Consórcio



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20/12/2019

Matéria de dezembro de 2019 - Dados de novembro de 2019

A COMPRA POR IMPULSO E O CONSEQUENTE ENDIVIDAMENTO SINALIZAM DESCONTROLE FINANCEIRO. PLANEJAR VIA CONSÓRCIO PODE SER A MELHOR ALTERNATIVA
Mais de 7,35 milhões de consorciados provam que adquirir bens 
ou contratar serviços pela modalidade pode ser a opção para realização dos objetivos preservando as finanças pessoais
Em novembro, Sistema de Consórcios aponta recorde de vendas de novas cotas e crescimento dos negócios em 26,1% ao fechar com R$ 121,5 bilhões

Com a chegada de dezembro, o recebimento do 13º salário e a liberação de saldos das contas do FGTS são verdadeiros estímulos para compras por impulso, não importando, muitas vezes, o quanto tais compromissos irão impactar nos orçamentos pessoal ou familiar no curto, médio e longo prazo.

A história se repete cada vez que a economia sinaliza boas perspectivas. Nem as dificuldades enfrentadas por milhões de brasileiros como o forte desemprego, perda do poder de consumo ou dívidas acumuladas, saldos negativos da recessão iniciada em 2014, servem como alertas para a não repetição de comportamentos  como o imediatismo do consumo ou a contratação de despesas em excesso.

Partindo da essência da educação financeira, que presta orientações importantes sobre a gestão das finanças pessoais, o ideal seria sempre avaliar a real necessidade de consumir ou não bens ou serviços de quaisquer espécies, não se deixando levar pelo apetite consumista.

Pela ótica do Banco Central, as expectativas para 2020 são favoráveis. No gráfico, pelas curvas que sinalizam demandas crescentes, é possível observar ascensão do PIB, lado a lado com o resultado das tendências de alta do Consumo das Famílias. Paralelamente, pode-se notar a Formação Bruta de Capital Fixo, que inclui o segmento industrial com máquinas e equipamentos e construção civil, gerador de ampliação das atividades econômicas de base, uma das fontes para retomada de empregos.

 

Mesmo com a recente divulgação do crescimento do total de empregos com carteira assinada, que alcançou a inclusão de quase um milhão de brasileiros no mercado de trabalho, todo cuidado é necessário, visto que o entusiasmo momentâneo do consumidor pode novamente gerar imprudências, tornando as alegrias de hoje em dificuldades no futuro próximo.

"Depois das agruras passadas nos últimos anos, talvez o melhor seja repensar as decisões financeiras com critério e planejamento", diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. As avaliações oriundas das pesquisas realizadas pela entidade, por intermédio da Quorum Brasil, balizaram um consumidor mudando seu comportamento, focando com mais seriedade os compromissos, adequando-os aos seus orçamentos mensais e melhorando gradativamente a gestão de suas finanças pessoais."

A crescente adesão ao Sistema de Consórcios para compra de bens ou contratação de serviços tem mostrado o quanto milhões de participantes passaram a priorizar "os pés no chão" em seus gastos.
Vários indicadores comportamentais, que acompanham esses desempenhos, já sinalizam possível repetição de eventual estresse financeiro, propiciado pela aquiescência desmedida em assumir novos endividamentos, provocados, em sua maioria, pelos apelos promocionais comuns desta época.   

As boas notícias abordando a estabilidade da inflação e a periódica redução das taxas de juros promovida pelo Banco Central, como incentivo ao consumo, acabam por inspirar um cenário positivo capaz de influenciar compradores. 

De forma simples, o consumidor, ao entender que as novas parcelas mensais cabem no orçamento, deveria primeiro atentar para o quanto estará comprometendo suas receitas posteriores e, optar por planejar a aquisição desejada dentro dos limites de sua real capacidade financeira.
Rossi aconselha que "o planejamento, essência da educação financeira, que hoje já chega aos bancos escolares, deva ser o principal foco de quem deseja concretizar, por exemplo, o sonho da casa própria ou dar um upgrade em seu automóvel. Profissionalmente, renovar ou ampliar a frota de veículos pesados como caminhões e máquinas agrícolas. Ou até mesmo, renovar mobiliário e eletroeletrônicos na residência, isto, sem falar, da viagem desejada, dos estudos pessoais ou dos filhos, da festa de 15 anos da filha etc. Há quase seis décadas, a modalidade proporciona realizações de forma simples e econômica, transformando as adesões ao Sistema de Consórcios em verdadeiros investimentos mensais na formação ou ampliação de patrimônios ou na aquisição de bens de produção."

RESULTADOS DE NOVEMBRO SINALIZAM CRESCIMENTO NO SISTEMA DE CONSÓRCIOS NESTE ANO E PARA O PRÓXIMO
Em 2020, a perspectiva é repetir o crescimento obtido este ano

Ao finalizar 2019, apesar de diversas situações políticas que influenciaram as oscilações da economia do país, o Sistema de Consórcios registrou, até novembro, crescimento nos negócios atingindo R$ 121,50 bilhões, 26,1% acima dos R$ 96,32 bilhões de 2018.
A entrada de novos participantes somou 2,63 milhões (jan-nov/2019), 11,4% maior que os 2,36 milhões do ano anterior. Os setores de veículos leves e motocicletas responderam por mais de 2 milhões de adesões. 


Em retrospectiva, os dados mostram ainda que a somatória das vendas de novas cotas, de janeiro a novembro, bateu novo recorde quando comparada com as de anos anteriores, a partir de 2015.
 

Mesmo com a gradativa redução do nível de desemprego, ainda distante do ideal, o tíquete médio cresceu em novembro e atingiu R$ 49,0 mil, 16,1% maior que os R$ 42,2 mil do ano passado. 
Com avanços constantes mês após mês, o total de consorciados ativos alcançou 7,35 milhões em novembro, 3,8% maiores que os 7,08 milhões de 2018. 


O acumulado de contemplações, nos onze meses, cravou 1,1 milhão, estável em relação ao ano passado. Os créditos concedidos aos contemplados, cujo valor pode ter sido potencialmente injetado na cadeia produtiva, onde o mecanismo está presente, registraram avanço de 3,8%, enquanto, no mesmo período, o volume atingiu R$ 38,47 bilhões e no ano anterior chegou a R$ 37,06 bilhões, confirmando a modalidade como significativo participante de desenvolvimento nas atividades setoriais.


"Os resultados obtidos pelo Sistema de Consórcios confirmam sua importância para os diversos elos da cadeia produtiva, como no setor de motos, onde os créditos concedidos, injetados pelas contemplações, resultaram potencialmente em uma a cada duas unidades vendidas no mercado interno", diz Rossi."Também na indústria automobilística, os veículos leves, que incluem automóveis, utilitários e camionetas, tiveram potencial presença: um a cada quatro autos comercializados no país", completa. 

EXPECTATIVA PARA 2020: REPETIÇÃO DO CRESCIMENTO

Ao considerar os momentos vivenciados nos últimos anos, o consumidor tem refletido mais para tomar decisões que envolvam principalmente compromissos ou investimentos de prazos mais longos.

O desejo de investir com a certeza de estar concretizando o melhor negócio provoca necessidade de obter informações, avaliar situações, influências e possíveis alterações que assegurem a melhor decisão e a 
oportunidade de compra.

Contudo, concomitantemente, há pessoas que preferem aproveitar ofertas de trabalho para obter alguma renda, como as vagas para contratos de 20 horas, criadas na última reforma trabalhista, cujas contratações dos chamados "intermitentes" já propicia mais empregos nos setores de serviços, seguidos pelo comércio e indústria.

A projeção do Banco Central para crescimento do consumo das famílias é um indicador de boas perspectivas. No entanto, o crescente índice de endividamento, provocado pelo acúmulo de encargos, pode ser um risco para obtenção de melhores resultados.

"Face a algumas incertezas político-econômicas, a expectativa para o Sistema de Consórcios é buscar repetir os resultados obtidos este ano", adianta Rossi. "A ABAC e as administradoras associadas continuarão divulgando as peculiaridades e os diferenciais da modalidade no intuito de expandir participações nos diversos segmentos onde estão presentes por meio de novas adesões. Por isso, ao seguir fomentando a essência da educação financeira, uma das metas da BC#, poderemos vislumbrar um 2020 ainda melhor."

NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC 

RESUMO GERAL E SETORIAL DAS VENDAS DE NOVAS COTAS
JANEIRO-NOVEMBRO DE 2019 X 2018

Os indicadores setoriais e geral das vendas de novas cotas, de janeiro a novembro deste ano, assinalaram crescimentos nos acumulados de adesões do consumidor ao consórcio, tanto para bens imóveis ou móveis duráveis como para serviços.

Os desempenhos, setor a setor onde os consórcios estão presentes, sinalizaram 1,16 milhão de novas cotas vendidas de veículos leves, 977,77 mil de motocicletas, 296,44 mil de imóveis, 83,08 mil de veículos pesados, 64,17 mil de serviços e 49,87 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, perfazendo 2,63 milhões de adesões.

Estes totais proporcionaram crescimento nos seis setores: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis (89,6%), serviços (43,6%), veículos pesados (28,1%), imóveis (20,4%), veículos leves (10,5%) e motocicletas (5,8%). Com os aumentos apontados em veículos leves, veículos pesados e motocicletas, o segmento de automotores registrou alta de 8,8%.

ADESÕES BATEM RECORDE EM NOVEMBRO
No décimo primeiro mês do ano, os negócios consorciais anotaram pouco mais de R$ 121,50 bilhões, assinalando aumento de 26,1% sobre os R$ 96,32 bilhões acumulados no mesmo período de 2018. As adesões atingiram 2,63 milhões, 11,4% mais que as 2,36 milhões verificadas um ano antes. 

- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS
  (CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
  - 7,35 MILHÕES (NOVEMBRO/2019)
  - 7,08 MILHÕES (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 3,8%

- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
   - 2,63 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
   - 2,36 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018) 
   CRESCIMENTO: 11,4%

- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
  - R$ 121,50 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$   96,32 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
   CRESCIMENTO: 26,1%

- TÍQUETE MÉDIO MENSAL (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
  - R$ 49,0 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - R$ 42,2 MIL (NOVEMBRO/2018)
CRESCIMENTO: 16,1%

- CONTEMPLAÇÕES
   (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
-  R$ 1,12 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
-  R$ 1,10 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)   
CRESCIMENTO: 1,8%

- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
 - R$ 38,47 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
 - R$ 37,06 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
CRESCIMENTO: 3,8%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO E ATIVOS DOS CONSÓRCIOS  

ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 217 BILHÕES (JUNHO/2019)
- R$ 213 BILHÕES (JUNHO/2018)
CRESCIMENTO: 1,88%
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 15,07 BILHÕES (JUNHO/2019)
- R$ 13,12 BILHÕES (JUNHO/2018)
CRESCIMENTO: 14,86%

NEGÓCIOS REALIZADOS GERAM EMPREGOS E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
 - R$ 1,57 BILHÃO (JANEIRO-JUNHO/2019)
 - R$ 1,41 BILHÃO (JANEIRO-JUNHO/2018)
 CRESCIMENTO: 11,35%

EMPREGOS GERADOS DIRETOS E INDIRETOS
  - MAIS DE 250 MIL**

Fontes: 
*  Banco Central do Brasil  
** ABAC

O SISTEMA DE CONSÓRCIOS DIVIDIDO POR SETORES 

VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL 
NOVEMBRO FECHA COM ALTA DE 8,8% NAS ADESÕES 

Ao acompanhar o crescimento do setor automotivo, que fechou novembro com alta de 10,3%, segundo a Fenabrave Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores, os consórcios de veículos automotores alcançaram 8,8% de aumento na venda de novas cotas. A soma dos negócios chegou a pouco mais de R$ 76 bilhões.

O total de participantes ativos atingiu 6,19 milhões.

Com total superior a R$ 31 bilhões em créditos concedidos, potencialmente injetados no segmento, os mecanismos evidenciaram sua importância nas vendas do mercado interno. 

Nos indicadores de janeiro a outubro, a soma dos créditos concedidos pelo consórcio na adição de valores disponibilizados por financiamento, leasing e consórcio de veículos automotores atingiu 17,7% do total de R$ 159,6 bilhões, com R$ 28,2 bilhões.

Ao verificarmos os dados divulgados pelo Banco Central, depois de avaliados pela assessoria econômica da ABAC, observamos uma retração de 3,5 pontos percentuais na comparação com o percentual atingido naquele mesmo período de 2018.

- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS) 
  - 6,19 MILHÕES (NOVEMBRO/2019)
  - 6,09 MILHÕES (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 1,6% 

- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
   - 2,22 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
   - 2,04 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
   CRESCIMENTO: 8,8% 

- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
   - R$ 76,15 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
   - R$ 62,06 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
   CRESCIMENTO: 22,7% 
 
- CONTEMPLAÇÕES
   (CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
   - 1,00 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
   - 1,00 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
   ESTÁVEL 

 - VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
   - R$ 31,14 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
   - R$ 30,26 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
   CRESCIMENTO: 2,9% 

- PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
  (PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**)
  - 17,7% (JANEIRO-OUTUBRO/2019) - R$ 28,2 BILHÕES SOBRE R$ 159,6 BILHÕES
  - 21,2% (JANEIRO-OUTUBRO/2018) - R$ 27,4 BILHÕES SOBRE R$ 129,1 BILHÕES

Fontes: 
  *) Banco Central do Brasil  
**) ABAC

VEÍCULOS LEVES (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS) 
CONTEMPLAÇÕES RESPONDEM POTENCIALMENTE POR UM A CADA LEVE VENDIDO NO MERCADO INTERNO

Nos onze meses, as vendas de novas cotas contabilizaram alta de 10,5% com os correspondentes negócios aumentando 18,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. A movimentação do consórcio foi um pouco acima dos bons resultados nas vendas de veículos leves no país, projetados em 8%, de acordo com a Fenabrave.
O avanço do tíquete médio foi de 2,5% em novembro. 
As mais de 520 mil contemplações no período, cujos créditos concedidos foram provavelmente injetados no mercado, provocaram a participação de 24,3% nas vendas do mercado interno: o equivalente a quase um veículo leve a cada quatro vendidos no país.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
  - 3,69 MILHÕES (NOVEMBRO/2019)
  - 3,62 MILHÕES (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 1,9% 

- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
  - 1,16 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 1,05 MILHÃO (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 10,5% 

- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 52,59 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 44,36 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 18,6% 

- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
  - R$ 44,1 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - R$ 43,0 MIL (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 2,5%

- CONTEMPLAÇÕES*
  (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
  - 522,58 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 518,75 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  ESTÁVEL 
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO. 

- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 21,29 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 21,41 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  ESTÁVEL 

MOTOCICLETAS 
UM MILHÃO: A MARCA DO MÊS DE NOVEMBRO

No momento que a produção nacional de motocicletas supera um milhão de unidades, segundo a Abraciclo Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, o consórcio aproxima-se do milhão de novas cotas vendidas com quase 980 mil adesões, registrando aumento de 5,8% sobre o total do ano passado.

Paralelamente, face a alta de 50% no tíquete médio de novembro, os negócios atingiram R$ 10,33 bilhões, aumentando 32,6% no acumulado de janeiro a novembro deste ano sobre o anterior.

Não obstante a estabilidade nas contemplações, próximas às 450 mil, o mecanismo concedeu créditos superiores a R$ 4,8 bilhões, potencialmente inseridos nas vendas do mercado interno que assinalou um pouco mais de uma a cada duas comercializadas no país.

- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
  - 2,17 MILHÕES (NOVEMBRO/2019)
  - 2,17 MILHÕES (NOVEMBRO/2018)
  ESTÁVEL

- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
  - 977,77 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 924,25 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 5,8% 

- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 10,33 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$   7,79 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 32,6%

- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
  - R$ 12,9 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - R$   8,6 MIL (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 50%

- CONTEMPLAÇÕES*
   (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
  - 449,81 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 454,0 MIL   (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  ESTÁVEL
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO. 

- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 4,82 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 4,27 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 12,9%

VEÍCULOS PESADOS 
(CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
NEGÓCIOS CRESCEM MAIS DE 33% APOIADOS NA ALTA SUPERIOR A 28% NAS VENDAS DE NOVAS COTAS 

Em razão do aumento do tíquete médio para R$ 164,5 mil, junto com a alta de 28,1% nas adesões no setor de veículos pesados, os negócios registraram crescimento de 33,6% e superaram R$ 13,2 bilhões, de janeiro a novembro.

Ao considerar caminhões, ônibus, tratores, implementos agrícolas e rodoviários, o consórcio seguiu em paralelo às estimativas projetadas pela Fenabrave, que variaram de 36,8% (pesados) e 42,7% (implementos), bem como a influência da retração de 10,3% no agronegócio.
  
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
  - 334,98 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - 305,0 MIL   (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 9,8% 

- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
  - 83,08 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 64,85 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 28,1% 

- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 13,24 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$   9,91 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 33,6% 

- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
  - R$ 164,5 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - R$ 155,9 MIL (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 5,5% 

- CONTEMPLAÇÕES
  (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
  - 35,46 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 30,80 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 15,1%  

- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 5,03 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 4,59 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 9,6% 

IMÓVEIS
MERCADO IMOBILIÁRIO AQUECE E NEGÓCIOS AVANÇAM MAIS DE 30% COM ADESÕES AUMENTANDO ACIMA DE 20%

Mês após mês, o consórcio de imóveis vem se aproximando do milhão de participantes: em novembro, chegou a quase 980 mil. Paralelamente, a entrada de novos consorciados acumulou pouco mais de 296 mil adesões, de janeiro a novembro, cujo aumento de 20,4% sobre o ano passado, contabilizou mais de R$ 44 bilhões.

O aquecimento do mercado de imóveis pode ser medido também pela geração de empregos na construção civil. Segundo o Caged Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, quando, das quase 600 mil novas vagas abertas, o setor respondeu por 96,5 mil.

Ao contribuir com mais de R$ 7 bilhões em créditos concedidos, provenientes de pouco mais de 70 mil contemplações acumuladas nos onze meses, o consórcio de imóveis continua sendo a melhor opção para os que planejam sua casa própria. Entre os contemplados, houve também quem preferiu adquirir imóveis para locação com o objetivo de auferir rendimentos extras e melhorar sua renda antes ou durante a aposentadoria.

Até novembro, 3.816 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, somando pouco mais de R$ 181,81 milhões, segundo o Gepas/Caixa.

- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
  - 979,17 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - 878,0 MIL   (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 11,5% 

- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
  - 296,45 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 246,25 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 20,4% 

- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 44,44 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 33,79 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
   CRESCIMENTO: 31,5% 

- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
  - R$ 152,5 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - R$ 140,2 MIL (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 8,8%

- CONTEMPLAÇÕES
  (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
  - 70,84 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 66,40 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
 CRESCIMENTO: 6,7%

- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 7,10 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 6,62 BILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
 CRESCIMENTO: 7,3%

SERVIÇOS
NOVAS ADESÕES COM TÍQUETE MAIOR PROVOCAM MAIS NEGÓCIOS NO SETOR

Com o tíquete médio apresentando alta de 67,1% e as vendas de novas cotas aumentando 43,6%, os negócios realizados alcançaram quase R$ 600 milhões, total 76% superior ao do ano passado. 

Em contrapartida, o avanço de 59,7% nas contemplações gerou potenciais inversões no mercado consumidor de pouco mais de R$ 155 milhões, movimentando o setor de serviços, o maior da economia brasileira.

O consórcio de serviços, que congrega mais de 100 mil participantes ativos, tem comprovado ser bastante interessante para os diversos objetivos dos consumidores, sejam pessoas físicas ou jurídicas, principalmente por sua flexibilidade e diversidade de utilizações por ocasião das contemplações, por sorteio ou por lance.
 
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
  - 107,04 MIL (NOVEMBRO/2019)
  -   73,00 MIL (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 46,6% 

- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
  - 64,17 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 44,70 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 43,6% 

- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 588,82 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 334,50 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 76% 

- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
  - R$ 12,7 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - R$   7,6 MIL (NOVEMBRO/2018)
   CRESCIMENTO: 67,1% 

- CONTEMPLAÇÕES
  (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
  - 27,99 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 17,53 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 59,7% 

- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 155,50 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 122,36 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 27,1%

ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
ELETROS, NEGÓCIOS CRESCEM MAIS DE 142% E ENTRADA DE NOVOS CONSORCIADOS AUMENTA QUASE 90%

Puxado pela demanda doméstica de bens móveis duráveis e não duráveis, cuja indústria ainda em recuperação cresceu 1%, o consórcio apresentou resultados bastante elevados em relação ao setor produtivo.

O aumento de 89,6% na venda de novas cotas, com tíquete médio em alta de 25%, provocou 142,3% de crescimento no acumulado de negócios, de janeiro a novembro, indicando que o consumidor está planejando mais suas compras de eletrodomésticos.

Ao contemplar quase 15 mil consorciados no período, provocou a injeção de R$ 72,5 milhões no mercado, volume que propiciou bons resultados nos diversos elos da cadeia produtiva.

Até novembro, com 65 mil participantes ativos, o consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis anotou quase 60% de aumento em relação ao ano passado. 

- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
  - 65,39 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - 41,00 MIL (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 59,5%

- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
  - 49,87 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - 26,30 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 89,6%

- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 325,71 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 134,40 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 142,3%

- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
  - R$ 6,5 MIL (NOVEMBRO/2019)
  - R$ 5,2 MIL (NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 25% 

- CONTEMPLAÇÕES
  (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
  -  14,88 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  -    9,64 MIL (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 54,4%

- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 72,51 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2019)
  - R$ 52,03 MILHÕES (JANEIRO-NOVEMBRO/2018)
  CRESCIMENTO: 39,4%
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JANEIRO DE 2020

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