27/08/2020
Release - Matéria de agosto de 2020 - Taxa de juros adesões, mito e verdades
TAXA DE JUROS VERSUS ADESÕES, MITO E VERDADES
Sistema de Consórcios fecha o sétimo mês com a segunda melhor performance do ano
Ao longo dos anos, muito se tem falado que a redução da taxa de juros nos financiamentos influencia diretamente na atratividade do Sistema de Consórcios. Ou seja, as reduções das taxas de juros induziriam o consumidor a migrar para o financiamento deixando o consórcio em segundo plano e vice-versa, uma situação para a qual a assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, em estudos realizados, procurou demonstrar o equívoco desta afirmação.
Para desmistificar essa pseudoafirmação, a assessoria comparou as taxas anuais da Selic, no período de 2006 a 2019, com o percentual de crescimento anual das vendas de cotas de consórcios. Contudo, antes de chegar à explicação final, é necessário considerar inicialmente os motivos que levam a autoridade monetária a elevar ou reduzir a taxa básica de juros na economia.
Ao conduzir a política econômica visando estabilizar preços, promover crescimento, ampliar o emprego e a maior distribuição de renda, entre outros, o governo utiliza instrumentos de "gestão" como a política fiscal, cujo objetivo principal é o equilíbrio do gasto público; a política cambial, que visa controlar oscilações bruscas no câmbio; e a política monetária que atua sobre o controle da moeda. Todas as três políticas promovem impacto macroeconômico, isso significa que exercem influência direta sobre a economia como um todo.
Mais especificamente sobre a política monetária, quando há redução de juros, a meta é a adoção de uma política expansionista, com estímulos ao consumo por meio do crédito barato. No inverso, na política contracionista, com a retração da demanda há o consequente controle da inflação. Destaque-se que os efeitos das alterações promovidas nas taxas de juros vão mais além, intervindo consequentemente no câmbio e na dívida pública, por exemplo.
A resultante correlação negativa abaixo de 50% denota que reduções ou aumentos nas taxas de juros tiveram pouca influência na comercialização de cotas.
No gráfico a seguir é possível verificar a assimetria existente entre os dois indicadores.
Há períodos em que a taxa de juros cai e as vendas de cotas aumentam. No período de 2006 a 2009 a curva dos juros (linha azul) cai e a curva de vendas (linha laranja) sobe, contrariando o mito até então.
Em 2011 os juros sobem, contudo, as vendas sobem também, fenômeno que se repete em 2015. Finalmente, observa-se que no período de 2017 a 2019, novamente a curva dos juros cai e a curva de vendas sobe.
De fato, em alguns pontos há redução dos juros acompanhada de redução nas vendas, mas no conjunto esse movimento é completamente assimétrico, como apontou a baixa correlação verificada entre as variáveis. Como apresentado, entende-se que não há um movimento migratório para os financiamentos. Há que se considerar também outros fatores como a recessão de 2014 a 2016 que acabou por influenciar todos os segmentos da economia.
Os estudos concluem que a grande maioria dos investidores em consórcios leva em conta, na hora da adesão, várias características do produto, que estão em linha com o planejamento e a educação financeira, disciplinando o consumo, com parcelas acessíveis, custos finais reduzidos, capacidade do poder de compra à vista e confiança no Sistema que, há quase 60 anos, contribue para a realização de sonhos pessoais, profissionais, familiares e empresariais e não elegem as taxas de juros, praticadas no mercado, em primeiro lugar para tomada de decisão.
Além disso, ao longo desse período o Sistema de Consórcios mostrou sua importância para a economia brasileira, com características que o qualificam como um regulador da demanda, adequando a produção e comprometendo a renda futura.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, "essa desmistificação reafirma a existência de dois perfis de consumidores ou investidores. Aquele que precisa do bem de imediato e opta pelo financiamento, arcando com pagamento de juros, com o rigor na aprovação do crédito e, em muitos casos, a exigência de entrada, e o que planeja o futuro, assumindo compromissos mensais, aderindo ao consórcio como forma de adquirir bens ou contratar serviços, com prazos mais longos, custos inferiores e poder de compra à vista."
DE VOLTA PARA O FUTURO, A RÁPIDA RECUPERAÇÃO DO SISTEMA FRENTE A PANDEMIA
Nas últimas décadas, não foram poucos os períodos de turbulência econômica vividas no país: planos econômicos, tabelamentos, recessões, e agora a pandemia do novo Coronavírus. O Sistema de Consórcios sempre mostrou sua resiliência e credibilidade frente aos obstáculos e não poderia ser diferente neste momento. Novamente, estamos diante de um desafio, e o seu desempenho, até agora, foi extremamente favorável.
Após um forte impacto inicial a partir da segunda quinzena de março, aprofundado em abril, a rápida recuperação das vendas de novas cotas mostrou mais uma vez a força do mecanismo. "Superamos em julho o patamar de comercializações de fevereiro, ao atingir o segundo melhor no ano, antes até das medidas de isolamento. Confiamos na manutenção ou até mesmo em avanços no total de adesões para os próximos meses" diz Rossi.
Algumas notícias na economia reforçam o otimismo como:
- Crescimento das vendas no varejo.
- Melhora da confiança empresarial.
- Retomada da atividade industrial em junho.
- Expectativa da vacina.
Tudo leva a crer que as boas notícias a partir de agora deverão trazer um futuro melhor. A estimativa de crescimento do PIB em 2021, feita pelo Ministério da Economia em julho, foi de 3,2%.
?Não se trata de um grande número se contarmos que a base de comparação é 2020, contudo entendemos que o Sistema de Consórcios tenderá a se beneficiar deste cenário e crescerá em 2021?, completa Rossi.
NEGÓCIOS COM CONSÓRCIOS CRESCEM, SUPERAM 1,5 MILHÃO DE ADESÕES E REGISTRAM SEGUNDA MELHOR MARCA EM JULHO
No sétimo mês do ano, o comportamento do Sistema de Consórcios seguiu a tendência observada a partir de maio, registrando o total acima de 1,5 milhão de adesões, reafirmando o conhecimento da modalidade, das características e da importância do tema educação financeira, que entre outros objetivos, estimula a aquisição de bens ou a contratação de serviços a partir do planejamento das finanças pessoais.
Apesar da pandemia da Covid-19, a rápida reação das administradoras de consórcios com ações administrativas e comerciais, considerando distanciamento social, trabalho em home office, foram bem sucedidas, e a assimilação das mudanças pelo consumidor diante desta nova realidade propiciou a retomada do crescimento.
No acumulado de 1,51 milhão de adesões de janeiro a julho, 7,9% inferior às 1,64 milhão dos mesmos meses de 2019, o destaque foi o total de julho, que, com 250,20 mil cotas vendidas, registrou o segundo maior volume do ano. Ficou ainda 43,9% acima das 173,83 mil verificados em maio e 1,8% maior que fevereiro.
No fechamento dos sete meses, os negócios decorrentes das adesões atingiram R$ 74,57 bilhões, 2,4% maior que os R$ 72,83 bilhões anotados no mesmo período do ano passado.
Acompanhando o ritmo de crescimento e influindo diretamente no volume geral de negócios, o tíquete médio de julho apontou alta, classificando-se como o segundo melhor do ano. Ao chegar a R$ 53,17 mil, foi 1,6% superior ao do mês anterior e 15,4% acima dos R$ 46,06 daquele mesmo mês de 2019.
Os acumulados de vendas de novas cotas dos sete meses iniciais de 2011 a 2020 mostraram dificuldades vivenciadas pelo Sistema de Consórcios como a crise econômica de 2016, e a posterior retomada, considerando inclusive a oscilação com a Covid-19. Na retrospectiva da década, entre as totalizações dos períodos de janeiro a julho, o ano de 2020, com 1,51 milhão, recuperou-se aceleradamente, ficando com o segundo melhor resultado.
Considerado um dos principais participantes da cadeia produtiva, o acumulado de contemplações, no período de janeiro a julho, mostra retração de 2,1% em relação ao ano passado, em razão do encerramento de vários grupos.
Ao longo desse período, os créditos disponibilizados aos consorciados contemplados, potencialmente injetados na cadeia produtiva, somaram R$ 29,37 bilhões, 21,5% maior que os R$ 24,18 bilhões de 2019.
Em julho, o total de participantes ativos atingiu 7,21 milhões, 1,5% menor que os 7,32 milhões daquele mês de 2019. Mesmo com a ligeira retração, três setores, dos seis onde os consórcios estão presentes, anotaram progressos: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 62,3%; serviços, com 46,5%; e veículos pesados, com 9,7%. Paralelamente, enquanto veículos leves manteve-se estável, motocicletas se retraiu em 4,6% e imóveis em 10,6%.
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
RESUMO GERAL E SETORIAL DAS VENDAS DE NOVAS COTAS
JANEIRO A JULHO DE 2020 X 2019
Completados pouco mais de três meses da pandemia, o Sistema de Consórcios vem atingindo marcas importantes nos diversos setores onde está presente. A aceleração nas adesões ainda não alcançou a velocidade desejada para ultrapassar os volumes do ano passado. Contudo, vários indicadores já mostram boas performances.
Apesar da retração de 7,9%, as vendas de novas cotas, setor a setor, totalizaram 657,75 mil cotas de veículos leves, 534,51 mil de motocicletas, 169,47 mil de imóveis, 59,72 mil de serviços, 53,06 mil de veículos pesados, e 38,18 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, totalizando 1,51 milhão de unidades.
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS
(CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 7,21 MILHÕES (JULHO/2020)
- 7,32 MILHÕES (JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 1,5%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,51 MILHÃO (JANEIRO-JULHO/2020)
- 1,64 MILHÃO (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 7,9%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 74,57 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 72,83 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 2,4%
- TÍQUETE MÉDIO MENSAL (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 53,17 MIL (JULHO/2020)
- R$ 46,06 MIL (JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 15,4%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- R$ 689,85 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 704,33 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 2,1%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 29,37 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 24,18 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 21,5%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO E ATIVOS DOS CONSÓRCIOS
- ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 253,00 BILHÕES (DEZEMBRO/2019)
- R$ 224,00 BILHÕES (DEZEMBRO/2018)
CRESCIMENTO: 12,9%
- PARTICIPAÇÃO NO PIB 2019
- 3,5%
- PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 16,22 BILHÕES (DEZEMBRO/2019)
- R$ 13,93 BILHÕES (DEZEMBRO/2018)
CRESCIMENTO: 16,4%
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS)
OS RESULTADOS SETORIAIS ESTIVERAM ABAIXO DAS EXPECTATIVAS NOS SETE MESES DO ANO
Ainda sob a influência da pandemia da Covid-19, as vendas de novas cotas neste setor não apresentaram a retomada positiva. O total ficou 10,7% abaixo do obtido nos sete primeiros meses do ano passado. Também as contemplações e participantes ativos sofreram retração. Enquanto os créditos comercializados estiveram estáveis, os créditos concedidos tiveram alta.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 6,11 MILHÕES (JULHO/2020)
- 6,21 MILHÕES (JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 1,6%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,25 MILHÃO (JANEIRO-JULHO/2020)
- 1,40 MILHÃO (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 10,7%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 45,47 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 46,64 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 2,5
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 605,31 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 636,40 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 4,9%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 21,23 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 19,63 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 8,2%
PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO
- 20,9% (JANEIRO-JUNHO/2020 ? R$ 16,82 BILHÕES SOBRE R$ 80,57 BILHÕES
- 21,0% (JANEIRO-JUNHO/2019 ? R$ 19,29 BILHÕES SOBRE R$ 91,67
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
VEÍCULOS LEVES (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)
CRÉDITOS CONCEDIDOS AUMENTAM E SÃO INJETADOS NO MERCADO NOS SETE PRIMEIROS MESES
Apesar do acumulado de contemplações ter registrado retração, de janeiro a julho, os correspondentes créditos concedidos anotaram alta no mesmo período de 2019.
Mesmo mantendo alta de 2,2% nas vendas de novas cotas em julho sobre as de junho, a somatória do período registrou retração, ainda por conta da influência da Covid-19.
Mesmo com a estabilidade do tíquete médio, os créditos comercializados apresentaram retração. O volume de participantes manteve-se estável.
Para os mais de 315 mil contemplados em veículos leves no período, os respectivos créditos foram possivelmente injetados no mercado interno, propiciando a participação de 47,0% nas vendas: aproximadamente um veículo a cada dois vendidos.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 3,70 MILHÕES (JULHO/2020)
- 3,73 MILHÕES (JULHO/2019)
ESTÁVEL
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 657,75 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 719,67 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 8,6%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 29,00 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 32,43 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 10,6%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 47,00 MIL (JULHO/2020)
- R$ 46,52 MIL (JULHO/2019)
ESTÁVEL
- CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 315,47 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 332,31 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 5,1%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 13,71 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 13,54 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 1,3%
MOTOCICLETAS
ALTA DO TÍQUETE PROVOCA CRESCIMENTO DOS CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
A alta de quase 50% do tíquete médio provocou aproximados 30% de aumento nos créditos comercializados. Os créditos concedidos também avançaram.
As vendas de novas cotas, participantes e contemplações não acompanharam essa tendência e anotaram reduções nos sete meses deste ano quando comparadas a 2019.
Os quase 270 mil consorciados contemplados, acumulados de janeiro a julho, tornaram-se potenciais compradores e contribuíram para os possíveis 57,0% das vendas do mercado interno, o equivalente a uma moto a cada duas comercializadas no país.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,06 MILHÕES (JULHO/2020)
- 2,16 MILHÕES (JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 4,6%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 534,51 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 627,06 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 14,8%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 7,36 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 5,70 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 29,1%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 14,41 MIL (JULHO/2020)
- R$ 9,65 MIL (JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 49,3%
- CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 267,06 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 282,51 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 5,5%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 3,65 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 3,02 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 20,9%
VEÍCULOS PESADOS
(CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
SEGUNDO SEMESTRE SINALIZA BOAS PERSPECTIVAS PARA O FINAL DO ANO
O setor de veículos pesados, que inclui caminhões, máquinas agrícolas (tratores), implementos rodoviários e agrícolas, sofreu sucessivas retrações até maio. Todavia, desde junho vem anotando aumento nas vendas de novas cotas. O volume alcançado em julho é acima de fevereiro, sinalizando uma recuperação importante para um setor essencial neste momento de pandemia.
De janeiro até julho, foi registrado estabilidade nas adesões acumuladas, em relação ao mesmo período do ano passado. A alta de 26,6% do tíquete médio mensal proporcionou avanço de 7,2% no volume de comercialização de novas cotas.
Paralelamente, as contemplações e créditos concedidos no período mostraram fortes progressos.
Por incluir bens de produção, considerados como atividades básicas, transporte e agronegócio proporcionam boas perspectivas para o Sistema até o final do ano.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 352,86 MIL (JULHO/2020)
- 321,76 MIL (JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 9,7%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 53,06 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 52,98 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
ESTÁVEL
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 9,12 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 8,51 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 7,2%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 197,00 MIL (JULHO/2020)
- R$ 155,62 MIL (JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 26,6%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 22,78 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 21,59 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 5,5%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 3,87 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 3,06 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 26,5%
IMÓVEIS
CRÉDITOS COMERCIALIZADOS CRESCEM PUXADOS PELO AUMENTO DO TÍQUETE MÉDIO
De janeiro a julho deste ano, o acumulado de vendas de novas cotas apresentou ligeira retração. Contudo, ainda sentindo influência da pandemia, anotou aumento do tíquete médio com consequente avanço dos créditos comercializados.
Paralelamente, mesmo com pequena alta nas contemplações, obteve expressivo crescimento no total de créditos concedidos. Somente o volume de participantes ativos esteve em baixa, em razão do encerramento de grupos.
De janeiro a julho, 1.881 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores segundo em lances ou complementar créditos, somando pouco mais de R$ 88,55 milhões, o Gepas/Caixa.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 849,97 MIL (JULHO/2020)
- 951,08 MIL (JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 10,6%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVO CONSORCIADOS)
- 169,47 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 174,07 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
RETRAÇÃO: 2,6%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 28,32 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 25,70 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 10,2%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 183,47 MIL (JULHO/2020)
- R$ 155,31 MIL (JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 18,1%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 44,68 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 44,16 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 1,2%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 7,80 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 4,43 BILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 76,1%
SERVIÇOS
BOAS PROJEÇÕES PARA O FINAL DO ANO
As adesões no consórcio de serviços em julho superaram as anteriores desde maio, demonstrando uma tendência de crescimento, todavia ainda estão bem abaixo dos volumes alcançados em janeiro e fevereiro.
Os acumulados das vendas de novas cotas, créditos comercializados, tíquete médio, contemplações e participantes ativos ultrapassaram 50% de aumento.
O principal destaque do setor foram os créditos concedidos, com 144,8% de avanço. Esses indicadores apontam boas projeções até o final do ano.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 142,63 MIL (JULHO/2020)
- 97,36 MIL (JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 46,5%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 59,72 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 41,12 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 45,2%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 507,60 MILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 330,00 MILHÕES (JANEIRO-JULHO2019)
CRESCIMENTO: 53,8%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 13,06 MIL (JULHO/2020)
- R$ 8,28 MIL (JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 57,7%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 23,13 MIL (JANEIRO-JULHO2020)
- 16,20 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 42,8%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 220,24 MILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 89,97 MILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 144,8%
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
AO MANTER RITMO DE CRESCIMENTO, SETOR APONTA BOAS PERSPECTIVAS
O crescimento gradativo das vendas de novas cotas a partir de maio sinalizou a retomada dos negócios com alta de 67,4% nos créditos comercializados. Também foram obtidos expressivos progressos nos consorciados ativos, contemplações e tíquete médio, de janeiro até julho, apesar do momento.
O principal destaque foi o aumento de 240,8% nos créditos concedidos sobre 2019, que indicou um ritmo de recuperação com perspectivas positivas até dezembro.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 102,90 MIL (JULHO/2020)
- 63,40 MIL (JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 62,3%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 38,18 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 28,65 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 33,3%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 267,95 MILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 160,09 MILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 67,4%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 6,60 MIL (JULHO/2020)
- R$ 6,21 MIL (JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 6,3%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 16,73 MIL (JANEIRO-JULHO/2020)
- 7,58 MIL (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 120,7%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
(ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 125,90 MILHÕES (JANEIRO-JULHO/2020)
- R$ 36,94 MILHÕES (JANEIRO-JULHO/2019)
CRESCIMENTO: 240,8%
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Claudio Licciardi