28/04/2022
Matéria de abril 2022 - Dados março de 2022
AS JANELAS DE OPORTUNIDADES CRESCEM PARA O CONSÓRCIO DE SERVIÇOS
Os serviços participam com cerca de 70% no PIB brasileiro. Após retração de 7,8% em 2020, o setor cresceu em volume 10,9% no ano passado, sem considerar a inflação. Segundo o IBGE, é a maior taxa registrada desde o acompanhamento da série histórica que teve início em 2012.
Os serviços, que em sua maioria, demandam contatos pessoais e foram restringidos durante a pandemia, têm agora um amplo espaço para crescimento com o avanço da vacinação, abrindo uma janela de oportunidades para o Sistema de Consórcios.
Como autofinanciamento, "o consórcio de serviços tem tido presença crescente em vários tipos de usos, em especial no mercado imobiliário como solução simples, planejada e econômica para quem deseja reformar, ampliar, refazer ou instalar algum sistema no imóvel", esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
"Dos R$ 412,0 bilhões de ativos administrados pelo Sistema de Consórcios, que representaram 4,7% do PIB de R$ 8,7 trilhões em 2021", R$ 2,4 bilhões são do segmento de serviços afirma Luiz Antonio Barbagallo, economista da entidade. "Se considerarmos somente o valor do PIB do setor de serviços naquele ano, que soma R$ 5,2 trilhões, temos uma participação de 0,046% do consórcio nesse segmento. Rossi adiciona que "com apenas 13 anos de existência no Sistema trata-se de uma participação relativamente significativa.".
Pesquisa realizada no mês de março deste ano pela assessoria econômica da ABAC mostrou que 75,0% das utilizações dos créditos de serviços foram voltados para pequenas reformas, 1,6% para saúde e estética, 1,6% para turismo, 0,5% para educação e 0,41% para festas e eventos.
"Muitos planos foram adiados durante o período de lockdown", afirma Rossi, "como, por exemplo, casamentos e suas festas, viagens, cursos no exterior, cirurgias plásticas e até as pequenas reformas", detalha.
Com a natural redução da pandemia, a demanda reprimida deverá dar lugar à efetiva concretização dos sonhos. Aquele consumidor que age de forma planejada e com os pés no chão, terá no Sistema de Consórcios um grande aliado. Como observado na pesquisa encomendada pela ABAC junto à empresa Kantar, o consumidor do consórcio de serviços, quando tem um sonho em mente, gosta de traçar metas claras para alcançá-lo", repete o economista.
Nesta pesquisa, identificou-se ainda que os objetivos de longo prazo e a não urgência são claros, além de que há um forte componente emocional envolvido, sensação de poder, conquistas e sonhos. Entre as declarações colhidas notaram-se: "Não era algo urgente, eu vi que podia adiar, esperar. O consórcio torna-se um compromisso, uma forma de conseguir algo"; ou "Eu não tenho pressa, e até prefiro pegar depois que estiver tudo quitado", que reforçam as conclusões.
"Todos esses aspectos justificam que, de tímidas 3,5 mil cotas ativas em 2009, o segmento de serviços passou a ter mais de 190 mil, em março de 2022", uma grande evolução em apenas pouco mais de uma década", finaliza Rossi.
CONSÓRCIOS MANTÉM RITMO DE CRESCIMENTO E REGISTRAM AUMENTOS DE 12,0% NAS VENDAS DE COTAS E DE 15,3% NOS NEGÓCIOS NO FECHAMENTO DO PRIMEIRO TRIMESTRE
Consumidor opta pelo Sistema de Consórcios e gera alta de 7,7% no total recorde de 8,54 milhões de participantes ativos em março
Por ocasião do encerramento do primeiro trimestre de 2022, o Sistema de Consórcios, que este ano está completando 60 anos, registrou aumento de 12,0% no total de vendas de novas cotas, saltando de 791,43 mil em 2021 para 886,34 mil no acumulado de janeiro, fevereiro e março.
Também os negócios, resultantes dessa somatória, atingiram R$ 55,24 bilhões naqueles três meses, 15,3% maior que o anotado no mesmo período no ano passado, quando chegou a R$ 47,93 bilhões.
Depois de bater recorde histórico de participantes ativos em fevereiro último, ao cravar 8,51 milhões, o Sistema de Consórcios superou a marca em março, assinalando um novo e inédito total: 8,54 milhões. Este volume mostrou alta de 7,7% sobre 7,93 milhões obtidos no mesmo mês de 2021.
O tíquete médio de março acompanhou os aumentos dos demais indicadores, elevando-se em 7,0%, subindo de R$ 60,13 mil, daquele mês em 2021, para os atuais R$ 64,34 mil.
No acumulado de contemplações do trimestre, houve avanço de 16,0%, evoluindo de 310,40 mil do ano passado para 360,16 mil totalizados este ano. Os correspondentes créditos disponibilizados, relativos ao acumulado de janeiro, fevereiro e março, também apresentaram crescimento, com R$ 15,87 bilhões, 10,5% acima dos R$ 14,36 bilhões anteriores.
"Passados três meses de 2022, as prévias projeções para um crescimento conservador do Sistema de Consórcios vêm se confirmando e retratam a continuidade das boas performances verificadas em 2021", justifica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. "Ao superar a maior marca anotada em fevereiro último, chegou a inéditos 8,54 milhões de participantes ativos em março, com quase 900 mil novas cotas comercializadas, ratificando o comportamento de escolha do consumidor pelo planejamento de suas finanças pessoais, tendo como base a essência da educação financeira", complementa.
Desde 1962, quando foi criado, o Sistema de Consórcios vem consolidando sua participação no desenvolvimento da economia brasileira com significativas contribuições, diretas e indiretas, nos crescimentos dos segmentos industrial, comercial e de prestação de serviços.
Na análise das potenciais participações das contemplações trimestrais nas vendas realizadas nos mercados internos, observou-se que houve um a cada dois automóveis via consórcio. Também em alta, notou-se que a comercialização de motocicletas obteve potencial influência com mais de uma a cada duas originadas por créditos concedidos a consorciados contemplados.
Entre os veículos pesados, o consórcio mostrou sua importância ao proporcionar, de forma econômica e planejada, a renovação ou ampliação da frota de caminhões, máquinas agrícolas e implementos rodoviários e agrícolas. Potencialmente, um a cada três caminhões negociados no mercado interno foram adquiridos pela modalidade. O agronegócio, fundamental para a economia, também pôde usufruir das vantagens do Sistema para a aquisição de máquinas e equipamentos.
"Mês após mês, constata-se maior presença do consumidor nos consórcios, escolhido em suas decisões financeiras", diz Rossi. "Não importa o objetivo. Pode ser pessoal, familiar, profissional e até empresarial, ele, consumidor, tem analisado e planejado mais para comprar bens ou contratar serviços. Em muitas oportunidades, tem optado por aderir ao Sistema de Consórcios, considerando-o como forma simples e econômica de concretizar a médio e longo prazos suas metas", conclui.
Ainda para estes três primeiros meses, o presidente executivo da ABAC acrescentou que "a nova postura do consumidor evidencia maior conhecimento sobre educação financeira e sua aplicação no dia a dia, especialmente ao assumir novos compromissos".
Importante destacar que a economia em 2022 deverá ter um ano com influências de eleições estaduais e federais, preparativos para a copa do mundo e dificuldades globalizadas causadas pela guerra no leste europeu. Rossi interpreta esses fatores ao comentar suas expectativas: para que "haja um bom desempenho do Sistema de Consórcios, será preciso que o consumidor siga com consciência e responsabilidade quando adquirir bens ou contratar serviços, ao ponderar e planejar o futuro, avaliando o consórcio na escolha".
Os indicadores trimestrais legitimam a importância da modalidade na economia brasileira. Na estimativa dos créditos concedidos e potencialmente injetados nos mercados automotivo e imobiliário, observou-se que o segmento marcou 42,2% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No setor motociclístico, houve 60,2% de possível participação, enquanto no de veículos pesados, a relação para os caminhões foi de 34,1%.
No acumulado de janeiro e fevereiro do segmento imobiliário, as contemplações representaram potenciais 12,8% de participação no total de imóveis financiados, incluindo os consórcios.
Do total de vendas de cotas do trimestre, 886,34 mil de adesões, a distribuição setorial ficou assim: 351,79 mil de veículos leves; 284,29 mil de motocicletas; 136,17 mil de imóveis; 53,41 mil de veículos pesados, 45,22 mil de eletroeletrônicos; e 15,47 mil de serviços.
O bom desempenho no período propiciou soma de negócios de R$ 55,24 bilhões, equivalente a alta de 15,3% comparados a dos mesmos meses do ano passado, quando chegou a R$ 47,93 bilhões.
Nos atuais 8,54 milhões de consorciados ativos, o mecanismo registrou alta de 85,3% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; 23,4% nos veículos pesados; 16,4% nos imóveis; 5,9% nas motocicletas; e 2,9% nos veículos leves. O único setor com retração foi serviços com -2,1%.
Nas vendas de novas cotas comercializadas nos três meses do ano, nos últimos dez (2013 a 2022), verifica-se que, neste ano, com 886,34 mil de adesões, foi a mais alta da década.
O volume de 360,16 mil consorciados contemplados acumulados neste ano foi o maior dos últimos dez, sinalizando a potencial contribuição da modalidade à economia nacional.
No acumulado de consorciados contemplados no primeiro trimestre - 360,16 mil -, estão inclusas 162,99 mil cotas de motocicletas; 137,40 mil de veículos leves; 21,72 mil de imóveis; 13,62 mil de veículos pesados; 12,33 mil de eletroeletrônicos e 12,09 mil de serviços.
No terceiro balanço do ano, o Sistema de Consórcios atingiu 8,54 milhões de participantes ativos, o mais alto registrado nos 60 anos de história, divididos em 80,8% para o setor de veículos automotores, 14,4% para os de imóveis, 2,5% nos de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e 2,4% nos de serviços.
MOMENTO E PERSPECTIVAS
O momento econômico brasileiro vem anotando recuperação de acordo com recente relatório do FMI, que também projetou avanços para o PIB em 2022. O cenário resumiu o crescimento das exportações, iniciado pela retomada da indústria de transformação, apesar da inflação crescente; taxa de juros ascendente, pequena reação nos empregos, oscilações do dólar, além de despesas com energia, combustíveis e, por consequência, nos alimentos.
Observou também que algumas famílias, mais vulneráveis, tiveram ligeiro aumento da renda e consumiram mais alimentos, material de limpeza e produtos de higiene pessoal. O auxílio emergencial e a permissão do saque emergencial do FGTS responderam pela recomposição de parte das perdas de renda dessa população com a pandemia. Enquanto outras famílias com renda maior aumentaram a poupança, possibilitando traçar planos de aquisições e investimentos, bem como melhorar a qualidade de vida. "Ainda convivendo com turbulências, o consumidor tem se apoiado no Sistema para melhor solução de suas decisões financeiras, demonstrando amadurecimento e visão de futuro", finaliza Rossi.
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
Resumo geral e setorial das vendas de novas cotas
O Sistema de Consórcios manteve no acumulado de janeiro, fevereiro e março a cadência de bons resultados conquistados no ano passado. Os destaques estiveram nas adesões, que com evolução de 12,0%, ao lado da alta do tíquete médio de março, contribuíram para o crescimento de 15,3% no volume de negócios.
Dos seis indicadores, cinco registraram crescimento nas comercializações: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 227,2%; veículos pesados, com 91,3%; imóveis, com 20,9%; e motocicletas, com 7,4%. Enquanto veículos leves esteve estável, serviços retraiu-se em 21,5%.
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 8,54 MILHÕES (MARÇO/2022)
- 7,93 MILHÕES (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 7,7%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 886,34 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 791,43 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 12,0%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 55,24 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 47,93 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 15,3%
TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 64,34 MIL (MARÇO/2022)
- R$ 60,13 MIL (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 7,0%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 360,16 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 310,40 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 16,0%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 15,87 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 14,36 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 10,5%
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 412 BILHÕES (DEZEMBRO/2021)
- R$ 289 BILHÕES (DEZEMBRO/2020)
CRESCIMENTO: 42,6%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 21,58 BILHÕES (DEZEMBRO/2021)
- R$ 18,58 BILHÕES (DEZEMBRO/2020)
CRESCIMENTO: 16,1%
PARTICIPAÇÃO NO PIB DE 2021
4,7%
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 4,11 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2021)
- R$ 3,26 BILHÕES (JANEIRO-DEZEMBRO/2020)
CRESCIMENTO: 26,1%
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS)
TRIMESTRE APONTA CRESCIMENTO DOS CONSÓRCIOS EM SEUS INDICADORES
O volume de negócios nos consórcios de automotores, incluindo veículos leves, motocicletas e veículos pesados, registrou alta de 18,5% no fechamento do primeiro trimestre. O aumento foi provocado pelo avanço de 6,9% nas adesões.
A disponibilização de créditos ampliou-se em 14,4%, potencialmente injetados no mercado interno do setor automotivo, consequência do acumulado de contemplações que anotou 14,3% de alta.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 6,90 MILHÕES (MARÇO/2022)
- 6,56 MILHÕES (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 5,2%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 689,48 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 645,25 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 6,9%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 31,39 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 26,49 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 18,5%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 314,01 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 274,66 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 14,3%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 11,90 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 10,40 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 14,4%
PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
24,6% (JANEIRO/2022 - R$ 4,50 BILHÕES SOBRE R$ 18,28 BILHÕES)
23,1% (JANEIRO/2021 - R$ 3,77 BILHÕES SOBRE R$ 16,32 BILHÕES)
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
VEÍCULOS LEVES NOVOS (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)
CRÉDITOS CONCEDIDOS NAS CONTEMPLAÇÕES AVANÇAM 10,6%, NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Classificado com maior volume de consorciados ativos no setor do Sistema de Consórcios, veículos leves, que inclui automóveis, utilitários e camionetas, apresentaram estabilidade nas adesões no trimestre. Paralelamente, os créditos comercializados no período mostraram alta de 4,8%, considerando o mesmo aumento do percentual do tíquete médio, em março.
Houve ainda evoluções nos participantes ativos, contemplações e nos créditos concedidos.
As mais de 137 mil contemplações de veículos leves, potencialmente injetadas no mercado nacional, propiciaram 42,2% de participação nas vendas internas, que somaram 325,57 mil. Portanto, um veículo a cada dois vendidos, considerada a divulgação da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 4,00 MILHÕES (MARÇO/2022)
- 3,89 MILHÕES (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 2,8%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 351,79 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 352,57 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
ESTÁVEL
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 18,05 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 17,20 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 4,9%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 53,18 MIL (MARÇO/2022)
- R$ 50,73 MIL (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 4,8%
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 137,40 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 130,74 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 5,1%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 7,01 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 6,34 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 10,6%
MOTOCICLETAS
NEGÓCIOS CRESCEM 16,5% COM ADESÕES AUMENTANDO 7,4% NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os grupos de consórcios de motocicletas, classificado como o segundo maior em participantes ativos, anotaram aumentos em todos os indicadores. Os principais destaques foram os acumulados de contemplações e os créditos disponibilizados, que avançaram 22,5% e 33,0%, respectivamente.
As vendas de novas cotas, levando em conta a alta de 7,7% do tíquete médio de março, aumentaram 7,4% no acumulado dos três meses deste ano e 16,5% nos negócios realizados.
As quase 163 mil contemplações, totalizadas nos meses de janeiro, fevereiro e março, corresponderam a potencial compra de 60,2% do total verificado no mercado interno, que atingiu 270,83 mil unidades comercializadas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual correspondeu a pouco mais de uma moto a cada duas vendidas no país.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,41 MILHÕES (MARÇO/2022)
- 2,28 MILHÕES (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 5,7%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 284,29 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 264,75 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 7,4%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 4,44 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 3,81 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 16,5%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 15,75 MIL (MARÇO/2022)
- R$ 14,62 MIL (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 7,7%
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 162,99 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 133,08 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 22,5%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 2,54 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 1,91 BILHÃO (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 33,0%
VEÍCULOS PESADOS (CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
VENDAS DE NOVAS COTAS AUMENTAM MAIS DE 90%, ENQUANTO NEGÓCIOS AVANÇAM ACIMA DE 62%, NOS TRÊS PRIMEIROS MESES DO ANO
Nos meses de janeiro, fevereiro e março, os consórcios de veículos pesados, que reúnem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, seguiram avançando em diversos indicadores. Presentes no transporte rodoviário de cargas e de passageiros, além do agronegócio, registraram alta de 91,2% nas vendas de novas cotas. Também os negócios cresceram 62,6%, apesar da redução de 18,9% observada no tíquete médio mensal.
Os demais indicadores setoriais - participantes ativos, acumulados de contemplações e de créditos concedidos - também apresentaram progressos.
As 9,08 mil contemplações só de caminhões, anotadas em janeiro, fevereiro e março, corresponderam a potencial compra de 34,1% do mercado interno, que totalizou 26,61 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Aquele percentual equivaleu a um caminhão a cada três comercializados no país.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 487,59 MIL (MARÇO/2022)
- 395,12 MIL (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 23,4%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 53,41 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 27,93 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 91,2%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 8,91 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 5,48 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 62,6%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 147,92 MIL (MARÇO/2022)
- R$ 182,29 MIL (MARÇO/2021)
RETRAÇÃO: 18,9%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 13,62 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 10,84 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 25,7%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 2,34 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 2,14 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 9,3%
IMÓVEIS
ADESÕES AVANÇAM E NEGÓCIOS CRESCEM NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2022
Nos grupos de consórcios de imóveis, onde o principal objetivo do participante tem sido conquistar a casa própria, houve 20,9% de aumento no acumulado de vendas de novas cotas. Houve também 10,5% de alta nos negócios realizados no primeiro trimestre deste ano.
No total de consorciados ativos, observou-se crescimento de 16,0%. O tíquete médio de março apontou retração de 13,7%, que não influiu nos resultados das adesões.
Também o acumulado de contemplações avançou 5,8%, situação diversa do volume de créditos concedidos que apresentou retração de 3,1%.
As 16,55 mil contemplações, registradas nos dois primeiros meses do ano, ratificaram o interesse dos consorciados com possível injeção financeira acima de R$ 2,83 bilhões. Com dados daquele bimestre, houve potencial participação de 12,8% da modalidade no total de 128,96 mil imóveis financiados no período, incluindo os consórcios, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
UTILIZAÇÃO DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS - JANEIRO-FEVEREIRO-MARÇO
Em três meses de 2022, 847 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, totalizando pouco mais de R$ 41,61 milhões, de acordo com o Gepas/Caixa.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 1,23 MILHÃO (MARÇO/2022)
- 1,06 MILHÃO (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 16,0%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 136,17 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 112,67 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 20,9%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 23,32 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 21,11 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 10,5%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 171,33 MIL (MARÇO/2022)
- R$ 198,49 MIL (MARÇO/2021)
RETRAÇÃO: 13,7%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 21,72 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 20,52 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 5,8%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 3,72 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 3,84 BILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
RETRAÇÃO: 3,2%
SERVIÇOS
CRÉDITOS CONCEDIDOS AVANÇAM MAIS DE 114% E POSSIBILITAM CONCRETIZAÇÃO DE OBJETIVOS DOS CONSORCIADOS PARTICIPANTES, NO TRIMESTRE
Ao crescer mais de 114% em créditos concedidos, o consórcio de serviços sinalizou o grande interesse dos consorciados em concretizar seus objetivos, no primeiro trimestre. Potencialmente, foram injetados acima de R$ 165 milhões no mercado consumidor, consideradas as características de flexibilidade e diversidade na utilização dos créditos, por ocasião da contemplação. Houve alta ainda no acumulado trimestral de contemplações e no tíquete médio de março.
A realização de objetivos pelos consumidores evidencia as vantagens e diferenciais do mecanismo como prazos mais longos oferecidos, baixa taxa mensal de administração com consequente custo final menor, manutenção do poder de compra e às parcelas mensais acessíveis aos orçamentos pessoais, profissionais, familiares ou, até mesmo, empresariais.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 189,78 MIL (MARÇO/2022)
- 193,76 MIL (MARÇO/2021)
RETRAÇÃO: 2,4%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 15,47 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 19,70 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
RETRAÇÃO: 21,5%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 214,89 MILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 237,06 MILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
RETRAÇÃO: 9,4%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 12,49 MIL (MARÇO/2022)
- R$ 10,66 MIL (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 17,2%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 12,09 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 9,85 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 22,7%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 165,23 MILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 77,09 MILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 114,3%
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
ADESÕES E NEGÓCIOS CRESCEM MAIS DE 200% NOS TRÊS PRIMEIROS MESES DO ANO
No primeiro trimestre, os consórcios de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis registraram aumento de 210,5% nos negócios realizados, resultado do avanço de 227,2% nas adesões, mesmo com a retração de 44,8% do tíquete médio de março.
Houve ainda crescimento nos acumulados de consorciados contemplados e nos de créditos disponibilizados, bem como no total de participantes ativos, projetando uma recuperação futura.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 216,20 MIL (MARÇO/2022)
- 116,68 MIL (MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 85,3%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 45,22 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 13,82 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 227,2%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 315,52 MILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 101,70 MILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 210,3%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 4,60 MIL (MARÇO/2022)
- R$ 8,34 MIL (MARÇO/2021)
RETRAÇÃO: 44,8%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 12,33 MIL (JANEIRO-MARÇO/2022)
- 5,37 MIL (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 129,6%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 87,07 MILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2022)
- R$ 38,58 MILHÕES (JANEIRO-MARÇO/2021)
CRESCIMENTO: 125,7%
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A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios oferece o Programa de Certificação ABAC, destinado aos profissionais de vendas e representantes de administradoras de consórcios, sejam associadas ou não à entidade de classe. Trata-se da primeira certificação exclusiva do Sistema de Consórcios, o PCA10.
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