19/07/2017
Matéria Extra - julho 2017 - Pesquisa revela razões do consumidor para investir em consórcios
PESQUISA REVELA RAZÕES DO CONSUMIDOR PARA INVESTIR EM CONSÓRCIOS
Entrevistados apontaram a modalidade como bom investimento e como forma de concretizar objetivos de consumo e de formação ou ampliação de patrimônios
O crescimento de 4,7% nas adesões aos consórcios, registrado no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2016, mostrou um consumidor mais atento à gestão de suas finanças pessoais. Para conhecer ainda mais os participantes do Sistema de Consórcios, a ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios realizou pesquisa junto a 1.405 consorciados e potenciais consorciados em oito cidades no país, por intermédio da Quorum Brasil, visando detectar as razões que os levaram a investir e optar por adquirir bens ou contratar serviços pela modalidade.
Os resultados obtidos com os entrevistados, sendo 1.100 consorciados ativos e 305 potenciais consorciados, em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Goiânia e Belém, revelaram que 65% dos participantes consultados são do sexo masculino.
Do total, 60% estão acima dos 40 anos, sendo que sua maioria (69%) é casada. Entre os que têm filhos menores de 19 anos, há 44%. No perfil da amostra, parcela significativa (84%) pertence às classes sociais C (46%) e D (38%), cuja renda familiar varia de 2 a 10 salários mínimos, dentro do critério do IBGE.
PERFIL REVELA FAIXA ETÁRIA DOS PARTICIPANTES
Um dos pontos relevantes apontados na pesquisa foi a relação das faixas etárias existentes na população brasileira e aquelas predominantes no Sistema de Consórcios.
Do universo existente, há 44% da população na faixa dos 40 aos 65 anos e, destes, 60% participam dos consórcios, revelando o principal perfil do consorciado com mais de 40 anos. Os demais 56% da população estão no intervalo mais jovem, dos 18 a 39 anos, e agrupam os outros 40% da modalidade.
MIGRAÇÃO NAS CLASSES SOCIAIS
Com a crise econômica dos últimos anos, as classes sociais C e D foram as mais afetadas, devido a migração de outras classes. A exemplo do que vem acontecendo em quase todos os segmentos da economia, também os consórcios constataram essa mudança.
Uma das situações apontadas no levantamento foi a concentração da renda familiar com 19% das famílias nas classes A e B reunindo 63% da renda, tornando maior a procura na conquista desses clientes. Em 2017 essa questão deverá perdurar no mercado brasileiro.
BASE PARA AVALIAÇÃO
Os entrevistados na pesquisa se dividiram em 26% de consorciados em automóveis, 23% em imóveis, 20% em motocicletas, 11% em serviços, 10% em eletroeletrônicos, 7% em caminhões e 3% em máquinas agrícolas, sendo 77% de participantes com mais de 12 meses de tempo de consorciado.
PLANEJAMENTO DO FUTURO
As adesões às cotas de consórcio têm apresentado significativo crescimento entre os que, considerando a essência da educação financeira, planejam o futuro por meio da modalidade e assumem compromissos dentro de suas capacidades financeiras.
O aumento de 15 pontos percentuais no volume de consumidores que planejaram a adesão ao consórcio é a confirmação de que os interessados vêm programando suas finanças, pensando nos próximos anos. No registro, o salto de 67% (2016) para 82% (2017) ratifica a mudança positiva e responsável de comportamento na gestão de consumo.
PLANEJARAM ADESÃO AO CONSÓRCIO
A internet tem sido uma das aliadas daqueles que buscam informações sobre o funcionamento do Sistema. O celular tem sido o mais usado com 52%, seguido pelo notebook/PC com 46% e pelo tablet com 2%. Nos jovens de até 29 anos, os acessos pelo celular chegam a 76%, reduzindo-se gradualmente nas demais faixas etárias.
ACESSOS A INTERNET
As redes sociais têm tido papel importante na informação, formação de opinião e indução ao consumo. Entre os consorciados pesquisados, observou-se forte influência sobre as marcas e sobre aquisição, formuladas em duas questões.
Na primeira resposta, quase dois terços (63%) opinou sobre o alcance das redes sociais na decisão da identificação da administradora, enquanto na segunda, 69% apontaram o grau de convencimento sobre a não recomendação de uma marca.
REDES SOCIAIS
CRITÉRIOS DE ESCOLHA
Para aquisição da cota, os consorciados questionados apontaram as principais razões para escolha do mecanismo com objetivo de adquirir bens ou contratar serviços.
O principal atrativo foi o valor da parcela, com 38,3%, evidenciando a preocupação do consumidor com a adequação da responsabilidade de pagamento com o orçamento mensal. Na sequência, foram apontadas a garantia da entrega do bem com 12,6%, facilidade de retirar o bem com 11,2% e boa imagem da marca com 9,6%. A taxa de administração ou custo do consórcio ficou em último com 5,7%, demonstrando que é, efetivamente baixa, e não se trata de item decisivo para a adesão.
OS PRINCIPAIS CRITÉRIOS
BOM NEGÓCIO. BOM INVESTIMENTO.
Ao serem questionados se fizeram bom negócio ao comprar um consórcio, 64% dos entrevistados disseram ter certeza que sim. Em outros 26% houve a menção "em dúvida", formados basicamente por não contemplados.
FAZER BOM NEGÓCIO
Quando perguntados sobre "o que vem à cabeça quando ouvem a palavra consórcio", 78% dos consorciados ativos citaram-no como um bom investimento. Há um ano, representava 66%, uma diferença positiva de 12 pontos percentuais.
BOM INVESTIMENTO
Em outra questão, este mecanismo de autofinanciamento consagrado no país há 55 anos foi mencionado como meio de aquisição de um bem por 46% e investimento por 54%, tornando a imagem de consumidor planejador mais significativa e forte. Na pesquisa anterior, feita em 2016, os resultados mostravam 40% pensando em meio de aquisição e 60% em investimento.
PERCEPÇÃO DOS CONSORCIADOS
SATISFAÇÃO QUE GERA RECOMENDAÇÃO E NOVA ADESÃO
Considerados os diversos tipos de produtos disponibilizados no Sistema de Consórcios, a média geral de satisfação do último ano para o atual evoluiu. Enquanto em 2016 era de 8,10 pontos sobre 10, em 2017 atingiu 8,21, com acréscimo de 0,11 ponto.
Fundamentados nessa evolução, os consorciados referenciaram ainda as recompras por marca e pelo produto, bem como uma nova adesão. Segmento por segmento, de 79% a 87%, os entrevistados informaram que recomendariam a marca, representada pela administradora de consórcio, em seus diversos tipos de bens ou serviços. De 81% a 89%, recomendariam o mecanismo para adquirir os bens ou contratar serviços. Por último, de 52% a 65% manifestaram intenção de comprar novas cotas.
POTENCIAIS: CONSÓRCIO COMO INVESTIMENTO
Nos 305 potenciais consorciados ouvidos, entre os que apontaram consórcio como investimento, houve crescimento de 48%, em 2016, para 61%, neste ano. Na opção "meio para adquirir um bem", houve redução de 52% para 39%.
Ao responderem outra pergunta relacionada, consórcio foi mencionado como bom investimento por 57% (2017), dois pontos acima do registrado no ano passado.
PERCEPÇÃO DOS POTENCIAIS
A exemplo daqueles que já participam dos grupos de consórcios, também os potenciais consorciados indicaram o valor da parcela em primeiro lugar com 27% quando da eventual escolha em futura adesão. Logo após, vieram a garantia da entrega do bem com 16,9%, boa imagem da marca com 14,7% e facilidade de retirar o bem com 12,8%. Os potenciais também repetiram o último lugar para a taxa de administração ou custo do consórcio, com 5,1%.
CRITÉRIOS PARA FUTURA ESCOLHA
MULHERES REGISTRAM COMPORTAMENTO EXCLUSIVO
Na análise feita este ano, os dados da Quorum destacaram comportamentos exclusivos da mulher como, por exemplo, serem mais poupadoras que os homens e investirem a longo prazo. Nos consórcios, representam um universo de 35%.
Elas vivem mais e por acreditarem no futuro, buscam estudar bastante e em número maior que os homens.
Por serem responsáveis financeiramente por 32% dos lares brasileiros, gostam de coisas simples, claras e têm aversão ao risco. Devido às suas características empreendedoras, adoram montar negócios em casa. Além disso, ao assumirem compromissos, são mais pontuais e igualmente comprometidas com as marcas.
PESQUISA CONFIRMA CONSÓRCIO COMO OPÇÃO
"Ao analisar a pesquisa, observa-se que os resultados confirmam um perfil de consorciado em mutação. Estudos mostram, por exemplo, a capacidade de planejar e uma maturidade crescente para lidar com finanças pessoais, tanto de homens como de mulheres, nas mais diversas classes sociais, independente de idade ou nível de educação.
Mantiveram-se os sonhos da aquisição da casa própria, do carro zero e de outros bens ou serviços que possibilitem qualidade de vida", explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. "Contudo, o consórcio, uma criação brasileira com 55 anos de história, é ainda a melhor alternativa para a concretização de objetivos de consumo, de formação ou ampliação de patrimônios pessoal, familiar ou empresarial e de boa opção para aposentadoria", completa.
O crescimento do Sistema de Consórcios nos últimos anos, mesmo vivenciando crise econômica, tem revelado consumidores mais prudentes e equilibrados, atentos e conscientes quanto a essência da educação financeira. "Pode-se concluir que eles vêm gerenciando melhor suas finanças pessoais, substituindo a compra por impulso e o imediatismo do consumo pelo planejamento financeiro, utilizando gradativamente mais a internet e redes sociais para programar o futuro", complementa Rossi.
As pesquisas, realizadas pela ABAC têm proporcionado às administradoras de consórcios a atualização de suas estratégias, com implementação de novas ações e formatos em grupos que atendam à demanda de consumidores, aproveitando as oportunidades geradas. Ao vislumbrarem o "bônus demográfico", com auge previsto para 2030, deverão utilizar criatividade e meios de comunicação diferenciados para atingirem o mercado consumidor de maneira objetiva, com fortalecimento do consumo consciente e responsável.
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