09/06/2021
Matéria de maio de 2021 - EVOLUÇÃO DA DEMANDA POR CRÉDITO E VENDAS DE COTAS DE CONSÓRCIO DESMISTIFICAM A CRENÇA DE CONCORRÊNCIA ENTRE AMBOS
EVOLUÇÃO DA DEMANDA POR CRÉDITO E VENDAS DE COTAS DE CONSÓRCIO DESMISTIFICAM A CRENÇA DE CONCORRÊNCIA ENTRE AMBOS
Consórcios voltam a bater recorde nos negócios ao crescerem 59,4% e alcançarem R$ 64,46 bilhões, no primeiro quadrimestre dos últimos dez anos
Com uma população de 215 milhões de habitantes, o Brasil possui um grande mercado consumidor. Considerando dados do IBGE, desse total, 94,4 milhões são pessoas que trabalham formal e informalmente.
Da população ativa, 54,9 milhões são trabalhadores com carteira assinada, sendo 31,7 milhões do sexo masculino e 23,2 do sexo feminino. Já os informais somam 39,5 milhões, sendo 22,5 milhões do sexo masculino e 17 milhões do sexo feminino.
Na segmentação dos ocupados por faixa etária, observa-se que 14 milhões de trabalhadores têm de 16 a 24 anos; 35,7 milhões, de 25 a 39 anos; 21,4 milhões, de 40 a 49 anos; e 23,3 milhões, de 50 anos ou mais.
"Dá para imaginar a diversidade de expectativas, sonhos e necessidades que um mercado tão grande e variado tem", diz Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. "Consumidores que, em diferentes momentos de suas vidas, demandam soluções específicas que atendam seus objetivos. Há os que desejam bens e serviços de imediato, enquanto há aqueles que querem uma opção mais acessível e com menor custo, além de outros que são planejadores e consumistas", complementa.
Quando o consumidor não tem possibilidade de comprar à vista, o mercado disponibiliza um leque de alternativas objetivando atender a todos. Há muito se discute ou se compara duas escolhas de compra. A primeira por crédito ou empréstimo, utilizando as várias linhas de financiamentos, ou, uma segunda, via consórcio, com suas características e peculiaridades exclusivas.
"O que pretendemos mostrar aqui é que, mediante a análise dos dados totalizados nos últimos onze anos, há inexistência de uma correlação, isto é, uma não exclui a outra e nem está relacionada com a outra", esclarece Barbagallo.
Na comparação semestral, as variações do "Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito", divulgado pela Serasa Experian, a partir de dezembro de 2010 até dezembro de 2020, em relação às variações de "Vendas de Cotas de Consórcio", divulgadas pela ABAC, nos mesmos períodos, observa-se que há momentos em que a demanda por um mecanismo cresce e o outro também. Por outro lado, quando um apresenta retração, o outro acompanha e também se reduz.
"A magnitude varia, porém o movimento é o mesmo", reafirma Barbagallo. "Todavia, em algumas ocasiões há oscilações contrárias, mesmo assim isso não indica uma correlação negativa entre ambos", conclui o economista.
Depreende-se que as variações para cima ou para baixo na procura do financiamento ou do consórcio, nos mesmos períodos, evidenciam que, o que influencia na escolha por um ou por outro são fatores comuns em qualquer análise econômica, como, por exemplo, renda, recessão, crescimento ou retração no nível de emprego, fatores mercadológicos, entre outros.
"Cada ferramenta de crédito, financiamento ou autofinanciamento, é adequada à necessidade individual do consumidor, relativa a um perfil específico", diz Barbagallo. "Como dito inicialmente, a diversidade de expectativas, sonhos e necessidades é que irá determinar a definição de cada um", finaliza.
Consórcios voltam a bater recorde nos negócios ao crescerem 59,4% e alcançarem R$ 64,46 bilhões, no primeiro quadrimestre dos últimos dez anos
Novas cotas comercializadas ultrapassam um milhão de adesões e participantes ativos quebram recorde histórico ao atingirem 7,95 milhões
No fechamento dos quatro primeiros meses deste ano, o Sistema de Consórcios registrou novo recorde no total de negócios realizados com crescimento de 59,4% sobre o do ano passado. O volume atingiu R$ 64,46 bilhões, correspondente aos créditos comercializados, anotando evolução sobre os R$ 40,43 bilhões anteriores. O aumento da procura pela modalidade, considerando o avanço de 20,3% no tíquete médio mensal, resultou nestas marcas inéditas.
Em todos os segmentos, nos quais o mecanismo está presente, houve alta nas somas de consorciados: veículos leves, motocicletas, imóveis, e veículos pesados, serviços e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis. Como consequência, foi registrada também elevação, ao saltarem de 7,34 milhões de abril do ano passado para 7,95 milhões do mesmo mês deste ano, crescendo 8,3%, quebrando recorde histórico dos consórcios.
As adesões, acumuladas de janeiro a abril, somaram 1,05 milhão de consorciados ao avançarem 24,2% sobre as 845,55 mil do mesmo período do ano passado.
Enquanto as contemplações acumuladas no período totalizaram 421,79 mil (jan-abr/2021), 9,5% menores que as 466,09 mil (jan-abr/2020), os correspondentes créditos concedidos ampliaram-se em 1,3% sobre R$ 19,30 bilhões de 2020, chegando aos R$ 19,55 bilhões, neste ano.
Para o presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Paulo Roberto Rossi, "as turbulências vividas, em razão da pandemia, estão sendo gradativamente superadas pelas administradoras com a implementação de mudanças, frente às necessidades observadas junto aos consumidores. Os focos têm sido a forma de atendimento, a informação precisa e objetiva, e a transparência, aspectos que valorizam as características e vantagens dos consórcios, estimulando, por consequência, adesões conscientes e ampliação do número de participantes".
As 1,05 milhão de adesões quadrimestrais resultaram dos acumulados setoriais, originárias das 463,15 mil novas cotas de veículos leves; 350,60 mil de motocicletas; 150,74 mil de imóveis; 39,27 mil de veículos pesados, 24,76 mil de serviços; e 19,53 mil de eletroeletrônicos. A média mensal de 262,01 mil, verificada no período, esteve acima da registrada no ano passado, quando atingiu 211,39 mil vendas.
Os volumes anotados nos primeiros quatro meses dos últimos dez anos apontaram que o de 2021, com 1,05 milhão de novas cotas comercializadas, classificou-o como o melhor da década, apesar da pandemia.
Na relação da somatória das contemplações dos quadrimestres, durante a década, notou-se que o recorde ficou em 2015, com 487,70 mil, houve também acumulados próximos ou acima dos 400 mil/ano, com créditos potencialmente injetados nos diversos elos da cadeia produtiva brasileira.
O acumulado de 421,79 mil consorciados contemplados, de janeiro a abril, teve origem nas 184,39 mil de motocicletas; 173,19 mil de veículos leves; 27,99 mil de imóveis; 14,60 mil de veículos pesados; 13,48 mil de serviços; e 8,15 mil de eletroeletrônicos. A média mensal chegou a 105,45 mil, um pouco abaixo da alcançada no ano passado com 116,52 mil contemplações.
O tíquete médio de abril atingiu R$ 64,41 mil, 20,3% acima dos R$ 53,53 mil do mesmo mês do ano passado, influenciando diretamente no recorde dos negócios realizados, junto com o acumulado de adesões. Na comparação com o do mês de março/21, R$ 60,13, ficou 7,1% maior. Em relação ao primeiro mês deste ano, R$ 57,28 (jan/21), ficou 12,4% superior.
Em abril, o Sistema de Consórcios somou 7,95 milhões de participantes ativos, recorde histórico, acima da marca de março, quando esteve em 7,93 milhões. Em contrapartida, ficou maior em 8,3% sobre o de abril de 2020, quando atingiu 7,34 milhões de consorciados ativos.
Mesmo com as turbulências causadas pela pandemia, o Sistema de Consórcios ampliou sua presença no mercado financeiro e econômico, ratificada pelas mais de um milhão de adesões registradas.
"Vivendo momento altamente positivo, o Sistema de Consórcios tem sido procurado por consumidores que, conhecendo a essência da educação financeira, planejam seus investimentos pessoais, familiares, empresariais, visando adquirir bens ou contratar serviços por meio da forma mais simples e econômica disponível no mercado", afirma Rossi.
"Observa-se comportamento cada vez mais consciente dos consorciados, ao gerir bem suas finanças pessoais, assumir compromissos dentro dos limites de seus orçamentos, e evitar as chamadas compras por impulso. Enfim, aproveitar as peculiaridades da modalidade como a inexistência de cobrança de juros, custos finais menores apoiados na baixa taxa mensal de administração, prazos de pagamentos mais longos com consequentes parcelas mensais menores e acessíveis, com destaque para a preservação do poder de compra, quando da contemplação. O resultado é o avanço do total de consorciados ativos, cujo volume voltou a bater o recorde histórico, em abril", complementa.
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
Resumo geral e setorial das vendas de novas cotas
De janeiro a abril de 2021, o Sistema de Consórcios apresentou desempenhos recordes nas vendas de novas cotas e nos negócios realizados, além da alta no tíquete médio mensal. Destaque-se o recorde de 7,95 milhões de participantes ativos.
Quatro dos seis indicadores que mostram as performances da modalidade nos diversos segmentos, onde está presente, avançaram nos acumulados das adesões: imóveis, com 55,4%; motocicletas, com 27,1%; veículos leves, com 26,3%, e veículos pesados, com 22,5%. Os dois que se retraíram foram serviços, com -46,4%, e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com -29,7%.
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS
(CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 7,95 MILHÕES (ABRIL/2021)
- 7,34 MILHÕES (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 8,3%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,05 MILHÃO (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 845,55 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 24,2%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 64,46 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 40,43 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 59,4%
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 64,41 MIL (ABRIL/2021)
- R$ 53,53 MIL (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 20,3%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 421,79 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 466,09 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 9,5%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 19,55 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 19,30 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 1,3%
ATIVOS ADMINISTRADOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO DOS CONSÓRCIOS
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 289 BILHÕES (DEZEMBRO/2020)
- R$ 253 BILHÕES (DEZEMBRO/2019)
CRESCIMENTO: 14,2%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 18,58 BILHÕES (DEZEMBRO/2020)
- R$ 16,22 BILHÕES (DEZEMBRO/2019)
CRESCIMENTO: 14,5%
- PARTICIPAÇÃO NO PIB DE 2020
- 3,9%
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 3,26 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2020)
- R$ 3,15 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2019)
CRESCIMENTO: 3,5%
EMPREGOS GERADOS DIRETOS E INDIRETOS
- MAIS DE 250 MIL**
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS)
NEGÓCIOS CRESCEM 45% COM ADESÕES AUMENTANDO 26,4%, NOS QUATRO PRIMEIROS MESES
Apesar da continuidade da influência da pandemia, no quadrimestre houve 26,4% de alta nas adesões dos consórcios de automotores, incluindo veículos leves, motocicletas e veículos pesados. O total acumulado das vendas contribuiu para o aumento de 45,0% nos negócios.
Paralelamente, a somatória dos consorciados contemplados, mesmo em retração, propiciou estabilidade nos correspondentes créditos concedidos.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 6,56 MILHÕES (ABRIL/2021)
- 6,13 MILHÕES (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 7,0%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 853,02 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 674,61 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 26,4%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 35,71 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 24,62 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 45,0%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 372,17 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 408,23 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 8,8%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 14,07 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 14,10 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
ESTÁVEL
PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
- 19,5% (MARÇO/2021 ? R$ 10,40 BILHÕES SOBRE R$ 53,24 BILHÕES)
- 21,1% (MARÇO/2020 ? R$ 10,30 BILHÕES SOBRE R$ 48,74 BILHÕES)
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
VEÍCULOS LEVES (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)
ADESÕES, TÍQUETE MÉDIO E NEGÓCIOS EM ALTA NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE
Com crescimento de 26,3% nas vendas de novas cotas e na alta de 13,2% do tíquete médio, o consórcio de veículos leves, que inclui automóveis, camionetas e utilitários, avançou 44,6% nos créditos comercializados. Em contrapartida, o acumulado de consorciados contemplados e dos respectivos créditos concedidos apontaram retrações. O total de participantes ativos assinalou 4,6% de alta em abril em relação ao mesmo mês de 2020.
Ao analisar o comportamento das vendas de novas cotas de veículos leves em abril, com 110,58 mil, em relação ao mesmo mês do ano passado, com 53,76 mil, observou-se aumento de 105,7%. Ao comparar com janeiro e março deste ano, que somaram 108,51 mil e 123,07 mil, respectivamente, verificaram-se crescimento de 1,9% e retração de 10,1%.
As mais de 170 mil contemplações em veículos leves foram potencialmente injetadas no mercado nacional, propiciando 28,9% de participação nas comercializações do mercado interno, isto é um veículo a cada três vendidos, considerada a divulgação da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 3,87 MILHÕES (ABRIL/2021)
- 3,70 MILHÕES (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 4,6%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 463,15 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 366,61 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020) ABRIL
CRESCIMENTO: 26,3%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 22,65 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 15,66 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 44,6%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 49,29 MIL (ABRIL/2021)
- R$ 43,54 MIL (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 13,2%
- CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 173,17 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 216,44 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 20,0%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 8,43 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 9,25 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 8,9%
MOTOCICLETAS
SEGMENTO DAS DUAS RODAS MOSTROU MAIS DE UMA MOTO COMERCIALIZADA POR MEIO DO CONSÓRCIO A CADA DUAS VENDIDAS NO MERCADO INTERNO
O consórcio de motocicletas apontou crescimentos em todos os seus indicadores no primeiro quadrimestre: adesões, tíquete médio, créditos comercializados, participantes ativos, contemplações e créditos concedidos.
Ao analisar o comportamento das vendas de novas cotas de motos em abril, com 85,85 mil, em relação ao mesmo mês do ano passado, com 50,28 mil, observou-se crescimento de 70,7%. Na comparação com janeiro e março deste ano, que somaram 93,95 mil e 88,95 mil respectivamente, verificaram-se retrações correspondentes a 8,6% e 3,5%.
As mais de 180 mil contemplações, acumuladas de janeiro a abril, foram potenciais compradoras de 61,4% das vendas do mercado interno, que totalizaram 300,24 mil, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual correspondeu a mais de uma moto a cada duas comercializadas no país.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,30 MILHÕES (ABRIL/2021)
- 2,07 MILHÕES (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 11,1%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 350,60 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 275,93 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 27,1%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 5,03 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 3,72 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 35,2%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 14,25 MIL (ABRIL/2021)
- R$ 13,91 MIL (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 2,4%
CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 184,39 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 176,79 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 4,3%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 2,65 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 2,39 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 10,9%
VEÍCULOS PESADOS
(CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
NEGÓCIOS AUMENTAM 53,5% NOS QUATRO PRIMEIROS MESES DO ANO
O consórcio de veículos pesados, que inclui caminhões, máquinas agrícolas (tratores), implementos rodoviários e agrícolas, anotou, no encerramento do quadrimestre, crescimento de 22,5% nas vendas de novas cotas e, 36,2% no tíquete médio resultando em alta de 53,5% nos negócios realizados.
Ao analisar o comportamento das vendas de novas cotas de pesados em abril, com 11,34 mil, em relação ao mesmo mês do ano passado, com 5,48 mil, observou-se aumento de 106,9%. Na comparação com janeiro e março deste ano, com 8,66 mil e 12,00 mil, respectivamente, verificaram-se crescimento de 30,9% e retração de 5,5%.
A crescente procura pelos diversos produtos disponibilizados no consórcio de veículos pesados, especialmente por se tratar ainda de parcela básica nas atividades internas essenciais e nas exportações como o agronegócio e o transporte rodoviário de cargas, projeta avanços futuros, apesar da influência da Covid-19.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 393,58 MIL (ABRIL/2021)
- 359,79 MIL (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 9,4%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 39,27 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 32,06 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 22,5%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 8,03 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 5,23 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 53,5%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 225,10 MIL (ABRIL/2021)
- R$ 165,30 MIL (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 36,2%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 14,60 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 15,00 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 2,7%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 2,99 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 2,46 BILHÃO (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 21,5%
IMÓVEIS
ADESÕES COM ALTA DE 55,4% E NEGÓCIOS COM AUMENTO DE 85,2% SÃO OS DESTAQUES DO QUADRIMESTRE
O consórcio de imóveis registrou elevados percentuais de crescimentos nos indicadores de adesões, com 55,4%, e no de negócios realizados, com 85,2%, sobre o mesmo quadrimestre de 2020. Os volumes alcançados impactaram nos resultados gerais do Sistema de Consórcios.
Mesmo com tíquete médio mensal estável, os crescentes contratos comercializados foram realizados no valor próximo dos R$ 200 mil. Paralelamente, com um milhão de participantes consolidado, a demanda maior tem sido pela casa própria.
Ao analisar o comportamento das vendas de novas cotas de imóveis em abril, com 38,08 mil, em relação ao mesmo mês do ano passado, com 15,47 mil, observou-se aumento de 146,2%. Na comparação com janeiro e março deste ano, com 32,39 mil e 31,06 mil, respectivamente, verificaram-se crescimentos a 17,6% e 22,6%.
As 27,99 mil contemplações, acumuladas de janeiro a abril, foram potenciais compradoras de 9,8% do total de 286,59 mil imóveis financiados no quadrimestre, incluindo os consórcios, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
UTILIZAÇÃO DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS - JANEIRO A ABRIL
Nos quatro primeiros meses de 2021, 1.123 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, somando acima de R$ 56,31 milhões, de acordo com o Cepas/Caixa.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 1,07 MILHÃO (ABRIL/2021)
- 964,46 MIL (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 10,9%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVO CONSORCIADOS)
- 150,74 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 97,03 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 55,4%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 28,28 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 15,27 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
CRESCIMENTO: 85,2%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 188,41 MIL (ABRIL/2021)
- R$ 186,77 MIL (ABRIL/2020)
ESTÁVEL
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 27,99 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 30,58 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 8,5%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 5,25 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 4,98 BILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 5,4%
SERVIÇOS
TOTAL DE PARTICIPANTES AUMENTA 18,8% NO QUADRIMESTRE
O consórcio de serviços registrou 18,8% de crescimento na soma de consorciados ativos, no fechamento do quadrimestre.
Em razão da diversificação de utilizações dos créditos concedidos, as adesões acumuladas no período, apesar de inferiores ao ano passado, anotaram um tíquete maior em 17,8%, em abril.
Com uma história de pouco mais de 12 anos, a modalidade tem sua maior procura para serviços residenciais, seguidos por serviços de saúde e estética e festas e eventos.
Ao analisar o comportamento das vendas de novas cotas de serviços em abril, com 5,06 mil, em relação ao mesmo mês do ano passado, com 1,90 mil, observou-se um avanço de 166,3%. Na comparação com janeiro e março deste ano, com 8,02 mil e 6,05 mil, verificaram-se retrações de 36,9% e 16,4%.
A demanda pelo mecanismo se diferencia, não por sua flexibilidade do uso quando da contemplação, mas pelas características dos consórcios como, por exemplo, prazos mais longos, baixa taxa mensal de administração com consequente custo final menor, poder de compra, parcelas mensais adequadas a orçamentos individuais, familiares e empresariais.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 183,06 MIL (ABRIL/2021)
- 154,08 MIL (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 18,8%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 24,76 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 46,15 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 46,4%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 302,12 MILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 346,14 MILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 12,7%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 12,86 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 10,92 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 17,8%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 13,48 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 15,92 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 15,3%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 165,01 MILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 136,84 MILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 20,6%
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
PARTICIPANTES E TÍQUETE MÉDIO CRESCEM NO QUADRIMESTRE
O consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis seguiu demonstrando a tendência de crescimento dentro do Sistema de Consórcios. Ao registrar aumento de 49,4% no volume de consorciados ativos, assinalou também a alta no tíquete médio do mês em 22,6%.
As vendas de novas cotas, créditos comercializados, contemplações e créditos concedidos nos acumulados de janeiro a abril deste ano mostraram retração em relação ao mesmo período do ano passado.
Ao analisar o comportamento das vendas de novas cotas de eletros em abril, com 5,71 mil, em relação ao mesmo mês do ano passado, com 1,45 mil, observou-se crescimento de 293,8%. Na comparação com janeiro e março deste ano, com 4,13 mil e 4,98 mil, respectivamente, verificaram-se avanços de 38,3% e de 14,7%.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 127,94 MIL (ABRIL/2021)
- 85,64 MIL (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 49,4%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 19,53 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 27,76 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 29,6%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 164,47 MILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 191,09 MILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 13,9%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO ANO)
- R$ 11,00 MIL (ABRIL/2021)
- R$ 8,97 MIL (ABRIL/2020)
CRESCIMENTO: 22,6%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 8,15 MIL (JANEIRO-ABRIL/2021)
- 11,37 MIL (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 28,3%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 69,10 MILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2021)
- R$ 84,23 MILHÕES (JANEIRO-ABRIL/2020)
RETRAÇÃO: 18,0%
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SABER FINANCEIRO - UM SITE FOCADO EM EDUCAÇÃO FINANCEIRA
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios coloca à disposição
Um canal de comunicação para consumidores e investidores financeiros
Focado no tema "Educação Financeira".
O novo site da entidade - saberfinanceiro.org.br - disponibiliza conteúdo exclusivo
Sobre o assunto, que possibilita aos interessados testar seus conhecimentos
e melhorar sua compreensão sobre o mercado financeiro.
NOVIDADE - CONSÓRCIOS DE A A Z NA INTERNET
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios está colocando
vídeos e podcasts na internet com informações sobre a modalidade.
A ABAC, entidade representativa do Sistema de Consórcios, está disponibilizando mais informações
sobre a modalidade por meio de um novo e exclusivo site: www.consorciodeaaz.org.br.
GUIA CONSÓRCIOS DE A A Z
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios disponibiliza o
Guia Consórcios de A a Z.
Todas as informações sobre o Sistema de Consórcios, desde a adesão até o encerramento do grupo. Acesse: https://materiais.abac.org.br/guia-consorcio-de-a-a-z
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO ABAC ? PCA 10
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios disponibiliza o Programa de Certificação ABAC, destinado aos profissionais de vendas e representantes de administradoras de consórcios, sejam associadas ou não à entidade de classe. Trata-se da primeira certificação exclusiva do Sistema de Consórcios, o PCA10.
Saiba mais em https://certificacaoabac.org.br/.
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ACESSE: http://materiais.abac.org.br/cartilha-educacao-financeira.
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