26/07/2018
Matéria Extra de julho de 2018 - Pesquisa - Consórcio de Imóveis
PESQUISA MOSTRA QUE CONSÓRCIO DE IMÓVEIS JÁ CONTEMPLOU MAIS DE 840 MIL PARTICIPANTES DESDE 2005
No último ano, a maior procura foi pelo imóvel residencial
O consórcio de imóveis tem uma história que remonta a década de 90, quando iniciou suas atividades proporcionando a aquisição da casa própria ou outro imóvel residencial ou comercial ao consumidor com custo adequado, parcelas acessíveis ao bolso e prazos mais longos.
Baseados em dados levantados a partir de 2005, a modalidade já contemplou mais de 840 mil participantes que tiveram a oportunidade de utilizar seus créditos na aquisição de moradia própria, o sonho do brasileiro, ou em outros tipos de bens como apartamentos, de veraneio no litoral ou no interior como sítios e chácaras, ou ainda em terrenos, para usufruir pessoalmente ou com a família.
A modalidade possibilita também a realização de reformas, construção ou compra na planta. Para os profissionais liberais, empreendedores ou empresas, o objetivo pode ser salas ou conjuntos comerciais, bem como galpões, áreas industriais, lojas, glebas e fazendas.
De 2005 até maio de 2018, o acumulado das contemplações no consórcio de imóveis somou 842 mil participantes, uma média anual acima dos 62 mil consorciados. Trata-se de quantidade equivalente à população de cidades como São Borja (RS), Capanema (PA), Embu Guaçu (SP) e Morada Nova (CE), entre outras.
Os acumulados anuais de consorciados contemplados contabilizaram significativo crescimento. No período, o total de participantes com créditos em mãos, que puderam realizar seus objetivos formando também patrimônios pessoais, familiares ou empresariais, mais que duplicou ao saltar de 33,8 mil (2005) para 72,9 mil (2017), com aumento de 115,7%.
"O consórcio, por ser uma modalidade de compra parcelada, permite que consumidores interessados planejem a aquisição de imóvel com prazos longos para pagamento, custo adequado e parcelas mensais acessíveis aos orçamentos. Paralelamente, contribui como investimento na formação ou ampliação de patrimônio, além de alavancar outros elos da cadeia produtiva imobiliária, como fornecedores de matérias primas, fabricantes de produtos para instalações elétrica, hidráulica, acabamento e revestimento, construtoras, imobiliárias, mão de obra especializada e serviços afins", segundo Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
NO ÚLTIMO ANO, A MAIOR PROCURA FOI POR IMÓVEIS RESIDENCIAIS
No recente levantamento feito pela assessoria econômica da ABAC perante as administradoras que atuam no setor imobiliário, o perfil do consorciado para uso atual do crédito é análogo ao observado nos últimos anos.
Enquanto em maio de 2017 os negócios feitos com residências urbanas eram de 53,5%, no mesmo mês deste ano chegou aos 75,4%. Nas demais utilizações de crédito (24,6%), foram registrados novos comportamentos de uso como, por exemplo, a preferência pela aquisição de terrenos, construção e reformas ou ainda os chamados comerciais. O levantamento apontou nova classificação em relação há um ano.
Nesses usos, foram verificadas situações como "terrenos" com redução de 10,8% (maio/2017) para os atuais 8,1%. Em "construção ou grandes reformas" também houve diminuição de 9% para 7,5%, bem como em "imóveis comerciais" que anotou forte queda de 7,3% para 2,1%.
Dois tipos de aquisição assinalaram novos percentuais: "imóveis de veraneio", que inclui imóveis na praia ou no campo, que se retraiu de 4% para 2,9% e o item "outros", que abrange fazendas, garagens, glebas para condomínios verticais ou horizontais, quitação de financiamentos entre outros, variou de 15,3% para 3,9%.
"O alto índice de "residências urbanas", com mais de 75%, mostrou um comportamento do consorciado voltado à consolidação patrimonial, ao concretizar o sonho da casa própria, bem como promover reformas ou construir, com 7,5%, e os "imóveis de veraneio", com 2,8%", esclarece Rossi. "Ao pensar no futuro profissional, planejando via consórcio, houve ainda outra parcela de consorciados contemplados que norteou seus investimentos para fins comerciais", complementa.
Do total pesquisado, 81,1% eram compostos de pessoas físicas, sendo 52,9% homens e 28,2% mulheres; e 18,9% de pessoas jurídicas, com tíquete médio de R$ 151,1 mil. A taxa mensal média de administração apurada foi de 0,110% com prazo médio praticado de 167 meses.
Os créditos e as parcelas são corrigidos anualmente, considerando a data de constituição do grupo, de acordo com o índice constante do contrato de adesão. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) é o principal indexador em 74% dos contratos, mas há 24% que fixam o INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor, IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado ou CUB Custo Unitário Básico, entre outros.
"É possível vislumbrar ainda que há pessoas utilizando o mecanismo como alternativa para aposentadoria, uma opção que possibilita um futuro melhor, paralelamente à previdência pública ou privada. A chamada "aposentadoria imobiliária" propicia acrescer rendimentos pessoais, originários de locação de imóveis adquiridos via consórcio, proporcionando tranquilidade e segurança na terceira idade", diz Rossi.
QUADRO RESUMO
REGIONALMENTE, SUDESTE REPRESENTA MAIS DE 50%
Os dados regionais apresentaram a região Sudeste, onde se concentra o maior número de participantes do consórcio de imóveis, com pouco mais de 50%, tanto em maio último como há um ano.
Em segundo lugar esteve a região Sul que, em ambas análises, mostrou reunir aproximadamente um terço do total de consorciados.
Na sequência ficaram o Nordeste, Centro-Oeste e Norte que somaram por volta de 17% nos dois levantamentos.
UM A CADA TRÊS IMÓVEIS VIA CONSÓRCIO
Com média de 29,4% no primeiro trimestre de 2018, o setor de imóveis, constituído por consorciados que objetivam a casa própria, seja para moradia ou lazer, ou por aqueles que visam adquirir seus próprios escritórios, consultórios ou mesmo instalações para atividades profissionais e empresariais, ou ainda daqueles que pretendem obter rendimentos para ampliar sua aposentadoria, indicou que, em média, um a cada três imóveis foram potencialmente adquiridos pelo consórcio, considerando a somatória daqueles pelo SBPE Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e os pelo Sistema de Consórcios.
O estado do Paraná, a exemplo de anos anteriores, continuou na liderança estadual com 47,3%, no primeiro trimestre de 2018, estando acima das médias de todas as regiões e ainda foi mais elevada que a média nacional. No segundo lugar ficou Rondônia, com 37,7% e o Rio Grande do Sul esteve em terceiro, com 37%.
Alavancada pelos bons resultados do Paraná e Rio Grande do Sul, a média regional do Sul foi de 40,2%, enquanto a do Sudeste fechou em 28,3% e a do Norte totalizou 24,5%.
OBSERVAÇÃO
Os gráficos setoriais acima mostram comparativamente 2018 versus 2017 nas potenciais participações do Sistema de Consórcios nas Unidades da Federação e Distrito Federal, em barras azuis. As regiões estão na cor amarela e a média nacional está em vermelho.
A PRESENÇA DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS
Os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) são possíveis de serem usados de várias formas pelo participante do consórcio de imóveis.
Além de possibilitar a oferta de lances ou complementar o valor da carta de crédito para aquisição de imóvel residencial, a partir da entrada em vigor da Lei 12.058/2009, a utilização foi ampliada para os consorciados-trabalhadores contemplados com posse do imóvel, que desde então podem também amortizar, liquidar saldo devedor e ainda pagar parte das prestações. Importante destacar que estes benefícios devem respeitar as regras do Conselho Curador.
Desde a primeira liberação, ocorrida em março de 2010, pouco mais de 28,8 mil trabalhadores-consorciados já utilizaram parte ou o total de sua conta no FGTS. Só de janeiro a maio deste ano, 1.418 consorciados utilizaram quase R$ 61,5 milhões.
Fonte: Gepas
CONSÓRCIO DE IMÓVEIS E O SISTEMA
Em maio último, o Sistema de Consórcios contabilizou 7,01 milhões de consorciados ativos, dos quais 862 mil [12,3%] são participantes do consórcio de imóveis.
Nos cinco primeiros meses deste ano, os consórcios acumularam 1,01 milhão de adesões, sendo 99 mil [9,8%] em cotas de imóveis, e 496,5 mil contemplados, com 29,6 mil [6%] de posse de seus créditos.
Nesse período, o acumulado de créditos comercializados com as novas cotas de todo o Sistema de Consórcios chegou a R$ 39,61 bilhões, incluindo R$ 13,40 bilhões relativos às adesões ao consórcio de imóveis. O volume de créditos disponibilizados ao mercado pelas contemplações para aquisição dos bens somou R$ 16,75 bilhões, contando com os R$ 2,97 bilhões do setor imobiliário.
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