releases-detalhe&id=335.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 193,25 MIL (MAIO/2022)
- 197,02 MIL (MAIO/2021)
RETRAÇÃO: 1,9%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 24,26 MIL (JANEIRO-MAIO/2022)
- 33,43 MIL (JANEIRO-MAIO/2021)
RETRAÇÃO: 27,4%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 331,85 MILHÕES (JANEIRO-MAIO/2022)
- R$ 384,51 MILHÕES (JANEIRO-MAIO/2021)
RETRAÇÃO: 13,7%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 13,63 MIL (MAIO/2022)
- R$ 9,50 MIL (MAIO/2021)
CRESCIMENTO: 43,5%
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