21/10/2016
Matéria de outubro de 2016 - Dados de agosto de 2016
MAIOR NÚMERO DE VENDAS DE NOVAS COTAS DE CONSÓRCIOS DE VEÍCULOS LEVES PROVOCA RECORDE NO TOTAL DAS ADESÕES DO SISTEMA
Em agosto, com recorde de 118 mil novos consorciados nos leves, o Sistema de Consórcios atinge 221 mil, o maior volume mensal do ano
Setor de Motocicletas também aponta recuperação nesse mês, soma 79 mil novas entradas de participantes e cresce 16% em relação a julho
No balanço do Sistema de Consórcios, totalizado a partir dos resultados obtidos em agosto deste ano, verificou-se recorde de vendas de novas cotas, como continuidade ao crescimento iniciado em maio. Os dados apontados registraram 221 mil adesões, 33,3% de alta nos últimos quatro meses, apesar de inferiores aos de 2015, e proporcionaram estabilidade no total de consorciados ativos em 7 milhões.
"Pelo terceiro mês consecutivo e com recorde, a alta nas adesões mensais nos permite concluir que os consumidores estão planejando mais suas compras, em especial de veículos, paralelamente à diminuição na concessão de créditos para financiamentos. Apesar de a economia ainda não ter sinalizado efetiva recuperação e o desemprego ainda registrar aumento, aqueles que se sentem seguros e estão preocupados com o futuro têm considerado o consórcio como alternativa. Desta forma, acreditamos que o setor como um todo poderá seguir apresentando melhores resultados em relação ao ano passado", projeta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
No Sistema de Consórcios, o volume de participantes ativos esteve em 7 milhões em agosto, 2,1% inferior aos 7,15 milhões contabilizados no mesmo mês em 2015. As vendas de novas cotas mostraram retração de 8,4%, atingindo 1,42 milhão no acumulado dos oito meses de 2016 contra 1,55 milhão em igual período do ano passado. Na somatória das contemplações dos diversos setores houve retração de 8,6%, reduzindo-se de 948,1 mil (jan-ago/2015) para 867 mil (jan-ago/2016).
Ao acompanhar o ritmo de reduções nas vendas e nas contemplações, na movimentação de valores também houve diminuições. Os créditos comercializados chegaram a R$ 50,29 bilhões (jan-ago/2016), 12,2% menor que os R$ 57,31 bilhões (jan-ago/2015). Os créditos concedidos totalizaram R$ 26,30 bilhões (jan-ago/2016), 3,7% inferior aos R$ 27,31 bilhões
(jan-ago/2015).
CONSÓRCIOS AUMENTAM PRESENÇA NOS CRÉDITOS CONCEDIDOS
Levantamento feito pela assessoria econômica da ABAC mostrou que a participação dos consórcios nas concessões de crédito, no período compreendido entre janeiro a agosto, vem crescendo ano após ano, enquanto em 2013 a participação era de 20,3%, quatro anos depois atingia 28,9%, um aumento de 8,6 pontos porcentuais.
"A mudança de comportamento do consumidor, vinculada ao momento de crise existente, relaciona-se principalmente ao maior conhecimento dos princípios da educação financeira. Mais consciente da importância de controlar suas finanças pessoais, ao ponderar planejamento a médio e longo prazos, redução de despesas e validade de novo comprometimento financeiro, o consumidor vem considerando o consórcio como opção para futura aquisição de bens ou contratação de serviços", complementa Rossi.
RESUMO DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
VENDAS DE NOVAS COTAS BATEM RECORDE EM AGOSTO E CONSORCIADOS MANTÉM-SE EM SETE MILHÕES
NOS OITO MESES DE 2016, O SISTEMA DE CONSÓRCIOS, APESAR DAS REDUÇÕES REGISTRADAS NOS DIVERSOS INDICADORES EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO, CONFIRMOU QUE AS 1,42 MILHÃO DE VENDAS DE NOVAS COTAS SÃO REFLEXO DE INTERESSE, CREDIBILIDADE E CONFIANÇA NA MODALIDADE.
O DESTAQUE FOI O RECORDE DE ADESÕES DO MÊS, QUE SOMOU 221 MIL COTAS.
O ACUMULADO PROPICIOU AINDA A MANUTENÇÃO DOS SETE MILHÕES NO TOTAL DE PARTICIPANTES ATIVOS.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS
(CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 7,00 MILHÕES (AGOSTO/2016)
- 7,15 MILHÕES (AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 2,1%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,42 MILHÃO (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 1,55 MILHÃO (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 8,4%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 50,29 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 57,31 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 12,2%
- TÍQUETE MÉDIO GERAL (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 35,0 MIL (AGOSTO/2016)
- R$ 36,2 MIL (AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 3,3%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 867,0 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 948,1 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 8,6%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 26,30 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 27,31 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 3,7%
ATIVOS ADMINISTRADOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
REPRESENTAM MAIS SOLIDEZ E SEGURANÇA AO SISTEMA
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 172 BILHÕES (JUNHO/2016)
- R$ 161 BILHÕES (JUNHO/2015)
CRESCIMENTO: 6,8%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 8,55 BILHÕES (JUNHO/2016)
- R$ 6,98 BILHÕES (JUNHO/2015)
CRESCIMENTO: 22,4%
NEGÓCIOS REALIZADOS GERAM EMPREGOS
E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 1,21 BILHÃO (JANEIRO-JUNHO/2016)
- R$ 1,04 BILHÃO (JANEIRO-JUNHO/2015)
CRESCIMENTO: 16,3%
EMPREGOS GERADOS DIRETOS E INDIRETOS
- MAIS DE 100 MIL**
Fontes:
* Banco Central do Brasil
** ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS DIVIDIDO POR SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL
SETOR CONTEMPLA MAIS DE 800 MIL CONSORCIADOS, NOS OITO PRIMEIROS MESES DO ANO
MESMO EM PATAMARES INFERIORES EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO, OS INDICADORES DO SETOR DE VEÍCULOS AUTOMOTORES DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS APONTARAM MENOR DESACELERAÇÃO NOS ÚLTIMOS MESES, DADOS QUE SINALIZAM TENDÊNCIA POSITIVA.
AS VENDAS DE NOVAS COTAS DO SETOR CHEGARAM A 1,25 MILHÃO, ENQUANTO AS CONTEMPLAÇÕES ULTRAPASSARAM 800 MIL CONSORCIADOS.
A PARTICIPAÇÃO DOS CRÉDITOS CONCEDIDOS NOS CONSÓRCIOS NA SOMA DE VALORES DISPONIBILIZADOS POR FINANCIAMENTO, LEASING E CONSÓRCIO, DE JANEIRO A AGOSTO, ATINGIU 28,9%, RESPONDENDO POR R$ 21,49 BILHÕES DO TOTAL DE R$ 74,38 BILHÕES.
TRATA-SE DE RESULTADO SIGNIFICATIVO, BASEADO EM DADOS DO BANCO CENTRAL E AVALIADO PELA ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC.
NA COMPARAÇÃO COM MESMO PERÍODO DE 2015, A DIFERENÇA FOI POSITIVA EM 2,4 PONTOS PORCENTUAIS.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 6,14 MILHÕES (AGOSTO/2016)
- 6,30 MILHÕES (AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 2,5%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,25 MILHÃO (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 1,37 MILHÃO (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 8,8%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 33,68 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 39,14 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 13,9%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 806,9 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 889,7 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 9,3%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 21,49 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 22,56 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 4,7%
- PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
(PORCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**)
- 28,9% (JANEIRO-AGOSTO/2016) - R$ 21,49 BILHÕES SOBRE R$ 74,38 BILHÕES
- 26,5% (JANEIRO-AGOSTO/2015) - R$ 22,56 BILHÕES SOBRE R$ 85,01 BILHÕES
CRESCIMENTO: 2,4 PONTOS PERCENTUAIS
Fontes: *) Banco Central do Brasil - **) ABAC
VEÍCULOS LEVES (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)
VENDAS DE NOVAS COTAS CRESCEM 82,9% EM QUATRO MESES. SETOR BATE RECORDE EM AGOSTO.
COMPLETADOS OITO MESES, O SETOR DE VEÍCULOS LEVES, QUE REÚNE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E UTILITÁRIOS, MANTEVE-SE EM ALTA NO TOTAL DE PARTICIPANTES ATIVOS E ESTÁVEL EM VENDAS DE NOVAS COTAS, CONTEMPLAÇÕES E CRÉDITOS CONCEDIDOS, APESAR DA ATUAL DESACELERAÇÃO DOS NEGÓCIOS OBSERVADA NO SETOR AUTOMOTIVO.
NESSE PERÍODO, FOI SUPERADA A MARCA DE 620 MIL NOVAS ADESÕES, COM DESTAQUE PARA O RECORDE DE 118 MIL OBSERVADOS EM AGOSTO.
A COMERCIALIZAÇÃO DE NOVAS COTAS REGISTROU CRESCIMENTO DE 82,9% DE MAIO PARA AGOSTO.
A POTENCIAL PARTICIPAÇÃO DAS CONTEMPLAÇÕES NAS VENDAS DO MERCADO INTERNO ESTEVE EM 30,8% NOS OITO PRIMEIROS MESES DESTE ANO, 6,2 PONTOS PORCENTUAIS A MAIS QUE EM 2015.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 3,25 MILHÕES (AGOSTO/2016)
- 3,18 MILHÕES (AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 2,2%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 629,3 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 626,5 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
ESTÁVEL (COM VIÉS POSITIVO)
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 24,73 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 26,31 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 6%
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 39,3 MIL (AGOSTO/2016)
- R$ 41,8 MIL (AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 6%
- CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 345,0 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 345,5 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
ESTÁVEL
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E CETIP, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 13,98 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 14,01 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
ESTÁVEL
MOTOCICLETAS E MOTONETAS
NOVAS ADESÕES EM AGOSTO SÃO 16% MAIORES QUE AS DE JULHO, SINALIZANDO RECUPERAÇÃO
O SETOR DE MOTOCICLETAS E MOTONETAS, SEGUNDO MAIOR EM NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS, ENCERROU O OITAVO MÊS DESTE ANO SINALIZANDO RECUPERAÇÃO NAS VENDAS DE NOVAS COTAS. COM QUASE 16% DE AUMENTO SOBRE JULHO, TOTALIZOU 79 MIL NOVAS ADESÕES, ACIMA DA MÉDIA MENSAL DESTE ANO, 74,1 MIL.
APESAR DESSA SITUAÇÃO, O SETOR MANTEVE INDICADORES COM RETRAÇÕES, SOFRENDO AS CONSEQUÊNCIAS DA CRISE ECONÔMICA, QUE VEM ATINGINDO QUASE TODAS AS CLASSES SOCIAIS, ESPECIALMENTE AS C, D E E.
A PARTICIPAÇÃO POTENCIAL DAS CONTEMPLAÇÕES NAS VENDAS DO MERCADO INTERNO FOI DE 72,8%, DE JANEIRO A AGOSTO DESTE ANO. PORTANTO, SETE MOTOS A CADA DEZ SERIAM VENDIDAS NO PAÍS POR MEIO DOS CONSÓRCIOS.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,62 MILHÕES (AGOSTO/2016)
- 2,91 MILHÕES (AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 10%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 593,8 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 714,8 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 16,9%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 4,61 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 7,63 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 39,6%
- TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 7,7 MIL (AGOSTO/2016)
- R$ 8,9 MIL (AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 13,5%
- CONTEMPLAÇÕES*
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 441,9 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 523,0 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 15,5%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E CETIP, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- 4,70 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 5,59 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 15,9%
VEÍCULOS PESADOS
(CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
VENDAS DE NOVAS COTAS APONTAM ALTA NOS ÚLTIMOS QUATROS MESES
FECHADO OS OITO PRIMEIROS MESES DE 2016, O SETOR DE VEÍCULOS PESADOS, QUE REÚNE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA E DE PASSAGEIROS E O AGRONEGÓCIO, MANTEVE A TENDÊNCIA DE ALTA NO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS. TODAVIA, COM A RETRAÇÃO DOS NEGÓCIOS, HOUVE DIMINUIÇÃO NOS DEMAIS INDICADORES SETORIAIS.
EM RAZÃO DESSA CRISE, O TOTAL DE VENDAS DE NOVAS COTAS OSCILOU ABAIXO DA MÉDIA MENSAL NOS QUATRO PRIMEIROS MESES DO ANO.
A REVERSÃO DA TENDÊNCIA OCORREU NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES QUE FICARAM ACIMA DA MÉDIA MENSAL DE 3,9 MIL, REGISTRADA NO PERÍODO DE JANEIRO A AGOSTO.
PARALELAMENTE, PESQUISA FEITA EM AGOSTO PELA ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC NOS CONSÓRCIOS DE AGRONEGÓCIOS APONTOU ALTA DE 40% NO VOLUME DE PARTICIPANTES, QUE PODE SER VERIFICADA NO RESUMO, INSERIDO NO FINAL, COM OS DEMAIS INDICADORES DESSE SETOR.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 278 MIL (AGOSTO/2016)
- 268 MIL (AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 3,7%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 31,3 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 32,6 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 4%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 4,34 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 5,20 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 16,5%
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 131,9 MIL (AGOSTO/2016)
- R$ 155,9 MIL (AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 15,4%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 20,1 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 21,2 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 5,2%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 2,81 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 2,96 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 5,1%
PESQUISA
EM DOIS ANOS, PARTICIPANTES ATIVOS DOS CONSÓRCIOS DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS AUMENTAM 40%
O mais recente levantamento realizado pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, feito a partir dos dados fornecidos pelas administradoras associadas que atuam no setor de máquinas e implementos agrícolas, inserido no segmento de veículos pesados, apontou crescimento no volume de participantes ativos nos últimos dois anos.
A análise dessa evolução mostrou aumento de 40% no total de consorciados ativos consolidados, na relação entre o resultado de agosto deste ano e o de 2014: há dois anos eram 62,9 mil consorciados, em 2016 registrou-se 88 mil. Esse crescimento, apesar da crise político-econômica instalada no período, mostrou que os consórcios são importantes e estão cada vez mais presentes no agronegócio.
RETROSPECTO POSITIVO NO ÚLTIMO ANO
Com créditos variando, em sua maioria, de R$ 73,5 mil a R$ 618,9 mil somente no último ano, verificou-se que mais de 12,8% participantes utilizaram o mecanismo como forma planejada e econômica para adquirir equipamentos móveis e fixos com mais tecnologia embarcada e que proporcionassem melhores resultados.
Notou-se ainda que parcela significativa dos contemplados adquiriu implementos agrícolas/rodoviários (37,3%). Os tratores de roda e esteira, bem como as retroescavadeiras, ficaram com 27,3%, as colheitadeiras foram 22,6% e os cultivadores motorizados somaram 12,8%.
Com grupos variando de 100 a 150 meses e média de 118, a taxa média mensal de administração ficou em 0,110% (agosto de 2016), inferior ao 0,125% de doze meses antes (agosto de 2015). Já o crédito médio totalizou R$ 222,4 mil.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, "os bons resultados da modalidade no agronegócio apontam que produtores e empresários do setor continuam prestigiando o planejamento, via consórcio, para aquisição de máquinas e implementos agrícolas. Por isso, mesmo com a situação econômica brasileira desfavorável, em contraponto com a agricultura e pecuária em crescimento, é fundamental que a modalidade continue fazendo parte do agronegócio e contribua, de forma significativa, para a alavancagem dos negócios face às suas características principais como custos baixos, prazos longos e diversidade nas formas de pagamento".
PAGAMENTOS ACESSÍVEIS COM PRAZOS VARIADOS
Os diversos tipos de plantios, como grãos (soja, milho, arroz) com 58,1%, cana de açúcar com 12,3%, café com 4,8%, frutas 3,4%, serviços gerais com 1,7% e florestal com 1,2%, fizeram com que tanto a mono como a policultura no agronegócio se constituíssem em boas oportunidades para que os consórcios tivessem presença ainda maior entre aqueles que desejam crescer e desenvolver cultivos rotativos. Some-se ainda a agropecuária, com gado de corte e leiteiro, com 18,5%.
As formas de pagamento de suas parcelas continuaram sendo diferenciais positivos:
1 - Pagamentos normais;
2 - Pagamentos por safra - pagamentos anuais;
3 - Pagamentos por safra - adiantamentos - pagamento trimestral ou semestral;
4 - Meia parcela (reforço trimestral ou semestral).
Em julho último, havia 278,5 mil consorciados ativos no setor de veículos pesados, dos quais 31,6% tinham como objetivo adquirir bens vinculados ao agronegócio. As atitudes de planejamento a médio e longo prazos, práticas básicas da agricultura, levaram o produtor rural ou empresas do setor a integrar tecnologia embarcada com mecanismos de autofinanciamento como o consórcio. O objetivo foi reduzir custos finais capazes de agregar lucratividade e de obter resultados competitivos ao participar dos mercados externo ou interno.
IMÓVEIS
QUASE 50 MIL CONTEMPLAÇÕES PERMITEM QUE CONSORCIADOS CONTEMPLADOS REALIZEM SUAS METAS
O CRESCIMENTO DAS CONTEMPLAÇÕES EM AGOSTO, EM RELAÇÃO AOS MESES ANTERIORES, MOSTROU QUE OS CONSORCIADOS ESTÃO TENDO A POSSIBILIDADE DE ADQUIRIR SEU IMÓVEL, SEJA PARA MORADIA OU ATIVIDADE PROFISSIONAL SEJA PARA FORMAR PATRIMÔNIO PESSOAL, FAMILIAR OU EMPRESARIAL. SÓ NESSE MÊS, SOMOU 6,4 MIL, ACIMA DA MÉDIA ANUAL QUE QUASE ATINGIU 6 MIL.
APESAR DA REDUÇÃO DAS VENDAS MENSAIS DE NOVAS COTAS NO ACUMULADO DO PERÍODO JANEIRO A AGOSTO, AS CONTEMPLAÇÕES NESSE PERÍODO APROXIMARAM-SE DE 50 MIL CONSORCIADOS QUE, COM CRÉDITOS EM MÃOS, ESTÃO GRADATIVAMENTE ADQUIRINDO SEUS BENS DE FORMA PLANEJADA, POR MEIO DO SISTEMA, MESMO EM TEMPOS DE CRISE.
NOS OITO PRIMEIROS MESES DESTE ANO, QUASE 2,2 MIL TRABALHADORES-PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE CONSÓRCIOS DE IMÓVEIS UTILIZARAM PARCIAL OU TOTALMENTE SEUS SALDOS NAS CONTAS DO FGTS, TOTALIZANDO MAIS DE R$ 82 MILHÕES.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 800,0 MIL (AGOSTO/2016)
- 792,5 MIL (AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 1%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 144,3 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 155,6 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 7,3%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 16,49 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 18,08 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 8,8%
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 113,9 MIL (AGOSTO/2016)
- R$ 114,2 MIL (AGOSTO/2015)
ESTÁVEL
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 47,7 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 47,2 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 1,1%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 4,74 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 4,68 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 1,3%
FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS
NOS OITO PRIMEIROS MESES DO ANO FORAM REGISTRADOS MAIS DE R$ 82 MILHÕES UTILIZADOS NOS CONSÓRCIOS DE IMÓVEIS
A utilização parcial ou total dos saldos das contas do FGTS atingiu R$ 82,3 milhões, feita por 2.183 trabalhadores-participantes do consórcio de imóveis, de janeiro a agosto deste ano.
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
ADESÕES CRESCEM NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES E FICAM ACIMA DA MÉDIA MENSAL DO ANO
TAMBÉM EM AGOSTO, NO ACUMULADO DOS OITO PRIMEIROS MESES DESTE ANO, AS VENDAS DE NOVAS COTAS NO SETOR DE ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS, MOSTRARAM MAIS DE 10% DE CRESCIMENTO, SOBRE O MESMO PERÍODO DE 2015.
APESAR DA REDUÇÃO NO TÍQUETE MÉDIO, O VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS CRESCEU 2,7%.
PORÉM, COM AUMENTO DO TOTAL DE ADESÕES, A MÉDIA MENSAL DE JANEIRO A AGOSTO ESTEVE EM 1,20 MIL, SENDO QUE OS QUATRO PRIMEIROS MESES FICARAM ABAIXO E OS QUATRO ÚLTIMOS ACIMA.
POR ESSES DADOS, FICA A POSSIBILIDADE DE REVERSÃO NA RETRAÇÃO OBSERVADA NO TOTAL DE PARTICIPANTES ATIVOS.
TAIS ATITUDES DOS CONSORCIADOS LEVAM A ENTENDER QUE ESTÃO PROCURANDO RENOVAR SEUS ELETROS EM GERAL, ALÉM DO MOBILIÁRIO, POR MEIO DE PLANEJAMENTO, VIA CONSÓRCIO.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 26,8 MIL (AGOSTO/2016)
- 30,8 MIL (AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 13%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 9,58 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 8,65 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 10,8%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 44,14 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 42,99 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 2,7%
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 4,6 MIL (AGOSTO/2016)
- R$ 4,9 MIL (AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 6,1%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 5,29 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 5,91 MIL (JANEIRO-AGOSO/2015)
RETRAÇÃO: 10,5%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 28,26 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 31,64 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
RETRAÇÃO: 10,7%
SERVIÇOS
COM 50% DE ALTA NAS ADESÕES, NEGÓCIOS COM CONSÓRCIOS DE SERVIÇOS CRESCERAM 75% ATÉ AGOSTO
COM MAIS DE 75% DE AUMENTO NOS CRÉDITOS COMERCIALIZADOS, RESULTADO DO AUMENTO DE 50% NAS VENDAS DE NOVAS COTAS, O CONSÓRCIO DE SERVIÇOS FECHOU OS OITO PRIMEIROS MESES DESTE ANO SINALIZANDO ALTAS EXPRESSIVAS EM TODOS OS INDICADORES, APESAR DAS DIFICULDADES ECONÔMICAS VIVIDAS NO PAÍS.
O CRESCIMENTO DE MAIS DE 120%, VERIFICADO NAS ADESÕES MENSAIS DE JANEIRO A AGOSTO, DEPOIS DE OSCILAR NOS QUATRO MESES INICIAIS E MELHORAR NOS QUATRO ÚLTIMOS, REGISTROU MÉDIA MENSAL DE 1,30 MIL.
O COMPORTAMENTO DO CONSORCIADO QUANDO DA CONTEMPLAÇÃO, ESPECIALMENTE NAS MÚLTIPLAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS, INDICA A FLEXIBILIDADE DO MECANISMO COMO FATOR PRINCIPAL PARA QUE NOVOS INTERESSADOS PLANEJEM E ADIRAM AO MECANISMO.
- PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 35,3 MIL (AGOSTO/2016)
- 28,8 MIL (AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 22,6%
- VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 10,5 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 7,0 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 50%
- VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 69,78 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 39,82 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 75,2%
- TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 6,5 MIL (AGOSTO/2016)
- R$ 5,8 MIL (AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 12,1%
- CONTEMPLAÇÕES
(CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 7,10 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- 5,40 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 31,5%
- VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 39,56 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2016)
- R$ 30,07 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2015)
CRESCIMENTO: 31,6%
PESQUISA
FLEXIBILIDADE DE USO É O PRINCIPAL FATOR DE CRESCIMENTO DOS CONSÓRCIOS DE SERVIÇOS
Recente levantamento, realizado pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios perante as administradoras que atuam no setor de Serviços, apresentou grande diversidade no uso dos créditos concedidos a consorciados contemplados, considerando-a como um dos fatores geradores de crescimento do número de participantes e de novas adesões.
Com quase 50% de aumento na venda de novas cotas nos sete primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2015 e a consequente elevação superior a 20% no total de consorciados em julho último comparado ao mesmo mês no ano passado, a análise feita registrou que, na utilização dos valores pelos contemplados, Serviços Residenciais ficou em primeiro lugar ao atingir 63,1%. Na sequência, com 17%, ficou Saúde e Estética, com destaque para as Cirurgias Plásticas e, com 6,4%, aqueles que preferiram transformá-los em Festas ou Eventos.
Segundo o presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, "a versatilidade dos consórcios de serviços tem sido considerada como diferencial pelos consumidores. Do conhecimento das características quando da adesão, à flexibilidade no uso quando da contemplação, momento que o consorciado pode realizar ou mudar seu objetivo inicial, inclusive multiplicá-lo, suas peculiaridades apresentam vantagens como liberdade de escolha de fornecedor e variedade de maneiras de usufruir os créditos em serviços. Tais particularidades, aliadas ao baixo custo do produto, têm motivado os consumidores a gradativamente aderir ao Sistema de Consórcios para solucionar, mesmo em tempo de crise, várias situações ou necessidades pessoais, familiares e empresariais".
A pesquisa apontou ainda os seguintes percentuais na utilização dos créditos: 2,2% para Reparação de Veículos, serviço inexistente nos últimos levantamentos; 1,9% para Turismo; 1,8% para Serviços Odontológicos; 1,1% para Serviços Educacionais; 0,2% para Serviços Oftalmológicos e 6,3% para Outros.
HÁ SEIS MESES, OS PERFIS ERAM OUTROS
No levantamento realizado em fevereiro de 2016, a preferência também era pelos Serviços Residenciais com 41,8%, 21,3 pontos porcentuais abaixo do atual (63,1%). A utilização em serviços, considerados não essenciais em momentos de crise, diminuíram. Cirurgias Plásticas, por exemplo, registraram baixa de 12,9 pontos porcentuais, ao se retraírem dos anteriores 29,9% para 17%. Também Festas e Eventos teve redução nesse intervalo de seis meses. Ao baixar de 13% (fev/2016) para 6,4% (ago/2016), mostraram uma queda ligeiramente acima de 50%.
No item "Outros", os créditos, ao longo de sua história em mais de sete anos, foram destinados para serviços variados como advocatícios, aração de solo, assessoria financeira, assessorias diversas, aulas particulares, consertos em geral, criação de identificação visual em comunicação, corte e dobra de chapas, curso de autoescola, curso de piloto, desenvolvimento de sistemas, estofamento, fotografia, informática, instalações, locação de veículos, mecânica, montagens, mudanças, pintura de veículo, segurança, telecomunicações, treinamento, terraplanagem etc.
PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS JURÍDICAS DOBRA EM DEZ MESES
De acordo com a assessoria econômica da ABAC, observou-se maior presença de homens com 73,1%, enquanto a das mulheres atingiu 23,3%, entre os mais de 35 mil consorciados participantes, contabilizados em julho. O destaque foi a maior presença das pessoas jurídicas. Em outubro de 2015, a participação era de 1,8%, em fevereiro passado, chegou a 2,6% e agora, em agosto de 2016, atingiu 3,6%, o dobro do apontado dez meses antes.
PLANEJAR PARA CONSUMIR COM RESPONSABILIDADE
Com características próprias, como custos menores e livre escolha do prestador de serviço, seja empresa constituída seja profissional liberal ou técnico, o consórcio de Serviços é um mecanismo de autofinanciamento que tem levado muitos consumidores, pessoas físicas e jurídicas, a planejá-lo e optar para realização de objetivos.
O presidente executivo da ABAC reforça a importância do planejamento esclarecendo que "a maioria dos consorciados, antes de aderirem ao consórcio de serviços, avaliam o comprometimento financeiro, os custos, a representatividade da prestação nos orçamentos mensais, revelando maturidade e responsabilidade". Pesquisa feita pela Quorum Brasil, a pedido da entidade, apontou que 67% dos participantes do Sistema revelaram ter planejado a compra do consórcio. No setor de serviços, a variação foi positiva em 57% para os consultados.
Nas pesquisas realizadas com as administradoras associadas que atuam no setor, verificou-se ainda que, nos grupos constituídos, o prazo médio esteve em 36 meses, com crédito médio de R$ 6.646,00, variando de R$ 2 mil a R$ 24 mil. Também em formato mediano, a taxa de administração praticada nos últimos meses ficou em 0,48% ao mês.
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