06/12/2016
Matéria de dezembro de 2016 - Dados de outubro de 2016
VENDAS DE COTAS DE CONSÓRCIOS NO SEGUNDO SEMESTRE DESTE ANO FORAM MELHORES QUE AS DE 2015
Contemplações ultrapassam um milhão de consorciados e disponibilizam mais de
R$ 32 bilhões ao mercado
As perspectivas do Sistema de Consórcios para 2017
O início da recuperação das vendas de novas cotas, observado a partir de maio, apontou resultados animadores nos quatro primeiros meses do segundo semestre deste ano (julho a outubro/2016), melhores e maiores que os obtidos nos mesmos meses do ano passado. No período de 2016, foram acumuladas 809,1 mil adesões, enquanto em 2015, somaram 793,5 mil, com aumento de 2%.
"Se considerarmos que ainda vivenciamos uma crise econômica no país, podemos depreender que parcela significativa dos consumidores, apoiada nos princípios da educação financeira, tem no planejamento e no controle das finanças pessoais ou familiares, a base para futuras decisões para aquisição de bens ou contratação de serviços. Ao incluir o consórcio como alternativa, em razão de características exclusivas deste mecanismo de autofinanciamento existente no país há mais de 50 anos, o participante passa a contar, quando contemplado, com poder de compra à vista e capacidade para negociar e barganhar valores", esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
Somente no mês de outubro, a comercialização de novas cotas registrou volume de 220 mil unidades, próxima ao recorde conquistado em agosto, quando chegou a 221 mil. "A marca atingida confirma que, cada vez mais, a modalidade tem sido escolhida para compra do veículo ao imóvel, da mobília e eletroeletrônicos aos mais variados tipos de serviços.", complementa Rossi.
Em razão de suas características básicas como parcela acessível ao orçamento, custos finais menores, prazos longos, o mecanismo vem possibilitando que cada participante desembolse valores adequados ao seu bolso, para realizar sonhos de consumo e melhorar sua qualidade de vida.
Em outubro, o balanço do Sistema de Consórcios apresentou, além do segundo maior mês de vendas de novas cotas do ano, o total de 7 milhões de consorciados ativos, volume que se repete pela quarta vez consecutiva, porém ainda inferior aos 7,13 milhões contabilizados no mesmo mês em 2015, com retração de 1,8%.
O acumulado de vendas de novas cotas nos dez primeiros meses de 2016 chegou a 1,82 milhão, com retração de 6,7% em relação ao 1,95 milhão totalizado em igual período do ano passado, com consequente redução dos negócios. Os créditos comercializados chegaram a R$ 65,15 bilhões (jan-out/2016), 10,2% inferior aos R$ 72,57 bilhões (jan-out/2015).
CONTEMPLAÇÕES ULTRAPASSAM UM MILHÃO E DISPONIBILIZAM MAIS DE R$ 32 BILHÕES AO MERCADO
As contemplações, que permitem aos consorciados a concretização de seus objetivos em adquirir bens ou contratar serviços, mostraram que, apesar das dificuldades econômicas, o Sistema este ano tem se mantido em média superior a 100 mil mensais.
Com 1,08 milhão de contemplações, apesar da retração de 8,5%, em comparação a 1,18 milhão (jan-out/2015), pode-se observar sua importância junto aos demais elos da cadeia produtiva em função dos créditos concedidos. O total foi de R$ 32,83 bilhões (jan-out/2016), 3,6% inferior aos R$ 34,04 bilhões (jan-out/2015), valores que permitem impulsionar os setores industrial, comercial e de prestação de serviços.
"As contemplações são resultantes daquelas adesões feitas ao longo dos anos", explica Rossi. "Se as adesões crescem, novos grupos são formados, mais consorciados são contemplados por sorteio ou lance, mês após mês, fatos que por si só explicam os números alcançados, cuja média mensal de janeiro a outubro deste ano ficou em 108 mil", finaliza.
PERSPECTIVAS PARA 2017
Estudos feitos pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, para projeção dos resultados para 2016, concluiu que o Sistema deverá contabilizar o acumulado anual de vendas de novas cotas variando de -3% a +3%.
A diferença apontada considera a continuidade da utilização do mecanismo ao longo dos dez primeiros meses deste ano, de acordo com oscilações previstas em janeiro. As dificuldades enfrentadas como inflação alta, agora em processo de redução, combinada com restrições de crédito, aumento das taxas de desemprego e diminuição da renda, provocaram retrações em praticamente todos os segmentos e ampliaram o sentimento de insegurança do consumidor para assumir novos compromissos financeiros de médio e longo prazos.
Apesar desse cenário, os indicadores de vendas de novas cotas de consórcios de vários setores, depois de registrarem reduções nos primeiros meses, passaram a mostrar reversão de tendência, ao sinalizar recuperação que, de fato, vem ocorrendo a partir de maio.
"Por entender tais dificuldades, é que creditamos à educação financeira, em especial ao planejamento e ao controle das finanças, a responsabilidade pelos resultados alcançados em 2016", esclarece Rossi. "Para muitos consumidores, o consórcio foi incluído como alternativa para aquisição de bens ou contratação de serviços, como uma verdadeira poupança com objetivo definido, ajustado e suportado pelos orçamentos mensais", complementa.
Contudo, segundo dados divulgados recentemente pelo Banco Central do Brasil, o movimento de estabilização está em curso no país, porém ainda sujeito a oscilações inerentes às regionalidades. Face à heterogeneidade observada, o desempenho e as perspectivas variam de região para região. No entanto, nota-se a retomada da confiança dos consumidores com esperança de resultados positivos para a economia já no segundo trimestre do ano que vem.
Ao comentar as perspectivas para o próximo ano, Rossi destacou que "há possibilidade de repetirmos os resultados deste ano, considerando, mais uma vez, aqueles consumidores que analisam, comparam e planejam o futuro e utilizam o mecanismo como opção para suas realizações".
Para 2017, a ABAC, que completará 50 anos de atividades, continuará cumprindo um de seus princípios básicos: ser reconhecida como entidade de classe que representa as administradoras e apoia o desenvolvimento do Sistema, estimulando mais adesões por meio da divulgação das características sobre o funcionamento do mecanismo. Para tanto, divulgará iniciativas sempre voltadas a prestação de esclarecimentos aos consumidores em cartilhas, no site, no blog, além de campanhas dirigidas ao mercado, via redes sociais e internet; além de notícias e matérias publicadas pela imprensa escrita e eletrônica.
"Consórcio é mecanismo de autofinanciamento que tem custo baixo e conta com prazos longos de pagamento, cujas características promovem a inclusão social. Proporciona ainda a concretização de objetivos individuais, familiares e empresarias, com vantagens como poder de compra, de negociação e barganha, formação de patrimônios, além da geração de empregos. Contribui também para o desenvolvimento econômico do país, ao impulsionar os diversos elos da cadeia produtiva como comércio, indústria e prestação de serviços por meio dos créditos concedidos quando das contemplações", finaliza Rossi.
RESUMO DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
ADESÕES EM OUTUBRO BATEM O VOLUME DE SETEMBRO E SE TORNAM O SEGUNDO MAIOR VOLUME DO ANO.
PELO QUARTO MÊS CONSECUTIVO, PARTICIPANTES TOTALIZAM SETE MILHÕES.
DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2016, O SISTEMA DE CONSÓRCIOS, APESAR DAS RETRAÇÕES APONTADAS EM VÁRIOS INDICADORES EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO, CONFIRMOU QUE AS 1,82 MILHÃO DE ADESÕES REFLETEM QUE O CONSÓRCIO ESTÁ NO PLANEJAMENTO DO CONSUMIDOR, APESAR DA CRISE ECONÔMICA INSTALADA NO PAÍS.
O DESTAQUE FOI O SEGUNDO MAIOR VOLUME DE ADESÕES NO ANO, QUE SOMOU 220 MIL COTAS, NÚMERO LIGEIRAMENTE ABAIXO DO RECORDE DE AGOSTO, 221 MIL, E ACIMA DA MÉDIA MENSAL DOS DEZ MESES, 182,5 MIL.
O ACUMULADO PROPICIOU AINDA A MANUTENÇÃO DOS SETE MILHÕES NO TOTAL DE PARTICIPANTES ATIVOS, QUE SE REPETE PELO QUARTO MÊS CONSECUTIVO.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS
(CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 7,00 MILHÕES (OUTUBRO/2016)
- 7,13 MILHÕES (OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 1,8%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,82 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 1,95 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 6,7%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 65,15 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO /2016)
- R$ 72,57 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO /2015)
RETRAÇÃO: 10,2%
- TÍQUETE MÉDIO GERAL (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 37,6 MIL (OUTUBRO/2016)
- R$ 37,0 MIL (OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 1,6%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 1,08 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 1,18 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 8,5%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 32,82 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 34,04 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 3,6%
ATIVOS ADMINISTRADOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
REPRESENTAM MAIS SOLIDEZ E SEGURANÇA AO SISTEMA
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 172 BILHÕES (JUNHO/2016)
- R$ 161 BILHÕES (JUNHO/2015)
CRESCIMENTO: 6,8%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 8,55 BILHÕES (JUNHO/2016)
- R$ 6,98 BILHÕES (JUNHO/2015)
CRESCIMENTO: 22,4%
NEGÓCIOS REALIZADOS GERAM EMPREGOS
E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 1,21 BILHÃO (JANEIRO-JUNHO/2016)
- R$ 1,04 BILHÃO (JANEIRO-JUNHO/2015)
CRESCIMENTO: 16,3%
EMPREGOS GERADOS DIRETOS E INDIRETOS
- MAIS DE 100 MIL**
Fontes:
* Banco Central do Brasil
** ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS DIVIDIDO POR SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL
NO 10º MÊS DO ANO, SETOR FECHA COM 1,6 MILHÃO DE ADESÕES E QUASE UM MILHÃO DE CONTEMPLAÇÕES
AS ADESÕES DO SETOR DE VEÍCULOS AUTOMOTORES DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS SEGUIRAM AMPLIANDO SUA BASE. OS NÚMEROS CONFIRMAM O INTERESSE DOS CONSUMIDORES PELOS CONSÓRCIOS.
AS VENDAS DE NOVAS COTAS DO SETOR CHEGARAM A 1,62 MILHÃO, ENQUANTO AS CONTEMPLAÇÕES APROXIMARAM-SE DO MILHÃO, CHEGANDO AOS 999,6 MIL CONSORCIADOS.
A PARTICIPAÇÃO DOS CRÉDITOS CONCEDIDOS NOS CONSÓRCIOS NA SOMA DE VALORES DISPONIBILIZADOS POR FINANCIAMENTO, LEASING E CONSÓRCIO EM VEÍCULOS AUTOMOTORES, DE JANEIRO A OUTUBRO, ATINGIU 28,7%, RESPONDENDO POR R$ 26,80 BILHÕES DO TOTAL DE R$ 93,25 BILHÕES.
TRATA-SE DE RESULTADO SIGNIFICATIVO, BASEADO EM DADOS DO BANCO CENTRAL E AVALIADO PELA ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC.
NA COMPARAÇÃO COM O MESMO PERÍODO DE 2015, HOUVE ALTA DE 1,9 PONTO PORCENTUAL.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 6,13 MILHÕES (OUTUBRO/2016)
- 6,27 MILHÕES (OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 2,2%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,62 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 1,73 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 6,4%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 44,51 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 49,20 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 9,5%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 999,6 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 1,10 MILHÃO (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 9,1%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 26,80 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 28,10 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 4,6%
- PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
(PORCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**)
- 28,7% (JANEIRO-OUTUBRO/2016) - R$ 26,80 BILHÕES SOBRE R$ 93,25 BILHÕES
- 26,8% (JANEIRO-OUTUBRO/2015) - R$ 28,10 BILHÕES SOBRE R$ 104,71 BILHÕES
CRESCIMENTO: 1,9 PONTO PERCENTUAL
Fontes: *) Banco Central do Brasil - **) ABAC
VEÍCULOS LEVES (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS) DESTAQUE
RECORDE NAS ADESÕES DE OUTUBRO PROPICIAM CRESCIMENTO DO NÚMERO DE PARTICIPANTES
AO COMPLETAR DEZ MESES, O SETOR DE VEÍCULOS LEVES, QUE REÚNE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E UTILITÁRIOS, MANTEVE ALTA NO TOTAL DE PARTICIPANTES ATIVOS E NO ACUMULADO DE ADESÕES.
NO PERÍODO, COM A MARCA DE QUASE 850 MIL NOVAS COTAS COMERCIALIZADAS, O DESTAQUE FOI O RECORDE DAS 122 MIL ADESÕES VERIFICADO EM OUTUBRO.
PARALELAMENTE, QUANDO A TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO FOI SE CARACTERIZANDO, CONSTATOU-SE ALTA DE 89,1% ENTRE O TOTAL ALCANÇADO EM OUTUBRO SOBRE O DE MAIO, ISTO É, NOS ÚLTIMOS SEIS MESES.
OUTRO DIFERENCIAL FOI A REGULARIDADE DO NÚMERO DE CONSORCIADOS, DE JANEIRO A OUTUBRO, COM VARIAÇÃO POSITIVA DE 3,8%.
CONTEMPLAÇÕES, CRÉDITOS CONCEDIDOS E CRÉDITOS COMERCIALIZADOS, MESMO COM A DESACELERAÇÃO DOS NEGÓCIOS REGISTRADA NO SETOR AUTOMOTIVO, ESTIVERAM ESTÁVEIS.
A POTENCIAL PARTICIPAÇÃO DAS CONTEMPLAÇÕES NAS VENDAS DO MERCADO INTERNO ESTEVE EM 34,4% NOS DEZ PRIMEIROS MESES DESTE ANO, 6,8 PONTOS PORCENTUAIS A MAIS QUE EM 2015.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 3,32 MILHÕES (OUTUBRO/2016)
- 3,15 MILHÕES (OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 5,4%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 843,3 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 794,5 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 6,1%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 33,08 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 33,29 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
ESTÁVEL
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 39,3 MIL (OUTUBRO/2016)
- R$ 41,0 MIL (OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 4,1%
- CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 431,5 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 432,5 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
ESTÁVEL
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E CETIP, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 17,48 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 17,54 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
ESTÁVEL
MOTOCICLETAS E MOTONETAS
MERCADO AINDA INSTÁVEL NOS CONSÓRCIOS DE MOTOS
O SETOR DE MOTOCICLETAS E MOTONETAS, SEGUNDO MAIOR EM NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS, FECHOU O DÉCIMO MÊS DO ANO APONTANDO COMPORTAMENTO INSTÁVEL NO ACUMULADO DE ADESÕES, CUJA MÉDIA NO PERÍODO PERMANECEU EM 74 MIL.
COM ESSA SITUAÇÃO, EM PATAMAR INFERIOR A 2015, O SETOR MANTEVE INDICADORES COM REDUÇÕES, SENTINDO OS EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA, QUE VÊM ATINGINDO QUASE TODAS AS CLASSES SOCIAIS, PRINCIPALMENTE AS C, D E E, HÁ ALGUNS ANOS.
A PARTICIPAÇÃO POTENCIAL DAS CONTEMPLAÇÕES NAS VENDAS DO MERCADO INTERNO FOI DE 73,1%, DE JANEIRO A OUTUBRO DESTE ANO. PORTANTO, MANTEVE-SE A POTENCIALIDADE DE AQUISIÇÃO DE SETE MOTOS A CADA DEZ COMERCIALIZADAS NO PAÍS POR MEIO DOS CONSÓRCIOS.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,54 MILHÕES (OUTUBRO/2016)
- 2,85 MILHÕES (OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 10,9%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 739,3 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 890,6 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 17%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 5,74 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 9,14 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 37,2%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 7,7 MIL (OUTUBRO/2016)
- R$ 8,5 MIL (OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 9,4%
- CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 542,9 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 643,0 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 15,6%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E CETIP, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- 5,78 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 6,85 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 15,6%
VEÍCULOS PESADOS
(CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
OUTUBRO REGISTRA SEGUNDO MAIOR VOLUME DE ADESÕES DO ANO COM 5,3 MIL NOVAS VENDAS
AO COMPLETAR DEZ MESES, O SETOR DE VEÍCULOS PESADOS, QUE REÚNE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA E DE PASSAGEIROS E O AGRONEGÓCIO, SEGUIU APRESENTANDO CRESCIMENTO NO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS, APESAR DA REDUÇÃO NOS DEMAIS INDICADORES SETORIAIS.
APESAR DA CRISE ECONÔMICA, O TOTAL DE VENDAS DE NOVAS COTAS EM OUTUBRO, 5,3 MIL, OSCILOU POSITIVAMENTE. FICOU ACIMA DA MÉDIA MENSAL (4,1 MIL), OBTIDA DE JANEIRO A OUTUBRO NO ANO, UM POUCO ABAIXO DO RECORDE DO ANO 5,4 MIL, ALCANÇADO EM JULHO.
PARALELAMENTE, PESQUISA FEITA EM AGOSTO PELA ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC, NOS CONSÓRCIOS DE AGRONEGÓCIOS, APONTOU ALTA DE 40% NO VOLUME DE PARTICIPANTES, QUE PODE SER VERIFICADA NO RESUMO, INSERIDO NO FINAL, APÓS OS DEMAIS INDICADORES DESSE SETOR.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 279,5 MIL (OUTUBRO/2016)
- 273,0 MIL (OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 2,4%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 41,1 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 42,6 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 3,5%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 5,69 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 6,78 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 16,1%
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 140,4 MIL (SETEMBROO/2016)
- R$ 155,6 MIL (SETEMBRO/2015)
RETRAÇÃO: 9,8%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 25,3 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 26,5 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 4,5%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 3,54 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 3,71 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 4,6%
PESQUISA
EM DOIS ANOS, PARTICIPANTES ATIVOS DOS CONSÓRCIOS DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS AUMENTAM 40%
O mais recente levantamento realizado pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, feito a partir dos dados fornecidos pelas administradoras associadas que atuam no setor de máquinas e implementos agrícolas, inserido no segmento de veículos pesados, apontou crescimento no volume de participantes ativos nos últimos dois anos.
A análise dessa evolução mostrou aumento de 40% no total de consorciados ativos consolidados, na relação entre o resultado de agosto deste ano e o de 2014: há dois anos eram 62,9 mil consorciados, em 2016 registrou-se 88 mil. Esse crescimento, apesar da crise político-econômica instalada no período, mostrou que os consórcios são importantes e estão cada vez mais presentes no agronegócio.
RETROSPECTO POSITIVO NO ÚLTIMO ANO
Com créditos variando, em sua maioria, de R$ 73,5 mil a R$ 618,9 mil somente no último ano, verificou-se que mais de 12,8% participantes utilizaram o mecanismo como forma planejada e econômica para adquirir equipamentos móveis e fixos com mais tecnologia embarcada e que proporcionassem melhores resultados.
Notou-se ainda que parcela significativa dos contemplados adquiriu implementos agrícolas/rodoviários (37,3%). Os tratores de roda e esteira, bem como as retroescavadeiras, ficaram com 27,3%, as colheitadeiras foram 22,6% e os cultivadores motorizados somaram 12,8%.
Com grupos variando de 100 a 150 meses e média de 118, a taxa média mensal de administração ficou em 0,110% (agosto de 2016), inferior ao 0,125% de doze meses antes (agosto de 2015). Já o crédito médio totalizou R$ 222,4 mil.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, "os bons resultados da modalidade no agronegócio apontam que produtores e empresários do setor continuam prestigiando o planejamento, via consórcio, para aquisição de máquinas e implementos agrícolas. Por isso, mesmo com a situação econômica brasileira desfavorável, em contraponto com a agricultura e pecuária em crescimento, é fundamental que a modalidade continue fazendo parte do agronegócio e contribua, de forma significativa, para a alavancagem dos negócios face às suas características principais como custos baixos, prazos longos e diversidade nas formas de pagamento".
PAGAMENTOS ACESSÍVEIS COM PRAZOS VARIADOS
Os diversos tipos de plantios, como grãos (soja, milho, arroz) com 58,1%, cana de açúcar com 12,3%, café com 4,8%, frutas 3,4%, serviços gerais com 1,7% e florestal com 1,2%, fizeram com que tanto a mono como a policultura no agronegócio, se constituíssem em boas oportunidades para que os consórcios tivessem presença ainda maior entre aqueles que desejam crescer e desenvolver cultivos rotativos. Some-se ainda a agropecuária, com gado de corte e leiteiro, com 18,5%.
As formas de pagamento de suas parcelas continuaram sendo diferenciais positivos:
1 - Pagamentos normais;
2 - Pagamentos por safra - pagamentos anuais;
3 - Pagamentos por safra - adiantamentos - pagamento trimestral ou semestral;
4 - Meia parcela (reforço trimestral ou semestral).
Em julho último, havia 278,5 mil consorciados ativos no setor de veículos pesados, dos quais 31,6% tinham como objetivo adquirir bens vinculados ao agronegócio. As atitudes de planejamento a médio e longo prazos, práticas básicas da agricultura, levaram o produtor rural ou empresas do setor a integrar tecnologia embarcada com mecanismos de autofinanciamento como o consórcio. O objetivo foi reduzir custos finais capazes de agregar lucratividade e de obter resultados competitivos ao participar dos mercados externo ou interno.
IMÓVEIS
QUASE R$ 6 BILHÕES EM CRÉDITOS CONCEDIDOS PARA CERCA DE 60 MIL CONTEMPLADOS EM DEZ MESES
A RETRAÇÃO NAS VENDAS DE NOVAS COTAS ACABOU PROVOCANDO BAIXA NO TOTAL DE PARTICIPANTES ATIVOS, BEM COMO NO VOLUME CORRESPONDENTE AOS CRÉDITOS COMERCIALIZADOS NOS DEZ PRIMEIROS MESES DO ANO.
O DESTAQUE NAS VENDAS DE NOVAS COTAS FOI O AUMENTO DO VALOR DO TÍQUETE MÉDIO, QUE, EM OUTUBRO, CRESCEU MAIS DE 15% EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO PASSADO, APESAR DA CRISE ECONÔMICA.
O VALOR DO TÍQUETE DE OUTUBRO, ALÉM DE SER O MAIOR DO ANO, MOSTROU CRESCIMENTO DE 14,2% SOBRE O DE JANEIRO.
AS CONTEMPLAÇÕES E OS RESPECTIVOS CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS APONTARAM ALTA NO MESMO PERÍODO, GERANDO MAIS OPORTUNIDADES PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS.
DE JANEIRO A OUTUBRO DESTE ANO, POUCO MAIS DE 2,6 MIL TRABALHADORES-PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE CONSÓRCIOS DE IMÓVEIS UTILIZARAM PARCIAL OU TOTALMENTE SEUS SALDOS NAS CONTAS DO FGTS, TOTALIZANDO MAIS DE R$ 97 MILHÕES.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 784 MIL (OUTUBRO/2016)
- 800 MIL (OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 2%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 175,0 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 200,7 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 12,8%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 20,49 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 23,26 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 11,9%
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 130,8 MIL (OUTUBRO/2016)
- R$ 113,3 MIL (OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 15,4%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 59,8 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 59,0 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 1,4%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 5,94 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 5,86 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 1,4%
FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS
NOS DEZ PRIMEIROS MESES FORAM CONTABILIZADOS MAIS DE R$ 97 MILHÕES UTILIZADOS NOS CONSÓRCIOS DE IMÓVEIS
A utilização parcial ou total dos saldos das contas do FGTS atingiu R$ 97,15 milhões, feita por 2.617 trabalhadores-participantes do consórcio de imóveis, de janeiro a outubro deste ano.
Fonte: Gepas
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
PELA QUINTA VEZ EM 2016, TÍQUETE DO MÊS FICA EM R$ 4,6 MIL E EQUIVALE À MÉDIA MENSAL DO ANO
O ACUMULADO DOS DEZ PRIMEIROS MESES DESTE ANO CONTABILIZOU CRESCIMENTO NAS ADESÕES NO SETOR DE ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS, AO APRESENTAR ALTA SUPERIOR A 10%, EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DE 2015.
O TÍQUETE MÉDIO DO MÊS SUBIU PARA R$ 4,6 MIL, FICANDO A MÉDIA MENSAL DE JANEIRO A OUTUBRO EM R$ 4,6 MIL, SINALIZANDO A ATITUDE DO CONSORCIADO EM PLANEJAR SUAS COMPRAS DE ELETROELETRÔNICOS E OUTROS MOBILIÁRIOS PELO MECANISMO.
PLANEJAMENTO E OBJETIVO DOS PARTICIPANTES DESTE SETOR SÃO EVIDENCIADOS PELO VALOR MÉDIO DO CRÉDITO E AS CORRESPONDENTES PARCELAS MENSAIS COMPROMETIDAS NAS FINANÇAS PESSOAIS, DENTRO DA ESSÊNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 25,5 MIL (OUTUBRO/2016)
- 30,0 MIL (OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 15%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 12,0 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 10,9 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 10,1%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 55,37 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 54,04 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
ESTÁVEL
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 4,6 MIL (OUTUBRO/2016)
- R$ 4,8 MIL (OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 4,2%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 6,54 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 7,34 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 10,9%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 34,94 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 39,39 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
RETRAÇÃO: 11,3%
SERVIÇOS
CRÉDITOS COMERCIALIZADOS CRESCEM QUASE 80%, VENDAS ULTRAPASSAM 54% E PARTICIPANTES MANTÉM RITMO DE ALTA GRADATIVO E CONSTANTE
COM QUASE 80% DE ALTA NOS CRÉDITOS COMERCIALIZADOS, DECORRENTES DO CRESCIMENTO DE 54,3% NAS VENDAS DE NOVAS COTAS, O CONSÓRCIO DE SERVIÇOS FECHOU O DÉCIMO MÊS DO ANO APONTANDO AUMENTOS EXPRESSIVOS EM TODOS OS SEUS INDICADORES, MESMO COM A MANUTENÇÃO DA CRISE ECONÔMICA NO PAÍS.
O CRESCIMENTO GRADATIVO DO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS, A PARTIR DO FINAL DO PRIMEIRO TRIMESTRE, ESPELHA O MAIOR INTERESSE PELA MODALIDADE, CONFIRMADO PELA ALTA DE 11,5% DO TOTAL DE OUTUBRO SOBRE O NÚMERO DE MARÇO, MÊS DE INÍCIO DA REVERSÃO.
A FLEXIBILIDADE DE USOS DOS CRÉDITOS, QUANDO DA CONTEMPLAÇÃO, TEM SIDO A RAZÃO DA CRESCENTE PROCURA PELO CONSÓRCIO DE SERVIÇOS COM CONSEQUENTE AUMENTO DE ADESÕES.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 36 MIL (OUTUBRO/2016)
- 32 MIL (OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 12,5%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 14,2 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 9,2 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 54,3%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 94,65 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 52,67 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 79,7%
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 6,6 MIL (OUTUBRO/2016)
- R$ 5,6 MIL (OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 17,9%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 9,15 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- 7,05 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 29,8%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 50,98 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
- R$ 39,27 MILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2015)
CRESCIMENTO: 29,8%
PESQUISA
FLEXIBILIDADE DE USO É O PRINCIPAL FATOR DE CRESCIMENTO DOS CONSÓRCIOS DE SERVIÇOS
Recente levantamento, realizado pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios perante as administradoras que atuam no setor de Serviços, apresentou grande diversidade no uso dos créditos concedidos a consorciados contemplados, considerando-a como um dos fatores geradores de crescimento do número de participantes e de novas adesões.
Com quase 50% de aumento na venda de novas cotas nos sete primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2015 e a consequente elevação superior a 20% no total de consorciados em julho último comparado ao mesmo mês no ano passado, a análise feita registrou que, na utilização dos valores pelos contemplados, Serviços Residenciais ficou em primeiro lugar ao atingir 63,1%. Na sequência, com 17%, ficou Saúde e Estética, com destaque para as Cirurgias Plásticas e, com 6,4%, aqueles que preferiram transformá-los em Festas ou Eventos.
Segundo o presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, "a versatilidade dos consórcios de serviços tem sido considerada como diferencial pelos consumidores. Do conhecimento das características quando da adesão, à flexibilidade no uso quando da contemplação, momento que o consorciado pode realizar ou mudar seu objetivo inicial, inclusive multiplicá-lo, suas peculiaridades apresentam vantagens como liberdade de escolha de fornecedor e variedade de maneiras de usufruir os créditos em serviços. Tais particularidades, aliadas ao baixo custo do produto, têm motivado os consumidores a gradativamente aderir ao Sistema de Consórcios para solucionar, mesmo em tempo de crise, várias situações ou necessidades pessoais, familiares e empresariais".
A pesquisa apontou ainda os seguintes percentuais na utilização dos créditos: 2,2% para Reparação de Veículos, serviço inexistente nos últimos levantamentos; 1,9% para Turismo; 1,8% para Serviços Odontológicos; 1,1% para Serviços Educacionais; 0,2% para Serviços Oftalmológicos e 6,3% para Outros.
HÁ SEIS MESES, OS PERFIS ERAM OUTROS
No levantamento realizado em fevereiro de 2016, a preferência também era pelos Serviços Residenciais com 41,8%, 21,3 pontos porcentuais abaixo do atual (63,1%). A utilização em serviços, considerados não essenciais em momentos de crise, diminuíram. Cirurgias Plásticas, por exemplo, registraram baixa de 12,9 pontos porcentuais, ao se retraírem dos anteriores 29,9% para 17%. Também Festas e Eventos teve redução nesse intervalo de seis meses. Ao baixar de 13% (fev/2016) para 6,4% (ago/2016), mostraram uma queda ligeiramente acima de 50%.
No item "Outros", os créditos, ao longo de sua história em mais de sete anos, foram destinados para serviços variados como advocatícios, aração de solo, assessoria financeira, assessorias diversas, aulas particulares, consertos em geral, criação de identificação visual em comunicação, corte e dobra de chapas, curso de autoescola, curso de piloto, desenvolvimento de sistemas, estofamento, fotografia, informática, instalações, locação de veículos, mecânica, montagens, mudanças, pintura de veículo, segurança, telecomunicações, treinamento, terraplanagem etc.
PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS JURÍDICAS DOBRA EM DEZ MESES
De acordo com a assessoria econômica da ABAC, observou-se maior presença de homens com 73,1%, enquanto a de mulheres atingiu 23,3%, entre os mais de 35 mil consorciados participantes, contabilizados em julho. O destaque foi a maior presença das pessoas jurídicas. Em outubro de 2015, a participação era de 1,8%, em fevereiro passado, chegou a 2,6% e agora, em agosto de 2016, atingiu 3,6%, o dobro do apontado dez meses antes.
PLANEJAR PARA CONSUMIR COM RESPONSABILIDADE
Com características próprias, como custos menores e livre escolha do prestador de serviço, seja empresa constituída, profissional liberal ou técnico, o consórcio de Serviços é um mecanismo de autofinanciamento que tem levado muitos consumidores, pessoas físicas e jurídicas, a planejá-lo e optar para realização de objetivos.
O presidente executivo da ABAC reforça a importância do planejamento esclarecendo que "a maioria dos consorciados, antes de aderirem ao consórcio de serviços, avaliam o comprometimento financeiro, os custos, a representatividade da prestação nos orçamentos mensais, revelando maturidade e responsabilidade". Pesquisa feita pela Quorum Brasil, a pedido da entidade, apontou que 67% dos participantes do Sistema revelaram ter planejado a compra do consórcio. No setor de serviços, a variação foi positiva em 57% para os consultados.
Nas pesquisas realizadas com as administradoras associadas que atuam no setor, verificou-se ainda que, nos grupos constituídos, o prazo médio esteve em 36 meses, com crédito médio de R$ 6.646,00, variando de R$ 2 mil a R$ 24 mil. Também em formato mediano, a taxa de administração praticada nos últimos meses ficou em 0,48% ao mês.
QUADRO RESUMO
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