26/11/2020
Release - Matéria de novembro de 2020 - SÓ OS PARANOICOS SOBREVIVEM
"SÓ OS PARANOICOS SOBREVIVEM"
AS MUDANÇAS REPENTINAS NA ECONOMIA E NO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
Ao "ir de vento em popa", consórcios crescem acima de 4% em vendas de novas cotas acumuladas nos dez meses e batem recorde da década
Era novembro de 1994, a gigante Intel, maior fabricante de chips para computador do mundo, foi sacudida por um evento inesperado: um professor de matemática percebeu um erro de divisão em cálculos matemáticos complexos nos computadores que utilizavam chips da empresa. Problema que a Intel já tinha ciência e que ocorria uma vez a cada nove bilhões de divisões. Ou seja, uma pessoa que usasse frequentemente uma planilha eletrônica só teria essa ocorrência a cada 27 mil anos.
Aparentemente sem importância, a notícia se espalhou, obrigando a uma mobilização de toda a empresa para responder e atender prontamente consumidores afoitos, providenciando recall dos processadores, o que provocou prejuízos da ordem de U$ 457 milhões.
Este fato dá início ao livro "Só os paranoicos sobrevivem", escrito por Andrew S. Grove, presidente da Intel na época.
Grove aborda algo que pode acontecer com diversas empresas que operam de acordo com regras tácitas e que podem mudar bruscamente. Muitas vezes, não existe um sinal de alerta para isso. Essas mudanças repentinas são chamadas de "pontos de inflexão estratégica".
Pontos de inflexão estratégica podem ocorrer por diversos motivos e são capazes de afetar uma empresa ou todo um segmento. Alguns exemplos:
. Uma concorrência inesperada para seu produto;
. Novas regras regulatórias;
. Novas formas de fazer negócios;
. Mudanças nos hábitos dos consumidores;
. Mudanças bruscas na economia (Ex.: pandemia, planos econômicos heterodoxos).
Claro que planejamento é fundamental em qualquer negócio. Contudo, existem situações inesperadas que não estão previstas. A lição que se tira do livro de Grove é que é preciso ter equipes bem preparadas, alertas e paranoicas para reverter quadros desfavoráveis.
A pandemia é um exemplo disso. Embora se possa dizer que recessões econômicas sempre acontecem - e que não seria o caso de falarmos em ponto de inflexão devido a elas, essa, em especial, aconteceu de forma brusca, não se comparando a outras. O segmento de consórcios, como muitos outros, foi impactado a partir de março. A curva de vendas se inverteu rapidamente em março e abril, em um movimento típico de "ponto de inflexão estratégica".
Ponto de inflexão no início da pandemia
Preocupadas com os consorciados e eventuais futuros participantes, as administradoras se adaptaram ao novo momento. A mobilização de suas equipes, as novas formas de comercialização de cotas, um novo formato para atendimento ao consorciado, o teletrabalho, entre outras medidas, foram respostas que inverteram rapidamente o quadro, mantendo a confiança e a credibilidade do mecanismo.
Situação inesperada para as administradoras e também para os consorciados, que precisaram ter suas demandas atendidas neste momento de pandemia. Entre as primeiras providências tomadas, citamos o pleito apresentado pela ABAC ao Banco Central para que os consorciados contemplados e com todas as parcelas quitadas pudessem, a critério da administradora, retirar o crédito em dinheiro sem necessidade de esperar o prazo de 180 dias a partir da data de contemplação. Uma ajuda importante para o consorciado neste momento difícil, mantendo a liquidez da economia.
A ABAC e os profissionais envolvidos com o Sistema de Consórcios têm, em sua filosofia, o alerta permanente para que os consorciados tenham sempre o melhor suporte, as melhores condições e a máxima segurança em um sistema genuinamente brasileiro e que já realizou o sonho de milhões de pessoas nos últimos 60 anos.
Em todos os níveis de relacionamento com o consumidor, seja na administradora, com o primeiro contato para a comercialização, passando pelo pessoal de atendimento e suporte, ou na ABAC com toda a sua estrutura de atendimento também, os profissionais estão sempre atentos para trazer o melhor para o consorciado.
Durante décadas, os envolvidos com o Sistema lutaram por aprimoramentos que trouxeram mais tranquilidade e segurança para todos, sempre atentos às necessidades dos consorciados em cada momento da história, em períodos de turbulência econômica e política e em momentos de tranquilidade. Foram muitas as conquistas, as quais destacamos:
. A aprovação da Lei nº 11.795/08, que trouxe segurança jurídica ao Sistema;
. Possibilidade de aquisição do bem que quiser e onde quiser, de acordo com as regras estabelecidas pelo Banco Central;
. Visando atender a demanda dos consorciados excluídos o Sistema passou a permitir a participação desses nos sorteios, agilizando a retirada do seu saldo;
. A possibilidade de retirada do valor da carta de crédito em espécie;
. A ampliação dos prazos dos grupos, minimizando impactos e adequando os valores ao orçamento dos consorciados, possibilitando a inclusão de novos consumidores ao Sistema;
. Desenvolvimento do Blog ABAC, o que permitiu levar conhecimento e mais informações ao consorciado;
. Implantação do setor de atendimento ao consumidor em 1983, mediando conflitos entre administradoras e consorciados;
. A criação do projeto de Certificação para Profissionais de Consórcio ? PCA-10, qualifica profissionais para prestar melhor atendimento ao consorciado em todos os aspectos. Dentro deste projeto há o curso preparatório para os que querem conhecer o Sistema e os que precisam se preparar para o exame.
. Disponibilização de cartilhas e Guia Consórcio de A a Z com esclarecimentos sobre o Sistema. Este mês tivemos o evento Hackathon, que buscou inovações trazendo novas ideias para evolução e aprimoramento do Sistema.
Ao longo da história, os consórcios enfrentaram seus pontos de inflexão estratégica e se fortaleceram. Os diversos planos de estabilização da economia nas décadas de 1980 e 1990 ocasionaram variações bruscas ao Sistema. As crises como a atual pandemia nos ensinaram a preservar a modalidade e a criar inovações sempre voltadas aos milhões de consorciados que participaram e participam do Sistema.
Um pouco de história - Planos econômicos heterodoxos: os pontos de inflexão para o Sistema de Consórcios
O Plano Cruzado implantado em 1986, com o seu congelamento dos preços trouxe uma explosão de demanda. Com valores tabelados, o poder de compra das pessoas aumentou e consequentemente a demanda por bens de consumo durável também. A lei básica da economia, a da oferta e da procura entrou em ação, e com a demanda maior os preços tenderam a subir. Contudo, em vista do tabelamento de preços abaixo da rentabilidade desejada ou do custo de produção, ocorreu o desabastecimento.
Foi o que aconteceu com a indústria automobilística, que não entregava seus produtos com preços congelados, ou seja, não havia veículos para comprar, e muitos consumidores viram no Sistema de Consórcios um meio de aquisição, pois entendiam que ao serem contemplados conseguiriam retirar o bem. Como nos mostra a história, isso não ocorreu e a consequência foi a insatisfação dos consorciados e um abalo na imagem do Sistema.
A sequência do Plano Cruzado, o Plano Cruzado II trouxe ainda mais dificuldades, com aumento do IPI e margens de lucro da indústria. Isso afetou mais uma vez o Sistema de Consórcios, com reclamações dos consorciados que desejavam retirar imediatamente os seus bens.
A ABAC atuou junto ao Ministério da Fazenda no sentido de ampliar os prazos dos grupos, minimizando o reflexo do aumento de preços aos cotistas.
Em 1990, a retenção dos ativos financeiros estabelecida no Plano Collor foi outro duro golpe. Com os recursos retidos, o Sistema novamente enfrentou dificuldades. Por iniciativa da ABAC junto aos órgãos governamentais, foi autorizada a conversão dos recursos para o novo padrão monetário, liberando a entrega dos bens, por meio da Portaria MF nº 192-A.
Em 1994, com o Plano Real, mais uma vez a lei da oferta e demanda se fez presente com a estabilização dos preços e o aumento da renda da população. Apesar de defendermos o mecanismo de consórcio como não inflacionário, visto se tratar de compra programada, houve por parte das autoridades outro engessamento do Segmento, limitando o prazo dos grupos de automóveis em 12 meses.
Este pequeno resumo histórico mostra o quanto situações inesperadas podem atingir o Sistema abruptamente. A solução para isso é manter equipes de prontidão, criativas, paranoicas, sempre pensando em soluções que beneficiem o consorciado, invertendo a trajetória a partir do ?ponto de inflexão estratégica?.
EM OUTUBRO, O SISTEMA DE CONSÓRCIOS BATE RECORDE DE ADESÕES DOS ÚLTIMOS DEZ ANOS
Ao seguir o conceito da expressão popular "ir de vento em popa", ou seja, com as circunstâncias a favor, o Sistema de Consórcios registrou crescimento nas vendas de novas cotas, superando as oscilações geradas pela Covid-19 nos dez meses deste ano. Demonstrando rápidas adequações de infraestrutura, buscou manter a confiança do consumidor especialmente na condução do planejamento das finanças pessoais.
Em outubro, depois de vários recordes alcançados em meses anteriores, a modalidade pareceu estar trafegando em voo de cruzeiro, com estabilidade, equilíbrio e tranquilidade desejados pelo mercado consumidor. As adesões, acumuladas de janeiro a outubro, atingiram 2,48 milhões, 4,2% maior que as 2,38 milhões dos mesmos meses de 2019, o maior volume dos últimos dez anos.
Na ponderação dos totais alcançados na década, o recorde de 2020 para um período de dez meses, resultado do acumulado de janeiro a outubro com 2,48 milhões de adesões, reafirma que, apesar das turbulências vivenciadas em anos de crises, os consórcios tem histórico de recuperação e de importante presença nas atividades econômicas, funcionando como verdadeiro ?lubrificante? e participante nos diversos elos da cadeia produtiva.
Os destaques das 292,42 mil adesões, totalizadas em outubro, ficaram com veículos leves, com 130,61 mil cotas; motocicletas, com 98,90 mil; imóveis, com 40,37 mil, veículos pesados, com 11,48 mil; serviços, com 5,64 mil; e eletroeletrônicos, com 5,42 mil.
"Chegamos ao décimo mês anotando performance positiva, bastante acima da média mensal do ano, de 248 mil, considerando a atipicidade da influência pandêmica e o contraponto do comportamento dos consumidores, que buscaram no consórcio suprir seus objetivos de consumo, formação patrimonial e investimentos, na maneira mais simples e econômica disponível no mercado", esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
O Sistema de Consórcios é a modalidade que melhor identifica as características da educação financeira, principalmente por estimular o planejamento, conscientizar sobre a importância de controlar receitas versus gastos, manter alerta para compras por impulso, evitar endividamentos, enfim assumir compromissos na aquisição de bens ou na contratação de serviços dentro da capacidade financeira.
Na somatória dos negócios realizados de janeiro a outubro, o volume chegou a R$ 131,71 bilhões, 20,1% acima dos R$ 109,69 bilhões.
Com R$ 59,54 mil, o tíquete médio de outubro superou em 19,8% os R$ 49,71 mil obtidos no mesmo mês do ano passado, contribuindo significativamente para o aumento do volume de negócios de 2020. Ligeiramente abaixo do valor de R$ 61,44 mil, registrado em setembro, foi ainda o segundo melhor do ano.
O acumulado de consorciados contemplados nos dez meses aproximou-se de um milhão de cotas, com 991,42 mil contabilizações. Mesmo com encerramentos de grupos e lançamentos de novos, a soma neste período foi 2,8% inferior às 1,02 milhão da mesma época do ano passado.
Na direta decorrência, os créditos disponibilizados aos consorciados contemplados, potencialmente injetados na economia, aumentaram 23,4%, saltando de R$ 34,13 bilhões (jan-out/2019), para R$ 43,65 bilhões (jan-out/2020).
Ao atingir 7,63 milhões de participantes ativos em outubro, acima dos 7,61 milhões alcançados em setembro, novo recorde histórico, o Sistema de Consórcios, com uma história de quase 60 anos, registrou crescimento de 3,8% em relação aos 7,35 milhões daquele mesmo mês de 2019. Dos seis setores, onde o mecanismo está presente, todos anotaram alta: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 73,6%; serviços, com 58,8%; veículos pesados, com 10,3%; motocicletas, com 2,3%; imóveis, com 2,0%; e veículos leves, 1,9%.
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
RESUMO GERAL E SETORIAL DAS VENDAS DE NOVAS COTAS
JANEIRO A OUTUBRO DE 2020 X 2019
Ao completar dez meses deste ano, o Sistema de Consórcios obteve expressivos resultados, apesar das turbulências vividas em março e abril. As oscilações dos indicadores superaram as expectativas e atingiram níveis elevados. Apontaram recordes históricos e demonstraram quanto o mecanismo, genuinamente brasileiro, está ao lado daqueles que pretendem adquirir bens ou contratar serviços com consciência de quem gere corretamente suas finanças pessoais.
Com cinco altas, em veículos leves, veículos pesados, imóveis, serviços e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, e somente uma baixa, em motocicletas, os indicadores de vendas de novas cotas apontaram crescimentos setoriais e geral.
Independentes do momento atípico, as adesões, setor a setor, totalizaram 1,08 milhão de cotas de veículos leves, 862,87 mil de motocicletas, 296,08 mil de imóveis, 89,15 mil de serviços, 88,34 mil de veículos pesados, e 62,30 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, somando 2,48 milhões de unidades.
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS
(CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 7,63 MILHÕES (OUTUBRO/2020)
- 7,35 MILHÕES (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 3,8%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 2,48 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 2,38 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 4,2%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 131,71 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 109,69 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 20,1%
- TÍQUETE MÉDIO MENSAL (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 59,54 MIL (OUTUBRO/2020)
- R$ 49,71 MIL (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 19,8%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- R$ 991,42 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 1,02 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
RETRAÇÃO: 2,8%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 42,97 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 34,81 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 23,4%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO E ATIVOS DOS CONSÓRCIOS
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 254 BILHÕES (JUNHO/2020)
- R$ 217 BILHÕES (JUNHO/2019)
CRESCIMENTO: 17,1%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 17,38 BILHÕES (JUNHO/2020)
- R$ 15,07 BILHÕES (JUNHO/2019)
CRESCIMENTO: 15,3%
- PARTICIPAÇÃO NO PIB SEMESTRAL DE 2020
- 7,3%
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 1,58 BILHÃO (JANEIRO-JUNHO/2020)
- R$ 1,57 BILHÃO (JANEIRO-JUNHO/2019)
ESTÁVEL
EMPREGOS GERADOS DIRETOS E INDIRETOS
- MAIS DE 250 MIL**
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS)
ESTÁVEIS, AS ADESÕES ACUMULADAS ATÉ OUTUBRO SUPERARAM DOIS MILHÕES
Após dez meses, com vivência da Covid-19, as adesões anotaram estabilidade, depois de superarem situações negativas e apontarem ligeiro aumento no setor de veículos automotores. O acumulado de consorciados contemplados seguiu em baixa.
Nos demais indicadores, houve crescimento em créditos comercializados e concedidos, bem como dos participantes ativos que tiveram alta de 2,6%.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 6,35 MILHÕES (OUTUBRO/2020)
- 6,19 MILHÕES (OUTUBRO/2019)
RETRAÇÃO: 2,6%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 2,03 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 2,02 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
ESTÁVEL
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 78,15 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 69,41 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 12,6%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 870,16 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 914,29 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
RETRAÇÃO: 4,8%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 31,35 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 28,20 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 11,2%
PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
- 20,8% (JANEIRO-SETEMBRO/2020 ? R$ 28,04 BILHÕES SOBRE R$ 135,11 BILHÕES
- 17,9% (JANEIRO-SETEMBRO/2019 ? R$ 25,17 BILHÕES SOBRE R$ 140,89 BILHÕES
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
VEÍCULOS LEVES (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)
VENDAS DE NOVAS COTAS SUPERAM UM MILHÃO NO ACUMULADO ANUAL
No décimo mês do ano, os indicadores avançaram nas adesões e correspondentes créditos comercializados, nos créditos concedidos e nos participantes ativos. Em contrapartida, sinalizou retração o acumulado de contemplações. Somente o tíquete médio registrou estabilidade, depois de ultrapassarem os meses críticos de pandemia.
Para os pouco mais de 440 mil consorciados contemplados em veículos leves de janeiro a outubro, cujos créditos foram potencialmente injetados no mercado nacional, a participação de 32,8% nas comercializações indicou um veículo a cada três vendidos internamente.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 3,76 MILHÕES (OUTUBRO/2020)
- 3,69 MILHÕES (OUTUBRO/2019)
RETRAÇÃO: 1,9%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,08 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 1,05 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 2,9%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 49,57 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 47,63 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 4,1%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 46,98 MIL (OUTUBRO/2020)
- R$ 47,01 MIL (OUTUBRO/2019)
ESTÁVEL
- CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 440,07 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 473,53 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
RETRAÇÃO: 7,1%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 19,78 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 19,29 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 2,5%
MOTOCICLETAS
SETOR DAS DUAS RODAS REGISTROU CRESCIMENTO DE 31,8% NOS NEGÓCIOS DE JANEIRO A OUTUBRO
Ao analisar o período de janeiro a outubro, observou-se que, enquanto quatro indicadores apontaram crescimento (tíquete médio, participantes ativos, créditos comercializados e concedidos), dois (vendas de novas cotas e contemplações) mostraram baixa.
As quase 400 mil contemplações, acumuladas nos dez meses, foram potenciais compradoras de 52,5% das vendas do mercado interno, percentual correspondente a uma moto a cada duas comercializadas no país.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,22 MILHÕES (OUTUBRO/2020)
- 2,17 MILHÕES (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 2,3%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 862,88 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 890,17 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
RETRAÇÃO: 3,1%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 12,13 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 9,20 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 31,8%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 14,40 MIL (OUTUBRO/2020)
- R$ 13,13 MIL (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 9,7%
CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 396,79 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 408,84 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
RETRAÇÃO: 2,9%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 5,54 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 4,38 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 26,5%
VEÍCULOS PESADOS
(CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
SETOR SINALIZA BONS RESULTADOS ATÉ O FINAL DO ANO
O setor de pesados, que reúne caminhões, máquinas agrícolas (tratores), implementos rodoviários e agrícolas, avançou em todos os indicadores. Depois de vivenciar retrações até maio, as vendas mensais de novas cotas, de janeiro a outubro, registraram tendência de alta, chegando a 11,6% de aumento.
Com quase 15% de crescimento, o tíquete médio influenciou diretamente na evolução nos mais de 30% dos negócios correspondentes.
Por se tratar de setor essencial que inclui bens de produção, transporte e agronegócio, há expectativas positivas até o fim de ano. Os resultados dos acumulados de contemplações e de correspondentes créditos concedidos nos dez meses apresentaram aumentos de até 33%.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 369,40 MIL (OUTUBRO/2020)
- 334,98 MIL (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 10,3%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 88,36 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 79,18 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 11,6%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 16,45 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 12,58 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 30,8%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 178,50 MIL (OUTUBRO/2020)
- R$ 155,50 MIL (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 14,8%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 33,30 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 31,93 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 4,3%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 6,03 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 4,53 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 33,1%
IMÓVEIS
TÍQUETE MÉDIO EM ALTA GERA 32,4% DE AUMENTO NOS NEGÓCIOS DO SETOR IMOBILIÁRIO
O crescimento do tíquete médio de outubro provocou forte alta nos negócios e nas vendas de novas cotas realizados neste ano.
Também o total de participantes ativos cresceu, próximo a um milhão, demonstrando o interesse objetivo de investir em bens patrimoniais.
Mesmo convivendo ainda com a Covid-19, o setor tem tido grande procura face às características e diferenciais oferecidas pelos consórcios em relação aos demais meios de aquisição de imóveis disponíveis no mercado.
Nos NOVE meses do ano, 2514 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, somando acima de R$ 120,41 milhões, de acordo com o Gepas/Caixa.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 998,52 MIL (OUTUBRO/2020)
- 979,17 MIL (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 2,0%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVO CONSORCIADOS)
- 296,09 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 263,95 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 12,2%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 52,28 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 39,48 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 32,4%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 191,30 MIL (OUTUBRO/2020)
- R$ 151,05 MIL (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 26,6%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 63,52 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 63,97 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
ESTÁVEL
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 11,11 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 6,41 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 73,3%
SERVIÇOS
CONSTANTES AUMENTOS DAS ADESÕES COMPROVAM O INTERESSE PELO CONSÓRCIO DE SERVIÇOS
Mesmo sofrendo a influência da Covid-19, o consórcio de serviços buscou manter o ritmo de vendas de novas cotas até outubro. Paralelamente, todos os demais indicadores também avançaram, confirmando o interesse dos consumidores nessa modalidade, cuja versatilidade e flexibilidade possibilitam a realização de múltiplos objetivos.
O melhor exemplo está no aumento acima de 50% nas adesões e nos participantes ativos que, junto com a alta de 15% no tíquete médio propiciaram mais de 70% nos negócios realizados.
O crescimento acima dos 140% no total de créditos concedidos, em razão de mais de 30% no acumulado de contemplações evidenciam a potencial concretização de milhares de objetivos dos consorciados.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 169,95 MIL (OUTUBRO/2020)
- 107,04 MIL (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 58,8%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 89,15 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 58,87 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 51,4%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 888,03 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 521,78 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO2019)
CRESCIMENTO: 70,2%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 9,52 MIL (OUTUBRO/2020)
- R$ 11,10 MIL (OUTUBRO/2019)
RETRAÇÃO: 14,2%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 32,98 MIL (JANEIRO-OUTUBRO2020)
- 25,32 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 30,3%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 338,98 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 140,64 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 141,0%
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
VENDAS DE NOVAS COTAS COM TÍQUETE MÉDIO MAIOR GERAM AMPLIAÇÃO DOS NEGÓCIOS DE JANEIRO A OUTUBRO
Na avaliação do setor de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis foi observado crescimento em todos os indicadores, com exceção do tíquete médio de outubro. O aumento das vendas de novas cotas acima dos 40%, mesmo com a baixa do valor do tíquete médio, gerou, 40% de evolução dos negócios.
Houve ainda progresso do número de consorciados ativos, 73,6%, que espelha a crescente procura pela modalidade e pela amplitude de produtos possíveis de aquisição, destacando eletrodomésticos e eletrônicos como notebooks, celulares, computadores.
Focado no planejamento, consorciados deste setor buscam realizar seus objetivos sem se deixarem levar pela impulsividade, considerando principalmente a boa gerência das suas finanças pessoais.
Um dos destaques deste balanço foi a evolução de mais de 160,0% nos créditos concedidos que refletiu a potencial compra de bens de maneira planejada, tendo como decorrência direta o desenvolvimento de elos da cadeia produtiva.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 113,52 MIL (OUTUBRO/2020)
- 65,39 MIL (OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 73,6%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 62,29 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 43,52 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 43,2%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 398,79 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 284,75 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 40,0%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 4,56 MIL (OUTUBRO/2020)
- R$ 8,40 MIL (OUTUBRO/2019)
RETRAÇÃO: 45,7%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 24,75 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- 13,01 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2019)
CRESCIMENTO: 90,2%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 167,49 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2020)
- R$ 63,40 MILHÕES (JANEIRO-SETEMBRO/2019)
CRESCIMENTO: 164,2%
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GUIA CONSÓRCIOS DE A A Z
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