Consórcio



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01/10/2024

Matéria de setembro de 2024 - Dados de agosto de 2024 - (texto e imagens)

A SUBSTITUIÇÃO DOS GASTOS COM LOTERIAS POR INVESTIMENTOS GERA PATRIMÔNIO

Pequena aplicação diária resulta em futuro tranquilo, sólido e seguro

Apostar em jogos de azar remonta a antiguidade, cujas evidências foram encontradas em diversas civilizações. 

Hoje, as apostas em jogos incluem uma gama variada de opções, desde as loterias federais como as esportivas e loterias numéricas, passando pelas estaduais e municipais também. 

Com popularidade ampla e crescente, agora potencializada pela evolução digital, os jogos de azar têm desempenhado papel relevante em muitas culturas e nas economias ao redor do mundo, em diversas faixas etárias, independentemente de sexo ou mesmo de renda. 

Segundo recente pesquisa do Instituto Datafolha, 15% dos brasileiros já acessaram e fizeram uso de sites de apostas esportivas. Em uma de suas conclusões apontou-se que o gasto médio mensal desses apostadores, nas chamadas Bets, atingiu R$ 263,00. São R$ 8,77 gastos diariamente, o equivalente a praticamente duas passagens de ônibus urbano na cidade de São Paulo, cujo valor unitário é R$ 4,40. 

“Complementarmente, em outro estudo elaborado pelo Banco Itaú”, acrescenta Luiz Antonio Barbagallo, economista da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), “estimou-se que tais apostadores perderam R$ 23,90 bilhões no período de um ano, ou seja, 0,22% do PIB de 2023.” 

Jogar ou apostar, isto é, desafiar-se, sempre esteve presente no cotidiano e na cultura de parcela significativa da população brasileira, seja nas atuais Bets ou nas tradicionais e conhecidas loterias. 

“Por outro lado, considerando o aspecto lúdico das apostas, é possível fazer uma provocação: por que não canalizar gastos com loterias, de quaisquer naturezas, em investimentos visando um futuro melhor por meio, por exemplo, do Sistema de Consórcios, torcendo mensalmente pela sorte nas contemplações? O que é melhor: azar ou sorte? Jogos de azar ou sorteio nos consórcios?”, questiona Barbagallo. 

Ao considerar os sorteios ou mesmo as apurações de lances ofertados na modalidade, durante a assembleia de grupo de consórcio, vale ponderar que a contemplação mensal da cota propicia realização de desejo e emoção de um sorteio, porém, é certo que todos os consorciados serão contemplados, uns mais cedo, outros um pouco mais adiante. 

Ao traçarmos um paralelo com a chance de contemplação da aposta simples na mega-sena, que é de uma em 50 milhões, temos no consórcio uma vantagem significativa no aspecto emoção, pois as chances são infinitamente maiores, e, mais do que isso, certas. 

EXEMPLO MOSTRA OPORTUNIDADE 

Estudo conjunto realizado pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), no ano passado, mostrou que o Brasil tem universo superior a 1,66 milhão de trabalhadores que atuam como motoristas entregadores ou motoboys. 

“Tomemos como exemplo, uma cota de consórcio de motocicleta adquirida por um profissional de entregas, em cuja simulação o tíquete médio seria de R$ 19,50 mil, prazo médio de 75 meses e taxa mensal de administração de 0,25% sobre o crédito”, sugere o economista. 

Com estas características, ao calcular a parcela mensal o valor seria de R$ 306,78, ou R$ 10,23 por dia, de acordo com orientações fornecidas no site da ABAC. “Trata-se de um valor bastante próximo àquele gasto médio mensal de R$ 263,00 ou os R$ 8,77 por dia com as apostas em casas lotéricas ou Bets por internet”, detalha Barbagallo. 

Isto indicaria que, ao planejar suas finanças pessoais e rever despesas supérfluas, o consumidor poderia mudar seus hábitos de consumo e com apenas mais R$ 1,46 diário, investir na aquisição de uma motocicleta, isto é, em um bem ou patrimônio gerador de renda ou até mesmo para desfrutar o lazer pessoal. “Neste caso, haveria certeza de que o valor da aposta não seria feito em um jogo de azar, mas sim em um investimento com chance de resultado garantido”, comenta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. 

Ao invés de ficar na incerteza de que é possível ou não ganhar um prêmio, a partir de alguma loteria tradicional ou de desafios disponibilizados pelas Bets, o brasileiro, com uma pequena importância por dia - R$ 10,23 - poderia optar em investir seu capital em um bem produtivo para empreender ou para ampliar um negócio. 

MERCADO DAS DUAS RODAS CADA VEZ MAIS PRESENTE 

O segmento motociclístico responde atualmente por 27,6% de todas as cotas ativas do Sistema de Consórcios. Do total de 2,95 milhões de consorciados, registrado em julho, boa parcela de empreendedores tem, nesse tipo de veículo seu meio de mobilidade, trabalho e renda. 

As aquisições de motos via consórcio têm anotado, ao longo dos últimos anos, expressiva presença nas vendas internas nacionais no mercado das duas rodas. 

De acordo com cálculos feitos pela assessoria econômica da ABAC utilizando os dados da Fenabrave e B3, de 2021 a 2024, a participação dos consórcios nas vendas por financiamentos apontou crescimento médio de 37,9%. Já naquelas concretizadas com utilização de créditos concedidos por contemplações dos consórcios, a média alcançou 24,1% sobre o volume geral de motocicletas comercializadas no mercado interno, isto é, uma a cada quatro unidades.


Observou-se ainda que, do total de unidades comercializadas no mercado interno, os financiamentos, incluindo os consórcios, atingiram a média de 63,5%, no período. 


ESTUDO REFERENDA A RESPONSABILIDADE DO CONSÓRCIO 

Pela importância do consórcio constatada nesse segmento, vale lembrar que o estudo denominado de Financial Access and Labor Market Outcomes: Evidence from Credit Lotteries ou Acesso Financeiro e Resultados do Mercado de Trabalho: Evidências de Loterias de Crédito, desenvolvido pelos pesquisadores Bernardus Van Doornik, Armando Gomes, David Schoenherr e Janis Skrastins e disponibilizado pelo Banco Central do Brasil, abordou a melhoria da mobilidade do trabalhador por meio do consórcio. 

Entre os resultados animadores apontados estão a superação de obstáculos na busca pelo emprego, o aumento das chances de uma melhor colocação no mercado de trabalho, e mais adesões de participantes aos grupos de consórcios de motocicletas. Houve também procuras feitas por indivíduos com restrições de crédito interessados em investir em mobilidade individual. 

De forma conclusiva, a pesquisa revelou que a liberação de crédito, via consórcio, para investimento em locomoção, tem permitido que os indivíduos acessem mercados de trabalho geograficamente distantes. Por consequência, proporcionando impacto positivo na geração de rendimentos. 

Como reflexão, Rossi foca no planejamento do futuro e recomenda: “ao fazer “apostas”, façam as certeiras no Sistema de Consórcios, uma criação genuinamente brasileira que, há mais de seis décadas, vem concretizando sonhos de milhões de consumidores e crescido cada vez mais no país. Em paralelo, a modalidade também tem contribuído para o desenvolvimento econômico do país. Em 2023, o consórcio representou 5,3% do PIB”. 

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO SETOR DE CONSÓRCIOS - ICSC OSCILA E MOSTRA LIGEIRA RETRAÇÃO

Em setembro, o indicador de orientação do consumidor apresenta redução de 6,0 pontos sobre o resultado anterior

Criado pela Associação Brasileira de Administradora de Consórcios (ABAC), o Índice de Confiança do Setor de Consórcios – ICSC vem referenciando o consumidor e os participantes do Sistema de Consórcios sobre a confiança das associadas da entidade para o futuro da modalidade como realizador de objetivos e contribuição para a economia brasileira.

Além dos tradicionais indicadores estatísticos, publicados mensalmente, a associação informa que o terceiro resultado do ICSC, apontou ligeira retração sobre as expectativas setoriais para curto prazo.

Em sua primeira edição, há dois meses, o ICSC somou 64,0 pontos. Na segunda, em julho, registrou crescimento e atingiu 68,2 pontos, reafirmando e mostrando confiança daquelas empresas que responderam ao questionário, visto ter estado acima dos 50 pontos. 

Em setembro, a avaliação, sempre baseada nas respostas recebidas, apontou 62,2 pontos, 6,0 pontos inferior ao último levantamento.  

Para Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC, “a pequena redução deveu-se à cautela demonstrada principalmente com relação ao comportamento da economia brasileira, onde a quantidade de respostas na opção “sem alterações” aumentou, e em contrapartida, na opção “melhorou” diminuiu, fato que ocorreu também em relação ao Sistema de Consórcios”.

No ICSC, a variação de 0 a 100 pontos sinaliza que, estando acima de 50 pontos indica a confiança dos empresários. Em contrapartida, abaixo de 50 pontos demonstra a falta de confiança. Portanto, apesar da retração, o ICSC permanece bastante acima dos 50 pontos que marca a confiança das administradoras de consórcios.


ADESÕES AO CONSÓRCIO ACUMULAM QUASE 3 MILHÕES E NEGÓCIOS SUPERAM R$ 250 BILHÕES, EM OITO MESES 

Participantes ativos aproximam-se dos 11 milhões
Crescem as aquisições reais de veículos via consórcio nas vendas registradas no mercado interno, segundo registros da B3

O Sistema de Consórcios continuou apresentando crescimento nas vendas de cotas nos oito meses deste ano, reafirmando o interesse do consumidor brasileiro pela modalidade. Foram comercializadas 2,98 milhões de cotas no acumulado de janeiro a agosto, 6,8% acima das 2,79 milhões atingidas no mesmo período do ano passado.

A somatória das adesões originou-se de 1,17 milhão de cotas de veículos leves; 878,54 mil de motocicletas e motonetas; 648,25 mil de imóveis; 161,57 mil de veículos pesados; 79,36 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 35,16 mil de serviços. 

A grande demanda pelo consórcio, somente no mês de agosto, apontou um recorde mensal de vendas nos últimos vinte anos. Os diversos setores, onde o Sistema está presente, registraram 481,82 mil adesões.


Paralelamente, os negócios decorrentes das adesões acumuladas ao longo dos oito meses alcançaram R$ 251,81 bilhões, 21,9% superior aos R$ 206,51 bilhões totalizadas nos mesmos meses de 2023.

Segundo a assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), há dois anos e oito meses, a partir de janeiro de 2022, mês que apontou 8,21 milhões de consorciados ativos, até agosto de 2024, quando chegou a 10,93 milhões, o consórcio completou trinta e dois meses consecutivos de constante crescimento, atingindo 33,1% de aumento. Neste período, houve apenas uma retração em abril de 2023. 

Ao comparar a marca inédita na história do Sistema de Consórcios de 10,93 milhões de participantes ativos em agosto com a do mesmo mês do ano passado, verificou-se aumento de 10,0% sobre os 9,94 milhões de um ano antes.


No total de consorciados ativos, o mecanismo revelou altas em quatro setores: 23,9% nos imóveis; 10,4% nas motocicletas; 10,2 nos veículos pesados e 7,1% nos veículos leves. Houve estabilidade no de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis. O único setor com retração foi o de serviços com -31,0%. 


Entre os segmentos, nos quais o mecanismo participa, o volume de cotas ativas ficou assim constituído: 43,0% nos veículos leves; 27,6% nas motocicletas; 18,0% nos imóveis; 7,6% nos veículos pesados; 2,5% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,3% nos serviços. 


Em agosto, com a adesão recorde de consorciados, houve elevação do valor do tíquete médio em relação ao mesmo mês do ano passado. Os R$ 104,21 mil constatados em 2024 no Sistema de Consórcios foi 42,8% maior que os R$ 72,99 mil, anotados há um ano. 


Em paralelo, nos últimos cinco anos, o tíquete médio demonstrou expansão nominal de 85,0% entre os valores médios considerados somente os dos meses de agosto. Ao descontar a inflação (IPCA) de 30,35% do período, na relação da diferença dos R$ 56,36 mil, em 2020, para os R$ 104,21 mil, em 2024, houve valorização real de 41,9%.


O crescimento nominal de 84,9% do tíquete médio, ao longo dos últimos cinco anos, pode ser creditado, especialmente em agosto último, à forte adesão registrada pelos novos consorciados em crédito diferenciados nos vários setores. 

A razão principal para esse desempenho continua sendo a renda do brasileiro, corroborada pela gradativa queda da taxa de desemprego assentada no primeiro semestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE).


Simultaneamente, a recente deflação de agosto, divulgada pelo governo federal em -0,02%, e a revisão da previsão de inflação para 4,25% até o final do ano, ficou dentro do teto para 2024.

 

De janeiro a agosto, o acumulado de consorciados contemplados somou 1,13 milhão, 3,7% acima das 1,09 milhão, anotado naquele mesmo período do ano passado, e superou a marca de um milhão de contemplações. 



Entre as contemplações por sorteio ou por lance, por segmento, tivemos: 488,03 mil de motocicletas; 448,80 mil de veículos leves; 70,33 mil de imóveis; 57,20 mil de veículos pesados; 38,89 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 24,29 mil de serviços. 

A concessão de créditos para os consorciados contemplados ultrapassou R$ 63,83 bilhões, potencialmente injetados nos segmentos da economia nos quais a modalidade está presente, 15,9% maior que os anteriores R$ 55,08 bilhões.


“Passados dois terços do ano, o Sistema de Consórcios continuou sua trajetória de boas performances”, esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. “O principal destaque foi o recorde mensal de adesões, registrado em agosto, que atingiu 481,42 mil vendas. Quase meio milhão de cotas comercializadas, em apenas 22 dias úteis, refletiu o comportamento do consumidor brasileiro ávido por adquirir bens ou contratar serviços por meio do consórcio. Trata-se de um fato marcante que anima de forma significativa o segmento consorcial na projeção para os últimos quatro meses do ano”, afirma Rossi. 

Ao ultrapassar R$ 250 bilhões em negócios realizados, com aproximadamente três milhões de cotas vendidas, o Sistema de Consórcios comprovou a importância do planejamento das finanças pessoais para os investidores que, a médio e longo prazo, buscam realizar suas metas pessoais, profissionais, familiares e empresariais. 

“Ao longo dos últimos anos, temos observado que a crescente conscientização sobre educação financeira vem produzindo mais e mais interessados em consórcios. São pessoas físicas ou jurídicas que, ao focar suas projeções futuras, apoiadas no mecanismo, usufruem do Sistema, sem arcar com o ônus dos juros, com equilíbrio orçamentário, exercendo seus compromissos financeiros com tranquilidade”, completa o presidente da ABAC. 

NOVA MARCA HISTÓRICA E O PROGRESSO DO CONSÓRCIO 

Nos últimos dez anos, ao chegar aos inéditos 10,93 milhões de participantes ativos, registrados somente no mês de agosto deste ano, todas as marcas anotadas naquele mês nos anos de 2015 a 2023 foram superadas. De 2015 a 2024, houve evolução de 52,9%.


Nas vendas de cotas, totalizadas de janeiro a agosto durante a última década, constatou-se que a deste ano, com 2,98 milhões de unidades comercializadas, foi a maior do período. De 2015 a 2024, houve progresso de 52,9%.


Paralelamente, no acumulado de consorciados contemplados, nos mesmos oito meses, também durante os últimos dez anos, ratificou-se que os 1,13 milhão foi o resultado que apontou melhor desempenho.


O CONSÓRCIO NOS ELOS DA CADEIA PRODUTIVA 

Historicamente, um dos principais objetivos do Sistema de Consórcios tem sido, além das realizações de desejos individuais dos consorciados, a presença da modalidade no planejamento da produção industrial nos mais diversos segmentos da economia nos quais está presente, contribuindo consequentemente para o desenvolvimento do país. 

O consórcio está em setores como o de duas rodas que, somente nos oito meses de contemplações, apontou a potencial aquisição de uma moto a cada duas comercializadas no mercado interno. No setor automotivo, a possível presença esteve também em um a cada três veículos leves comercializados no país. 

Outro exemplo de atuação pode ser verificado no mercado de veículos pesados, no qual o mecanismo anotou a potencialidade de uma a cada três comercializações de caminhões no mercado automotivo, negociados para ampliação ou renovação de frotas do setor de transportes, com destaque para uso de equipamentos no agronegócio. 

A influência do consórcio na economia brasileira pode ser demonstrada pelos totais de créditos concedidos e à disposição dos consorciados, como nos mercados de veículos automotores e imobiliário. Nas liberações

acumuladas de janeiro a agosto, o Sistema de Consórcios atingiu 34,4% de potencial participação no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 44,8% de provável participação, e no de veículos pesados, a relação somente para caminhões foi de 32,9%, no período.


Nos sete meses iniciais deste ano, o segmento imobiliário apresentou 17,8% de consorciados contemplados em potenciais participações no total de 367,45 mil imóveis financiados, incluindo o consórcio. Aproximadamente houve um imóvel por consórcio a cada seis comercializados.


“Sempre vale lembrar que muitos créditos liberados por ocasião das contemplações no Sistema de Consórcios”, esclarece Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC, “não são transformadas em bens ou em contratação de serviços de imediato. Assim, existem valores pertencentes a contemplados em vários segmentos que ainda não foram utilizados, razão pela qual divulgamos em dois tipos de classificações: primeiro as estimativas potenciais de inserções dos créditos nos mercados de cada setor e posteriormente também as aquisições realizadas”, complementa. 

AQUISIÇÕES REALIZADAS CONFIRMAM A PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS NAS VENDAS SETORIAIS NO MERCADO INTERNO 

Ao utilizar os dados divulgados pela B3 até agosto, os percentuais de aquisição de veículos automotores realizados via consórcio reafirmaram a presença e o gradativo crescimento do mecanismo nas vendas no mercado interno, nos oito meses deste ano. 

A participação dos consórcios, incluindo leves, motos, caminhões e implementos rodoviários, novos e usados, variaram de 8,2% a 26,1% entre os totais acumulados nos oito meses. Cada percentual registrou o interesse dos consumidores, pessoas físicas e jurídicas, pela modalidade como forma de usufruir das características básicas como parcelas acessíveis, sem juros, prazos longos, poder de compra, sem cobranças retroativas, sem IOF, entre outros. 

No segmento de veículos leves, observou-se que, do total geral, 8,2% foram realizados com créditos concedidos por contemplações, enquanto 91,8% originaram-se dos financiamentos. 

Na divisão entre novos e usados, verificou-se que 9,2% dos veículos zero km foram via consórcio enquanto 90,8% foram por financiamentos. Nos seminovos, houve 7,9% pelo consórcio e 92,1% por financiamentos.


No segmento das duas rodas, observou-se que, do volume comercializado no mercado nacional, 26,1% foram utilizados a partir de créditos concedidos por consórcio, e 73,9% provenientes de financiamentos. 

Ao separar em novas e usadas, 32,5% estiveram nas motos zero via consórcio e 67,5% foram por financiamentos. Nas seminovas, houve 7,9% pela modalidade consorcial e 92,1% por financiamentos.


O CENÁRIO BÁSICO DA ECONOMIA NACIONAL 

Segundo avaliações governamentais e empresariais, as várias recuperações setoriais observadas ponderam boas perspectivas para a economia nacional até o final do ano. 

A manutenção das atuais taxas de juros para controle da inflação, mesmo com a recente deflação, tem sido uma necessidade que se justifica na economia brasileira, porém, no contraponto, houve retomadas em diversos segmentos e ainda retração da taxa de desemprego.

Outro aspecto importante que retrata o andamento positivo foi na alta do PIB no segundo trimestre, impulsionada pela indústria e pelo retorno dos investimentos. Este desempenho apoia-se na queda não acentuada da atividade agropecuária, abaixo das expectativas, e na maior ampliação industrial, comparativamente ao esperado, reflexo dos avanços nos setores da construção, da transformação, da produção de energia e gás e dos transportes. 

No segmento de serviços, onde o Sistema de Consórcios se inclui, observou-se que o ciclo monetário e de crédito contribuíram com magnitude para a expansão de diversas atividades. Como decorrência houve expansão do consumo das famílias, reforçando a perspectiva de crescimento anual da absorção doméstica.

“Ao alinhar os múltiplos aspectos positivos verificados de janeiro a agosto”, comenta Rossi, “entendemos que o Sistema de Consórcios, face às suas características e peculiaridades exclusivas, torna-se um facilitador para o crescimento econômico dos diversos elos da cadeia produtiva, com destaque para a não geração de inflação e, especialmente, em razão de que, desde a sua criação, contribui para o planejamento da produção industrial e do financeiro da vida do brasileiro”, completa. 

NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC 

RESUMO GERAL E SETORIAL DAS VENDAS DE COTAS  

Ao registrar avanços em diversos indicadores, o Sistema de Consórcios, de janeiro a agosto, apresentou significativa alta nos negócios, apoiada pelo forte crescimento anotado nas vendas de cotas em agosto e no aumento do valor do tíquete médio mensal, que provocaram aumento do total dos participantes ativos. 

Dos seis indicadores setoriais básicos do mecanismo, cinco registraram altas no volume das comercializações: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 35,4%; imóveis, com 27,8%; serviços, com 7,5%; veículos leves, com 6,4%; e motocicletas, com 1,1%. O único setor em que houve retração foi veículos pesados, com -24,4%. 

O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 10,93 MILHÕES (AGOSTO/2024)
-   9,94 MILHÕES (AGOSTO/2023)
  CRESCIMENTO: 10,0%

VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 2,98 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 2,79 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023) 
 CRESCIMENTO: 6,8%

 VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 251,81 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 206,51 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023) 
 CRESCIMENTO: 21,9%

TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 104,21 MIL (AGOSTO/2024)
- R$   72,99 MIL (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 42,8% 

CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 1,13 MILHÃO (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 1,09 MILHÃO (JANEIRO-AGOSTO/2023)
 CRESCIMENTO: 3,7%

 VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 63,83 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 55,08 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 15,9%

ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 574 BILHÕES (DEZEMBRO/2023)
- R$ 459 BILHÕES (DEZEMBRO/2022)
 CRESCIMENTO: 25,1% 

PARTICIPAÇÃO NO PIB DE 2023
5,3%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 19,27 BILHÕES (DEZEMBRO/2023)
- R$ 20,36 BILHÕES (DEZEMBRO/2022)
RETRAÇÃO: 5,4% 

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
 - R$ 5,87 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2023)
 - R$ 4,64 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2022)
 CRESCIMENTO: 26,5%
Fontes: *) Banco Central do Brasil 
**) ABAC 

 O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES  

VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS) 

VENDAS SUPERAM 2 MILHÕES DE COTAS COM NEGÓCIOS ULTRAPASSANDO R$ 125 BILHÕES, DE JANEIRO A AGOSTO

 No mês de agosto, a comercialização de cotas dos grupos de consórcios de automotores, que inclui veículos leves, motocicletas e veículos pesados, aumentou em 1,4%, gerando alta de 10,7% no fechamento dos negócios, que superaram a marca dos R$ 125 bilhões.

acumulado de consorciados contemplados avançou 4,0%, enquanto os correspondentes créditos liberados cresceram 18,4%, cujo montante alcançou quase R$ 50 bilhões, potencialmente injetados no mercado consumidor dos segmentos analisados. 

Os créditos concedidos pelo Sistema de Consórcios no total liberado entre financiamentos, leasing e consórcios ao setor automotivo, divulgado pelo Banco Central do Brasil, apresentou retração de 2,2 pontos percentuais, de 24,3% para 22,1%, de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. 

Dos 8,56 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 54,9% pertenciam aos grupos de veículos leves, 35,4% nos de motocicletas e 9,7% em veículos pesados.


PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 8,56 MILHÕES (AGOSTO/2024)
- 7,88 MILHÕES (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 8,6%

VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 2,22 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 2,19 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 1,4%

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 125,40 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 113,24 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 10,7%  

CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 994,04 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 955,41 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 4,0%  

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 49,90 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 42,14 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 18,4%

PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
22,1% (JAN-JUL/2024) - R$ 43,16 BILHÕES SOBRE R$ 195,12 BILHÕES
24,3% (JAN-JUL/2023) - R$ 36,34 BILHÕES SOBRE R$ 149,63 BILHÕES
Fontes: 
 *) Banco Central do Brasil 
**) ABAC 

 VEÍCULOS LEVES (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)  

NEGÓCIOS COM ADESÕES ATINGIU QUASE R$ 80 BILHÕES, NOS OITO MESES

Maior setor do Sistema de Consórcios em número de participantes ativos, o consórcio de veículos leves aproximou-se da marca de cinco milhões de consorciados. Com o aumento do tíquete médio mensal em 8,4%, os negócios realizados ficaram próximos dos R$ 80 bilhões. O destaque do ano foi o recorde mensal de adesões em agosto com 164,78 mil vendas de cotas.

Neste setor, que inclui automóveis, camionetas e utilitários, houve também crescimento nos indicadores de vendas acumuladas de cotas, consorciados contemplados e créditos concedidos.


Das quase 450 mil contemplações de consorciados em veículos leves, houve liberações de créditos que, quando injetados potencialmente no mercado nacional, propiciaram 34,4% de participação nas comercializações internas, cujo total chegou a 1,30 milhão de unidades, portanto, um veículo a cada três vendidos, considerada a divulgação da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 4,70 MILHÕES (AGOSTO/2024)
- 4,39 MILHÕES (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 7,1% 

VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 1,18 MILHÃO (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 1,11 MILHÃO (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 6,3% 

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 78,95 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 66,67 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 18,4% 

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 63,06 MIL (AGOSTO/2024)
- R$ 58,18 MIL (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 8,4% 

CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 448,80 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 424,59 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 5,7% 

* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.  

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 29,94 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 25,62 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 16,9% 

MOTOCICLETAS

VENDAS DE COTAS CRESCEM E NEGÓCIOS FECHAM COM QUASE R$ 17 BI NOS OITO MESES DESTE ANO

As vendas de cotas, tíquete mensal médio e negócios concretizados apresentaram crescimento de janeiro a agosto. Foram registrados aumentos também nos indicadores de contemplações e de créditos concedidos no período.

No oitavo mês do ano, o consórcio de motocicletas e motonetas, segundo maior setor em volume de participantes ativos, ultrapassou três milhões de consorciados, ao crescer 10,2% sobre 2023.


As quase 490 mil contemplações, de janeiro a agosto, corresponderam a potencial aquisição de 44,8% de motos no mercado interno, que totalizou 1,09 milhão de unidades comercializadas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual equivale a uma moto a cada duas vendidas no país. 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 3,02 MILHÕES (AGOSTO/2024)
- 2,74 MILHÕES (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 10,2%

VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 878,54 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 868,82 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 1,1%

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 16,93 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 15,52 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 9,1%

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 19,39 MIL (AGOSTO/2024)
- R$ 18,09 MIL (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 7,2%

CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 488,03 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 478,52 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 2,0%

* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.  

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 9,39 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 8,55 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 9,8% 

VEÍCULOS PESADOS (CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)

CONSÓRCIOS INJETARAM POTENCIALMENTE MAIS DE R$ 10 BILHÕES NOS DIVERSOS SEGMENTOS ONDE ESTÁ PRESENTE, DE JANEIRO A AGOSTO

De janeiro a agosto, os grupos de consórcios de veículos pesados, que reúnem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, anotaram bons resultados em quatro de seis indicadores: participantes ativos, tíquete médio mensal, contemplações e créditos concedidos. O destaque do ano foi o recorde mensal de adesões em agosto com as vendas de 28,11 mil cotas.

Apesar da retração no acumulado de vendas de cotas e nos negócios realizados, principalmente decorrentes de problemas climáticos, estiagem e inundações, ocorridos em vários estados do país, observou-se um grande avanço do tíquete médio mensal, quase 40% acima do apontado no ano passado. 

Face às recuperações ocorridas em diversos segmentos da cadeia produtiva, que utilizam caminhões, máquinas agrícolas e implementos agrícolas e rodoviários, a expectativa é de melhoria nas performances dos indicadores até o final do ano. A expectativa maior recai sobre as atividades do agronegócio que vêm conquistando gradual retomada, respondendo por um terço do geral do segmento de veículos pesados.


As mais de 38 mil contemplações exclusivas de caminhões, acumuladas nos oito meses, corresponderam a potencial compra de 32,9% do mercado interno, que totalizou 115,98 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual equivaleu a um caminhão a cada três comercializados no país.  

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 830,99 MIL (AGOSTO/2024)
- 754,01 MIL (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 10,2% 

VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 161,57 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 213,82 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
RETRAÇÃO: 24,4% 

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 29,51 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 31,05 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
RETRAÇÃO: 5,0% 

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 191,60 MIL (AGOSTO/2024)
- R$ 137,23 MIL (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 39,6% 

CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 57,20 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 52,30 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 9,4% 

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 10,57 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$   7,97 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 32,6%  

IMÓVEIS

VENDAS EXPLODEM E GERAM CRESCIMENTO NOS NEGÓCIOS, APOIADOS EM ALTA DO TÍQUETE MÉDIO, COM CONSEQUENTE AUMENTO DE PARTICIPANTES ATIVOS, EM OITO MESES
 

O consórcio de imóveis, a opção mais simples e econômica para realização do sonho da casa própria, terceiro lugar em número de consorciados ativos do Sistema, apresentou grande procura no mês de agosto, registrando recorde de adesões nos últimos vinte anos, com vendas superiores a 145 mil cotas. 

A modalidade tem mostrado resultados crescentes, sinalizados pelos indicadores setoriais durante os oito primeiros meses deste ano. Em agosto, por exemplo, o tíquete médio mensal atingiu R$ 220 mil, com mais de 26% de alta neste ano em relação ao passado. 

Ao aproximar-se dos dois milhões de consorciados ativos, o consórcio de imóveis tem tido sucessivos crescimentos em relação a 2023. Entre outras características exclusivas, o consórcio de imóveis tem despertado interesse de investidores econômicos cujo objetivo principal tem sido a formação ou a ampliação patrimonial com objetivo de auferir rendimentos extras.


Os 65,25 mil consorciados contemplados, de janeiro a julho deste ano, proporcionaram potencial injeção financeira de R$ 12,14 bilhões no mercado imobiliário. Houve potencial participação de 17,8% da modalidade no total de 367,45 mil imóveis financiados no período, incluindo os consórcios, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). 

UTILIZAÇÃO DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS –  JANEIRO A AGOSTO 

Nos meses de janeiro a agosto, a utilização dos saldos nas contas do FGTS pelos consorciados-trabalhadores acumulou 2.483 participantes dos grupos de consórcios de imóveis. Houve usos para aquisições de imóveis prontos, amortizações de saldos devedores, aquisições de imóveis em construção e liquidações de saldos devedores.


PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS
(CONSORCIADOS)

- 1,97 MILHÃO (AGOSTO/2024)
- 1,59 MILHÃO (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 23,9%                

VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 648,25 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 507,05 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 27,8%

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 125,27 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$   92,47 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 35,5% 

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 220,12 MIL (AGOSTO/2024)
- R$ 174,52 MIL (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 26,1% 

CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 70,33 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 67,20 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 4,7% 

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 13,26 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 12,23 BILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 8,4% 

ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS

NEGÓCIOS SUPERAM R$ 550 MILHÕES AO REGISTRAR CRESCIMENTO DE 75,5%, DE JANEIRO A AGOSTO
 

O consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis registrou intensa movimentação nos oito meses do ano, apoiada pela grande comercialização de cotas verificada principalmente em agosto. Foram mais de 24 mil adesões, em somente 22 dias úteis, um recorde no ano de novos consorciados, cujo foco principal foram os telefones celulares. 

Houve crescimento de 35,4% no acumulado de vendas de cotas, que, sustentadas pelo aumento de 10,8% do tíquete mensal médio de agosto, provocou alta nos negócios realizados ao assinalar um total maior que R$ 550 milhões, anotando 75,5% de avanço.  

Enquanto os acumulados de consorciados contemplados e dos créditos concedidos apresentaram elevações, o total de participantes ativos apontou estabilidade.


PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 270,06 MIL (AGOSTO/2024)
- 272,33 MIL (AGOSTO/2023)
ESTÁVEL

VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 79,36 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 58,60 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 35,4% 

 VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 551,49 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 314,27 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 75,5% 

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 6,96 MIL (AGOSTO/2024)
- R$ 6,28 MIL (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 10,8% 

CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 38,89 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 37,10 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 4,8%  

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)

- R$ 272,63 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 223,61 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 21,9% 

SERVIÇOS
NEGÓCIOS CRESCEM 22%, APOIADOS NOS AUMENTOS DAS ADESÕES E DO TÍQUETE MÉDIO MENSAL DE AGOSTO, NOS OITO MESES

O consórcio de serviços tem em suas principais características e peculiaridades a flexibilidade e a diversidade de utilização dos créditos liberados por ocasião das contemplações. Ao injetar potencialmente no mercado pouco mais de R$ 400 milhões, contemplou pouco mais de 24 mil consorciados. 

No período compreendido de janeiro a agosto, o total de créditos concedidos foram potencialmente investido, por exemplo, em reformas residenciais, saúde e estética, turismo, educação, fertilização em vitro, entre outros. 

No período, além do avanço verificado no tíquete médio mensal, houve também alta na comercialização de cotas com consequente crescimento dos negócios. Paralelamente, participantes ativos, contemplações e créditos concedidos apresentaram retrações.


Ao entrar no consórcio de serviços, os participantes podem realizar seus objetivos desfrutando de vantagens como prazos mais longos, baixa taxa mensal de administração com consequente custo final menor, manutenção do poder de compra, isenção de IOF, bem como parcelas mensais acessíveis aos orçamentos individuais, familiares ou, até mesmo, empresariais. 

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 138,69 MIL (AGOSTO/2024)
- 200,86 MIL (AGOSTO/2023)
RETRAÇÃO: 31,0% 

VENDAS DE COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 35,16 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 32,71 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
C
RESCIMENTO: 7,5% 

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 596,95 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 489,45 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 22,0%  

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 16,41 MIL (AGOSTO/2024)
- R$ 15,00 MIL (AGOSTO/2023)
CRESCIMENTO: 9,4% 

CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 24,29 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- 33,03 MIL (JANEIRO-AGOSTO/2023)
RETRAÇÃO: 26,5%  

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)

- R$ 408,43 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2024)
- R$ 489,74 MILHÕES (JANEIRO-AGOSTO/2023)
RETRAÇÃO: 16,6% 

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A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios proporciona 

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A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios coloca à disposição o 

Guia Consórcios de A a Z.

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